sábado, 07 de junho, 2025
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O ator James Woods chorou na TV ao vivo ao descrever como sua propriedade em Pacific Palisades foi arrasada.
A atriz e socialite Paris Hilton e o ator e escritor Billy Crystal estão entre as celebridades que perderam suas casas nos incêndios florestais que estão atingindo Los Angeles.
Mais de mil construções foram destruídas por seis incêndios diferentes dentro e ao redor da cidade, que é repleta de mansões de estrelas de cinema.
Algumas das piores devastações aconteceram no bairro luxuoso e residencial de Pacific Palisades, onde mais de 15 mil acres foram afetados. Uma parte do bairro foi reduzida a cinzas.
O ator James Woods diz que sua casa em Pacific Palisades desapareceu. — Foto: Getty Images via BBC
O ator James Woods, de filmes como Nixon e Cassino, chorou ao falar à rede CNN sobre a perda de sua propriedade em Pacific Palisades. "Um dia você está nadando na piscina e no dia seguinte tudo se foi", disse.
Ele chorou ao descrever como a sobrinha de oito anos de sua esposa ofereceu a eles seu cofrinho para ajudar a reconstruir sua casa.
O ator Billy Crystal disse, em nota, que ele e sua esposa, Janice, estavam "de coração partido" pela perda de sua casa em Pacific Palisades, onde moravam desde 1979.
O astro de Harry e Sally: Feitos um para o Outro disse em uma declaração: "Criamos nossos filhos e netos aqui.
Cada centímetro da nossa casa estava cheio de amor. Lindas memórias que não podem ser tiradas".
"Estamos de coração partido, é claro, mas com o amor de nossos filhos e amigos, vamos superar isso."
A atriz Jamie Lee Curtis também foi forçada a evacuar. Ela escreveu no Instagram: "Nosso amado bairro se foi. Nossa casa está segura. Muitos outros perderam tudo."
Mandy Moore, a cantora e atriz de This Is Us: Histórias de Família, disse aos seguidores no Instagram que havia fugido com seus filhos e animais de estimação do caminho de um incêndio que havia deixado seu bairro em Altadena "arrasado".
Jennifer Aniston, Bradley Cooper, Tom Hanks, Reese Witherspoon, Adam Sandler e Michael Keaton também têm casas em Pacific Palisades.
A imprensa noticiou que o casal de atores Adam Brody e Leighton Meester também teve sua mansão destruída pelos fogos.
A socialite Paris Hilton disse que perdeu sua casa em Malibu.
Ela disse em uma postagem no Instagram: "Sentar com minha família, assistir ao noticiário e ver nossa casa em Malibu queimar até o chão na TV ao vivo é algo que ninguém deveria ter que vivenciar".
"Esta casa é onde construímos tantas memórias preciosas... Meu coração e minhas orações estão com todas as famílias afetadas por esses incêndios."
Miles Teller, mais conhecido por seu papel em Top Gun: Maverick, e sua esposa, Keleigh Sperry, também teriam perdido sua casa em Pacific Palisades.
Postando no Instagram, Sperry compartilhou uma foto dos incêndios e um emoji de coração partido.
Ela pediu que as pessoas deixassem tigelas de água para os animais deixados para trás enquanto as pessoas evacuavam suas casas.
Outras estrelas forçadas a fugir de suas casas incluem o ator de Guerra nas Estrelas Mark Hamill e o ator de Schitt's Creek Eugene Levy.
Em uma publicação no Instagram, Hamill disse que o incêndio é "o mais horrível" desde 1993, quando 18 mil acres queimaram, destruindo 323 casas em Malibu.
Ele disse que já havia evacuado sua casa em Malibu quando "na última hora surgiram pequenos incêndios em ambos os lados da estrada".
Levy disse que viu uma fumaça "preta e intensa" no horizonte.
"Não consegui ver nenhuma chama, mas a fumaça era muito escura", ele disse ao Los Angeles Times.
O ator Cameron Mathison também compartilhou um vídeo de sua casa reduzida a ruínas. "Estamos seguros. Mas isso é o que sobrou da nossa linda casa", escreveu a estrela da novela americana General Hospital.
"Nossa casa, onde nossos filhos foram criados e onde eles queriam criar os seus um dia."
A lendária compositora Diane Warren, que compôs sucessos clássicos como If I Could Turn Back Time e I Don't Want to Miss a Thing, também perdeu sua casa.
Ela postou uma foto da orla perto de sua casa, dizendo que a propriedade que ela teve por quase três décadas se foi.
O ator Steve Guttenberg, conhecido por Loucademia de Polícia, ficou para ajudar a mover os carros para abrir caminho para os caminhões de bombeiros que chegavam.
Ele pediu aos moradores de Pacific Palisades que deixassem as chaves em seus carros abandonados para que pudessem ser movidos.
A escola Palisades Charter High School - usada no clássico de terror Carrie, A Estranha de 1976 - foi devastada.
Ex-alunos da escola incluem o diretor JJ Abrams, o músico Will.i.am e o ator Forest Whitaker.
Eventos com astros de Hollywood também foram cancelados.
As estreias dos filmes Imparável, Better Man - A História de Robbie Williams e Lobisomem foram canceladas, assim como a cerimônia ao vivo do Screen Actors Guild Awards.
O evento de indicações ao Oscar foi adiado do dia 17 para o dia 19 de janeiro.
As filmagens de programas baseados em Los Angeles, como Grey's Anatomy, Hacks e Jimmy Kimmel Live, foram pausadas.
O parque temático Universal Studios foi fechado durante o dia devido aos ventos extremos e perigo de incêndio.
Enquanto isso, um novo incêndio surgiu na quarta-feira à noite em Hollywood Hills, perto do famoso letreiro de Hollywood.
Aléx Viana
Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do...
14 de fevereiro de 2025
Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do mundo, com mais de 800 mil pessoas presas no sistema penitenciário.
A consequência desse punitivismo exacerbado está no crescente número de demandas judiciais nos Tribunais Superiores, para se ter uma ideia o STF julgou mais HCs nos últimos 15 anos do que nos 100 primeiros anos de sua existência. No ano 2000 o STF recebeu 970 HCs, já em 2023 recebeu 2.760. O STJ no ano 2000 recebeu 3.087, e, em 2023 recebeu 18.227 HCs. Portanto é inquestionável que a demanda dos Tribunais Superiores aumentou consideravelmente.
Esse aumento da demanda vem motivando muitas reclamações dos Ministros. Mas o problema não é a demanda em si, mas, sim, a causa dela. Não existe na nossa cultura jurídica uma cultura de respeito aos precedentes judiciais, vou além, não existe uma cultura de respeito a Constituição e ao Código de Processo Penal. Após 35 anos da promulgação da Constituição de 1988 ainda se discute nos Tribunais o direito da defesa ter o aos autos.
No Brasil os direitos e garantias fundamentais do ser humano não são respeitados, aqui se pratica uma prestação jurisdicional personalíssima, onde o juiz cria uma norma processual própria. Até as prerrogativas da advocacia são transgredidas todos os dias, inclusive pelo STF. Réu e Advogado são tratados como inimigos de Estado.
Mas qual a razão dessa cultura? Certamente a razão mais significativa é a aporofobia, o ódio do sistema em desfavor do pobre. É impossível visualizar os dados e não enxergar que a desigualdade social e a ignorância do povo são as maiores condicionantes da nossa situação atual.
A matéria penal mais tratada no âmbito jurisdicional é relacionada ao tráfico de drogas, nela podemos observar que somente 11,25% das prisões por tráfico advém de investigações prévias, 88,75% advém de prisão em flagrante, desse número 75% são realizados pela polícia militar, e, somente, 15,49% são realizados pela polícia civil. Em suma o sistema enxuga gelo através da polícia militar prendendo peão. (Sentenciando o tráfico: o papel dos juízes no grande encarceramento / Marcelo Semer. – 1.ed. – São Paulo : Trirant lo Blanch, 2019, p. 158/159)
Como o sistema penal mira somente o pobre, o que é inquestionável ao se observar os dados, vigora no país a ideia de que a vida do pobre não tem muito valor, é por isso que a regra em primeira e segunda instância é prender e deixar preso, é por isso que vigora a ideia de que os fins justificam os meios, em que os direitos e garantias fundamentais são relativizados em prol da punição.
É impossível não rememorar Victor Hugo em “O ÚLTIMO DIA DE UM CONDENADO”, que no prefácio se critica que a abolição da guilhotina ocorreu para salvar nobres, isto é, enquanto os guilhotinados eram pobres estava tudo bem: “Se a tivessem proposto, essa desejável abolição, não por conta de quatro ministros despencados das Tuileries em Vincennes, mas por conta do primeiro salteador vindo, por conta de um desses miseráveis que os senhores mal olham quando cruzam com eles na rua, a quem não dirigem a palavra, cujo convívio empoeirado evitam instintivamente, um desse miseráveis, cuja infância maltrapilha correu descalça por ruas lamacentas (...)”.
Assim, não há dúvida que estamos vivendo um choque entre a ideia classista e punitivista do andar de baixo e a ideia progressista do andar de cima. Enquanto o STJ e o STF não efetivamente solidificar a cultura de precedentes, vamos continuar nessa queda de braço, que as instâncias inferiores saem ganhando quando os ministros não deferem de plano a liminar, haja vista o tempo que leva o julgamento do mérito de um HC.
Bispo
No quinto domingo do Tempo Comum, a Diocese de Coxim viveu uma forte experiência vocacional. No Centro Emaús, local de retiro, formação e oração, aconteceu...
14 de fevereiro de 2025
No quinto domingo do Tempo Comum, a Diocese de Coxim viveu uma forte experiência vocacional. No Centro Emaús, local de retiro, formação e oração, aconteceu o Encontro Diocesano de Catequese, reunindo mais de 120 catequistas para um momento de aprendizado e preparação. Com alegria e fé, esses catequistas se fortaleceram espiritualmente para mais um ano de missão, especialmente no acompanhamento das crianças que iniciarão sua caminhada cristã.
Além desse encontro formativo, a diocese também celebrou vocações específicas ao ministério sacerdotal. Dois novos seminaristas, Matheus e Edgar, ingressaram no Seminário Propedêutico, em Dourados, dando o primeiro o concreto em sua caminhada de discernimento. Já o seminarista Paulo Henrique recebeu a ordem do leitorado, um grau da ordem menor, fortalecendo ainda mais seu compromisso com a Igreja. Com a graça de Deus, vemos as vocações florescerem em nossa diocese, um sinal da presença amorosa do Pai que continua a chamar operários para sua messe.
A palavra “vocação” vem do latim vocatio, onis, que significa chamada ou convite. A vocação é um dom da graça divina, que se manifesta de forma sutil em nossos corações, como um sussurro do Senhor. No entanto, essa chamada exige uma resposta, um “sim” generoso e consciente. Embora a vocação seja uma iniciativa de Deus, cabe a cada um acolhê-la e cultivá-la com oração e discernimento. Como nos ensina a Lumen Gentium, “a vocação de todos os fiéis é um chamado à santidade dentro da Igreja”.
Muitas vezes, reduzimos a vocação apenas ao chamado sacerdotal, mas a Igreja nos ensina que há diversas vocações, todas essenciais para a edificação do Reino de Deus. Além da vocação presbiteral, temos a vida consagrada, o matrimônio e até mesmo os diversos ministérios leigos, como o serviço catequético. Cada um, segundo seu carisma, é chamado a testemunhar Cristo no mundo, respondendo ao chamado divino com generosidade e fidelidade.
Diante dessa riqueza vocacional, somos convidados a rezar pelas vocações e a incentivar aqueles que sentem o chamado de Deus. Assim como Jesus disse a Simão Pedro: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca” (Lc 5,4), somos desafiados a confiar na vontade do Senhor e responder ao Seu chamado com coragem. E, para aqueles que hesitam, vale lembrar as palavras de Cristo: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens” (Lc 5,10).
Que possamos, como comunidade de fé, ser um solo fértil onde as vocações possam germinar e dar frutos. Que a graça do Espírito Santo fortaleça todos os que disseram “sim” ao chamado do Senhor, para que possam servir com amor e dedicação na missão que lhes foi confiada.
TV Divino, Pastoral da Comunicação da Catedral São José