sábado, 07 de junho, 2025
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Recém-saído da casa mais vigiada do Brasil, Davi celebra sua vitória no BBB 24 com uma revelação surpreendente sobre o momento em que sentiu que poderia ser o grande campeão.
Depois de 100 dias de confinamento, Davi finalmente teve a chance de se reunir com sua irmã, Raquel Brito, em seu quarto de hotel. A irmã não poupou elogios, expressando o quão amado Davi é e como sua vida mudou drasticamente. “Ele não imagina como virou reboliço, como foi o protagonista. Ele não sabe como a vida dele deu uma reviravolta do dia para noite e o quanto Deus foi generoso com a vida dele, tanto que hoje ele é o campeão do Big Brother 24”, disse Raquel, emocionada.
Sapato bonito demais
Davi só sentiu que poderia ser o campeão nos momentos que antecederam a final do programa. Ao receber sapatos novos para o dia decisivo ele começou a pensar que não enviariam um sapato tão bonito para uma ocasião normal. “Naquele momento tive 70% de certeza de que eu estava na frente. Mas jogo é jogo, a gente não sabe de nada daqui de fora. E foi nesse último momento agora que eu vim perceber que eu podia ter uma probabilidade maior de ser o campeão do BBB”, refletiu o campeão.
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O governo de Lula (PT) apresenta um desempenho...
3 de mar�o de 2025
O governo de Lula (PT) apresenta um desempenho superior ao de Jair Bolsonaro (PL) em áreas como educação e direitos humanos, segundo pesquisa da AtlasIntel em parceria com a CNN Brasil. O levantamento, realizado entre 24 e 27 de fevereiro com 2.595 entrevistados, aponta que em dez das dezoito áreas analisadas, Lula se destaca, incluindo educação, turismo e políticas sociais. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
Recentemente, Lula anunciou o pagamento da primeira parcela do programa Pé de Meia, que visa incentivar a permanência de alunos no ensino médio. A bolsa, no valor de R$ 1.000, foi paga na terça-feira, dia 25. Apesar dos avanços em educação, o governo Lula enfrenta críticas na área de segurança pública, onde obteve um desempenho inferior ao de Bolsonaro, conforme a pesquisa.
Além da segurança, outras áreas em que o governo Lula teve desempenho abaixo do antecessor incluem responsabilidade fiscal e controle de gastos, imposto e carga fiscal, e transportes. A segurança pública, em particular, é uma preocupação crescente entre os brasileiros, conforme ressaltado em uma pesquisa anterior da AtlasIntel/Bloomberg.
Por outro lado, em quatro áreas, os resultados foram considerados empate técnico, incluindo saúde e meio ambiente. A pesquisa reflete a percepção dos eleitores sobre as políticas e ações dos dois governos, destacando as áreas de maior e menor eficácia.
Aléx Viana
Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do...
14 de fevereiro de 2025
Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do mundo, com mais de 800 mil pessoas presas no sistema penitenciário.
A consequência desse punitivismo exacerbado está no crescente número de demandas judiciais nos Tribunais Superiores, para se ter uma ideia o STF julgou mais HCs nos últimos 15 anos do que nos 100 primeiros anos de sua existência. No ano 2000 o STF recebeu 970 HCs, já em 2023 recebeu 2.760. O STJ no ano 2000 recebeu 3.087, e, em 2023 recebeu 18.227 HCs. Portanto é inquestionável que a demanda dos Tribunais Superiores aumentou consideravelmente.
Esse aumento da demanda vem motivando muitas reclamações dos Ministros. Mas o problema não é a demanda em si, mas, sim, a causa dela. Não existe na nossa cultura jurídica uma cultura de respeito aos precedentes judiciais, vou além, não existe uma cultura de respeito a Constituição e ao Código de Processo Penal. Após 35 anos da promulgação da Constituição de 1988 ainda se discute nos Tribunais o direito da defesa ter o aos autos.
No Brasil os direitos e garantias fundamentais do ser humano não são respeitados, aqui se pratica uma prestação jurisdicional personalíssima, onde o juiz cria uma norma processual própria. Até as prerrogativas da advocacia são transgredidas todos os dias, inclusive pelo STF. Réu e Advogado são tratados como inimigos de Estado.
Mas qual a razão dessa cultura? Certamente a razão mais significativa é a aporofobia, o ódio do sistema em desfavor do pobre. É impossível visualizar os dados e não enxergar que a desigualdade social e a ignorância do povo são as maiores condicionantes da nossa situação atual.
A matéria penal mais tratada no âmbito jurisdicional é relacionada ao tráfico de drogas, nela podemos observar que somente 11,25% das prisões por tráfico advém de investigações prévias, 88,75% advém de prisão em flagrante, desse número 75% são realizados pela polícia militar, e, somente, 15,49% são realizados pela polícia civil. Em suma o sistema enxuga gelo através da polícia militar prendendo peão. (Sentenciando o tráfico: o papel dos juízes no grande encarceramento / Marcelo Semer. – 1.ed. – São Paulo : Trirant lo Blanch, 2019, p. 158/159)
Como o sistema penal mira somente o pobre, o que é inquestionável ao se observar os dados, vigora no país a ideia de que a vida do pobre não tem muito valor, é por isso que a regra em primeira e segunda instância é prender e deixar preso, é por isso que vigora a ideia de que os fins justificam os meios, em que os direitos e garantias fundamentais são relativizados em prol da punição.
É impossível não rememorar Victor Hugo em “O ÚLTIMO DIA DE UM CONDENADO”, que no prefácio se critica que a abolição da guilhotina ocorreu para salvar nobres, isto é, enquanto os guilhotinados eram pobres estava tudo bem: “Se a tivessem proposto, essa desejável abolição, não por conta de quatro ministros despencados das Tuileries em Vincennes, mas por conta do primeiro salteador vindo, por conta de um desses miseráveis que os senhores mal olham quando cruzam com eles na rua, a quem não dirigem a palavra, cujo convívio empoeirado evitam instintivamente, um desse miseráveis, cuja infância maltrapilha correu descalça por ruas lamacentas (...)”.
Assim, não há dúvida que estamos vivendo um choque entre a ideia classista e punitivista do andar de baixo e a ideia progressista do andar de cima. Enquanto o STJ e o STF não efetivamente solidificar a cultura de precedentes, vamos continuar nessa queda de braço, que as instâncias inferiores saem ganhando quando os ministros não deferem de plano a liminar, haja vista o tempo que leva o julgamento do mérito de um HC.