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Globo se pronuncia após cobrança de Solano sobre pagamentos 1d1f29

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5 de julho de 2024

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(Raphael Araujo)

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Mateus Solano, conhecido por seu papel de gêmeos em “Viver a Vida”, fez uma cobrança publicamente pagamento justos pelas reprises de novelas no canal VIVA, da TV Globo, que reexibirá a trama de 2009 a partir de 22 de julho, e o pronunciamento do ator deu o que falar nas redes sociais.
Em seu perfil nas redes sociais, o ator questionou os ganhos dos intérpretes com as reexibições: “Quanto será que o canal VIVA vai faturar? E nós, os intérpretes? Direito autoral não é favor”, comentou ele em postagem do canal.
Diante disso, a TV Globo se pronunciou após cobrança de Solano, e por meio de comunicado enviado ao OFuxico, garantiu que os pagamentos são efetuados da maneira correta, além de se portarem como defensores dos direitos autorais.
“A Globo efetua todos os pagamentos referentes aos direitos autorais e conexos devidos a autores, diretores e atores, em obras reexibidas na TV Globo ou exibidas nos canais pagos e no Globoplay, de acordo com os contratos celebrados com cada um, reconhecendo a importância da preservação dos direitos de propriedade intelectual, dos quais é uma grande defensora”, afirmou o texto, em suma.
Solano recebeu apoio de outros atores
A atitude de Solano recebeu apoio de outros atores. Tuca Andrada e Sérgio Marone também questionaram os valores pagos aos artistas, enfatizando a importância dos direitos autorais.
“Boa, Mateus! Post bom de ser compartilhado pelos coleguinhas de trampo”, disse Tuca Andrada, complementando com emojis de palmas.
“Novelão! Que também fez sucesso por causa dos atores. Viver a Vida. Quanto será que os atores vão ganhar com essa reexibição? Porque o canal Viva vai faturar bastante”, Sérgio Marone postou.
Mateus Solano e Paula Braun prestigiam Milhem Cortaz no teatro
Essa não é a primeira vez que atores manifestam descontentamento com os pagamentos. Em 2020, Maria Zilda e Elizângela relataram valores baixos recebidos pelas reprises, com Maria Zilda mencionando um pagamento de apenas R$ 237,40 pela reprise de “Selva de Pedra”.

Oscar 2025

Ainda Estou Aqui vence prêmio de Melhor Filme Internacional 4l30s

Filme Original Globoplay conquistou estatueta inédita na história do cinema brasileiro em cerimônia em Los Angeles, neste domingo

Ainda Estou Aqui vence prêmio de Melhor Filme Internacional

3 de mar�o de 2025

Ainda Estou Aqui vence prêmio de Melhor Filme Internacional

 

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Ainda Estou Aquiprimeiro Filme Original Globoplay, venceu o Oscar 2025 de Melhor Filme Internacional. A vitória é inédita para o Brasil, sendo a primeira estatueta para o país na categoria desde a edição inaugural da premiação, em 1929. O anúncio foi realizado na noite deste domingo (2) no Dolby Theatre, em Los Angeles, EUA.

O cineasta brasileiro recebeu a estatueta das mãos de Penélope Cruz e dedicou a vitória a Eunice Paiva:

 

"Obrigado em primeiro lugar, em nome do cinema brasileiro. É uma honra receber esse prêmio em um grupo tão extraordinário de cineastas".

 

 

"Dedico esse prêmio a uma mulher que depois de uma perda, durante um regime autoritário, decidiu não se curvar e resistir. Esse prêmio é dedicado a ela, o nome dela é Eunice Paiva. E dedico esse prêmio às duas mulheres extraordinárias que derem vida a ela: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro".

 

Na plateia, Fernanda Torres vibrava visivelmente emocionada com a vitória do filme brasileiro e o discurso de Walter. A estrela brasileira concorria ao Oscar de Melhor Atriz, mas a estatueta ficou com Mikey Madison por seu trabalho em Anora.

Ainda Estou Aqui também concorria como Melhor Filme, mas o Oscar da categoria ficou com Anora.

Presente no Oscar representando a plataforma de streaming, Manuel Belmar, diretor de Produtos Digitais, Finanças, Jurídico e Infraestrutura da Globo, falou sobre a importância do prêmio:

"Acredito que este seja um dos momentos mais emocionantes da historia do cinema Brasileiro. Este premio é um reconhecimento merecidíssimo a Ainda Estou Aqui, mas um prêmio que alcança toda a comunidade do cinema e do audiovisual brasileiro. Para a Globo, que por décadas tem na sua missão informar e entreter atravês de conteudos relevantes e de qualidade, é uma honra ser parte deste projeto, especialmente num ano tão especial de sua historia, o seu centenário", afirmou.

Walter Salles agradece o Oscar de Melhor Filme Internacional para Ainda Estou Aqui  Foto: Reuters

Walter Salles agradece o Oscar de Melhor Filme Internacional para Ainda Estou Aqui — Foto: Reuters

Na disputa, Ainda Estou Aqui superou títulos com temáticas opostas. O musical Emilia Pérez, indicado a 13 Oscars e representante da França, era considerado um dos favoritos após ter vencido como Melhor Filme Estrangeiro no Globo de Ouro, Critics Choice Awards e no Bafta.

Em paralelo, havia uma ascensão na candidatura de Flow, o desenho originário da Letônia, que vinha se destacando na categoria de Melhor Animação, com vitórias também no Globo de Ouro e no Spirit Awards como Filme Internacional. A Garota da Agulha (produzido na Dinamarca) e A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha, França e Irã) corriam por fora.

Fernanda Torres e Walter Salles celebram vitória de Ainda Estou Aqui no Oscar  Foto: Reuters

Fernanda Torres e Walter Salles celebram vitória de Ainda Estou Aqui no Oscar — Foto: Reuters

Ao longo da história, 14 filmes produzidos no Brasil foram indicados à premiação - e nunca ocorreu vitória. Entre as produções de destaque, estão Cidade de Deus (indicado a 4 categorias), O Beijo da Mulher-Aranha (4, em candidatura compartilhada com EUA) e Central do Brasil (2).

 

Sucesso no Brasil e no mundo 6z6x14

Walter Salles e Fernanda Torres no Oscar  Foto: reuters

Walter Salles e Fernanda Torres no Oscar — Foto: reuters

Antes de chegar ao Oscar, Ainda Estou Aqui repercutiu internacionalmente, ao ser selecionado para mais de 50 festivais e 26 premiações no Brasil e no mundo. A trajetória de sucesso iniciou com seu lançamento oficial no Festival de Veneza, em setembro de 2024, quando recebeu o prêmio de Melhor Roteiro.

Na temporada de premiações, a película também foi vencedora do Goya de Melhor Filme Ibero-Americano e 6 prêmios do Gold Derby Awards, um dos principais sites de crítica norte-americana. Fernanda Torres, por sua atuação na produção, também faturou o Globo de Ouro e o Satellite Awards de Melhor Atriz em Drama.

Primeiro Filme Original Globoplay, Ainda Estou Aqui narra a história de Eunice Paiva (Fernanda Torres), que lidera a família após o desaparecimento do marido, o deputado cassado Rubens Paiva (Selton Mello), no início da década de 1970. Durante a ditadura militar, o ex-político foi levado por militares para prestar um depoimento e nunca mais foi visto. Seu óbito foi reconhecido somente em 1996.

Cartaz de Ainda Estou Aqui, primeiro filme Original Globoplay  Foto: Divulgação

Cartaz de Ainda Estou Aqui, primeiro filme Original Globoplay — Foto: Divulgação

Aléx Viana

A queda de braço entre o andar de cima e o andar de baixo e a cultura de precedentes 1r3024

Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do...

A queda de braço entre o andar de cima e o andar de baixo e a  cultura de precedentes

14 de fevereiro de 2025

A queda de braço entre o andar de cima e o andar de baixo e a  cultura de precedentes

 

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Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do mundo, com mais de 800 mil pessoas presas no sistema penitenciário.
A consequência desse punitivismo exacerbado está no crescente número de demandas judiciais nos Tribunais Superiores, para se ter uma ideia o STF julgou mais HCs nos últimos 15 anos do que nos 100 primeiros anos de sua existência. No ano 2000 o STF recebeu 970 HCs, já em 2023 recebeu 2.760. O STJ no ano 2000 recebeu 3.087, e, em 2023 recebeu 18.227 HCs. Portanto é inquestionável que a demanda dos Tribunais Superiores aumentou consideravelmente.
Esse aumento da demanda vem motivando muitas reclamações dos Ministros. Mas o problema não é a demanda em si, mas, sim, a causa dela. Não existe na nossa cultura jurídica uma cultura de respeito aos precedentes judiciais, vou além, não existe uma cultura de respeito a Constituição e ao Código de Processo Penal. Após 35 anos da promulgação da Constituição de 1988 ainda se discute nos Tribunais o direito da defesa ter o aos autos.
No Brasil os direitos e garantias fundamentais do ser humano não são respeitados, aqui se pratica uma prestação jurisdicional personalíssima, onde o juiz cria uma norma processual própria. Até as prerrogativas da advocacia são transgredidas todos os dias, inclusive pelo STF. Réu e Advogado são tratados como inimigos de Estado.
Mas qual a razão dessa cultura? Certamente a razão mais significativa é a aporofobia, o ódio do sistema em desfavor do pobre. É impossível visualizar os dados e não enxergar que a desigualdade social e a ignorância do povo são as maiores condicionantes da nossa situação atual.
A matéria penal mais tratada no âmbito jurisdicional é relacionada ao tráfico de drogas, nela podemos observar que somente 11,25% das prisões por tráfico advém de investigações prévias, 88,75% advém de prisão em flagrante, desse número 75% são realizados pela polícia militar, e, somente, 15,49% são realizados pela polícia civil. Em suma o sistema enxuga gelo através da polícia militar prendendo peão. (Sentenciando o tráfico: o papel dos juízes no grande encarceramento / Marcelo Semer. – 1.ed. – São Paulo : Trirant lo Blanch, 2019, p. 158/159)
Como o sistema penal mira somente o pobre, o que é inquestionável ao se observar os dados, vigora no país a ideia de que a vida do pobre não tem muito valor, é por isso que a regra em primeira e segunda instância é prender e deixar preso, é por isso que vigora a ideia de que os fins justificam os meios, em que os direitos e garantias fundamentais são relativizados em prol da punição.
É impossível não rememorar Victor Hugo em “O ÚLTIMO DIA DE UM CONDENADO”, que no prefácio se critica que a abolição da guilhotina ocorreu para salvar nobres, isto é, enquanto os guilhotinados eram pobres estava tudo bem: “Se a tivessem proposto, essa desejável abolição, não por conta de quatro ministros despencados das Tuileries em Vincennes, mas por conta do primeiro salteador vindo, por conta de um desses miseráveis que os senhores mal olham quando cruzam com eles na rua, a quem não dirigem a palavra, cujo convívio empoeirado evitam instintivamente, um desse miseráveis, cuja infância maltrapilha correu descalça por ruas lamacentas (...)”.
Assim, não há dúvida que estamos vivendo um choque entre a ideia classista e punitivista do andar de baixo e a ideia progressista do andar de cima. Enquanto o STJ e o STF não efetivamente solidificar a cultura de precedentes, vamos continuar nessa queda de braço, que as instâncias inferiores saem ganhando quando os ministros não deferem de plano a liminar, haja vista o tempo que leva o julgamento do mérito de um HC.
 

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