sexta, 06 de junho, 2025

WhatsApp

(67) 99983-4015

Portal da transparencia

Saúde

A+ A-

O que se sabe sobre adolescente de 17 anos que confessou ter envenenado bolo que matou jovem 3c6m

Icone Calendário

4 de junho de 2025

Icone Autor

Fonte: CE/ML

Continue Lendo...

Uma adolescente de 17 anos confessou nesta terça-feira, 3, ter colocado veneno no bolo que vitimou a jovem Ana Luiza de Oliveira Neves, da mesma idade, em Itapecerica da Serra, cidade da região metropolitana de São Paulo.

A vítima morreu no último domingo, 1°, por conta de uma intoxicação alimentar depois de comer o bolo de pote, que foi enviado para a sua casa no sábado, 31. O doce estava acompanhado de um bilhete, com o seguinte recado: “Um mimo pra garota mais linda que eu já vi.”

As motivações para o crime não foram informadas. A polícia também não deu detalhes sobre a identidade da suspeita. Por esse motivo, não foi possível localizar a sua defesa.

Ana Luiza chegou a ar por atendimento médico depois dos primeiros sintomas, mas teve alta hospitalar e faleceu no dia seguinte. A jovem foi velada e enterrada na manhã desta terça-feira, 3, no cemitério municipal Recanto do Silêncio.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP), o caso é investigado pela Delegacia de Itapecerica da Serra. “Segundo a Polícia Civil, a jovem foi ouvida e confessou ter colocado veneno em um bolo entregue à vítima”, disse a SSP-SP.

‘Doce não foi entregue por um motoboy’

O bolo foi fabricado pela loja Menina Truja, que foi às redes sociais esclarecer que o doce não foi entregue por um motoboy da empresa.

“Uma pessoa adquiriu o produto na loja como se fosse para consumo próprio, levando este para outro lugar que ainda é desconhecido”, publicou a loja.

“A pessoa não recebeu esse produto por meio dos nossos motoboys. Todos os nossos clientes sabem que recebem os produtos pelos nossos motoboys próprios”, continuou a empresa.

Na segunda-feira, 2, um outro vídeo também foi publicado pelo estabelecimento. “Estamos contribuindo com a investigação e deixamos bem claro que não temos nenhum envolvimento com isso. Estamos aqui também prestando nossas condolências à família da vítima pelo ocorrido”, disse uma das representantes do estabelecimento.

Fonte: CE/ML

Saúde Mental

Ansiedade: o mal do século? 4mp6u

  Psicólogo Clínico || CRP 14/07127-2 ||   @renanmaia.psi   Frio na barriga, nó no estômago, coração acelerado, mãos...

Ansiedade: o mal do século?

6 de junho de 2025

Ansiedade: o mal do século?

 

Continue Lendo...

 

Psicólogo Clínico || CRP 14/07127-2 ||  @renanmaia.psi

 

Frio na barriga, nó no estômago, coração acelerado, mãos e pés gelados, tremores, boca seca... O corpo alerta, como se estivesse diante de uma ameaça real — mas o perigo, muitas vezes, não está fora, está dentro. E então vem o pensamento repetitivo, a angústia de não conseguir parar, o medo do que pode acontecer e o desejo desesperado de fazer tudo isso ar logo.
A ansiedade, tão presente no vocabulário cotidiano, é também um dos maiores desafios da saúde em nosso tempo. Não é exagero: somos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país mais ansioso do mundo. Isso mesmo, somos campeões em algo que ninguém quer vencer. Mas o que há de tão adoecedor em nosso estilo de vida que nos leva, em massa, a esse estado de alerta constante?


A ansiedade não é, por si só, uma vilã. É um mecanismo de sobrevivência que herdamos ao longo da nossa humanidade, isso para nos preparar diante de perigos ou desafios reais. O problema é quando essa reação se torna desproporcional — intensa e duradoura demais — transformando o que deveria ser proteção em sofrimento. Hoje, muitos vivem permanentemente em “estado de emergência” — mesmo sem nenhum incêndio à vista.
A sociedade contemporânea, com suas exigências de performance, conexão constante e culto à produtividade, se tornou um terreno fértil para a ansiedade florescer. Somos ensinados desde cedo a “não parar”, a “não falhar”, a “dar conta”. Quando não conseguimos (porque ninguém consegue o tempo todo), nos culpamos, nos comparamos e nos desgastamos — física e emocionalmente.


O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, em sua obra A Sociedade do Cansaço, descreve esse fenômeno com precisão: vivemos na era do “excesso de positividade”, onde não há espaço para o não, para a frustração, para a pausa, para a dor... E isso nos adoece. A ansiedade nesse contexto é, além de um adoecimento individual, um sintoma coletivo.
Mas se o adoecimento é multifatorial, o cuidado também precisa ser. A psicoterapia é uma das ferramentas mais eficazes para compreender os gatilhos emocionais e modificar os padrões de pensamentos disfuncionais. Mais do que se livrar da ansiedade, o objetivo é aprender a controlar, sem que ela nos controle. Conviver com ela de forma mais saudável, sem que ela nos paralise.
É preciso também reaprender a viver no tempo da vida (orgânica) — que não é o tempo dos algoritmos (artificial). Pequenos hábitos como caminhar prestando atenção no caminho, silenciar o celular por algumas horas, conversar com as pessoas que amamos e respeitar os próprios limites, são formas de resistência emocional.

Cuidando da ansiedade na prática:

1. Observe seus sinais

Corpo e mente andam juntos. Perceba como e o que desperta a ansiedade em você (o gatilho nem sempre é externo e pode estar dentro dos seus pensamentos).

2. Respire com atenção
A respiração consciente é um antídoto simples e eficaz contra o aumento da ansiedade. A meditação guiada e a respiração 4-7-8 são técnicas que podem te ajudar a controlar a respiração, se tornando grandes aliadas.

3. Questione seus pensamentos automáticos
Nem tudo o que pensamos é verdade. Às vezes, a mente interpreta situações de forma distorcida e equivocada. Identificar e corrigir esses pensamentos ajuda a quebrar padrões disfuncionais.

4. Crie rotinas que te sustentem, não que te sufoquem
Ter uma estrutura diária pode ajudar, desde que ela não vire mais uma fonte de cobrança. Estabelecer uma rotina saudável e previsível é de suma importância, mas há que ter flexibilidade com os imprevistos.

5. Busque apoio psicológico
Não é necessário esperar “piorar” para procurar ajuda. A psicoterapia é também um espaço de prevenção e crescimento.

Saúde

Idosos são os mais atingidos por infecções do vírus da gripe 6u3e24

Dados são do boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz

Idosos são os mais atingidos por infecções do vírus da gripe

4 de junho de 2025

Idosos são os mais atingidos por infecções do vírus da gripe

 

Continue Lendo...

Com a proximidade do inverno, dados recentes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) registram crescimento acelerado dos casos de doenças respiratórias no país, especialmente da influenza A, que já supera a covid-19 como principal causa de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em idosos. Os vírus Sincicial Respiratório (VSR) e Influenza, altamente contagiosos, estão entre os mais perigosos e podem desencadear complicações severas em pessoas com mais de 60 anos, especialmente aquelas com comorbidades.
Até o início de maio, o Brasil registrou 24.571 casos de hospitalização por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses, 50% foram atribuídos ao VSR nas quatro semanas anteriores, assim como 11% dos óbitos, segundo o Boletim Epidemiológico InfoGripe da Fiocruz. O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo, explica por que as chances de agravamento dos quadros respiratórios são maiores nos idosos.
“Com o avanço da idade, o sistema imunológico se torna menos eficaz no combate a infecções. Essa diminuição da capacidade de defesa faz com que os idosos sejam mais suscetíveis a quadros graves de doenças respiratórias, como as causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório que, tradicionalmente, afeta mais bebês e crianças”, avalia Chebabo.
Comorbidades


Muitos idosos vivem com doenças crônicas, como cardiopatias, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), asma, diabetes ou insuficiência renal. Essas condições preexistentes aumentam o risco de complicações severas quando há infecção por um vírus respiratório, podendo levar a descompensações cardíacas e hospitalizações prolongadas.
“Os sintomas do VSR em idosos, muitas vezes confundidos com um resfriado comum, podem evoluir rapidamente para quadros graves, e, em situações extremas, podem levar à morte”, comentou o infectologista.
Estudo da Fiocruz mostra que a taxa de letalidade por VSR entre idosos no Brasil alcançou 26% entre 2013 e 2023 – 20 vezes maior do que em crianças. Em idosos com insuficiência cardíaca, o risco de hospitalização pelo vírus pode ser 33 vezes maior do que em idosos sem essa condição.
Mesmo após a alta hospitalar, um em cada três idosos que foram internados por vírus respiratórios, como VSR ou influenza, frequentemente relatam perda de funcionalidade para realizar atividades do dia a dia, com o impacto dessas infecções na qualidade de vida e na autonomia.


Vacinação
Como prevenção com a chegada das épocas mais frias, a vacinação se destaca como uma das estratégias mais eficazes para proteger a população idosa. “Além da imunização, medidas preventivas que já aprendemos durante a pandemia são fundamentais: lavar as mãos frequentemente, usar máscara caso apresente sintomas gripais, manter os ambientes arejados, evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes”, completa Alberto Chebabo.

Icone enqute

Enquete 6bk5s

Você está satisfeito(a) com o serviço prestado pela CCR-MS Via?