sexta, 13 de junho, 2025
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A Câmara Municipal de Rio Verde de Mato Grosso aprovou na terça-feira (10) o Ofício nº 298/2025, que propõe a mudança do nome oficial do município para Rio Verde do Pantanal. A proposta é de autoria do prefeito Reus Fornari e tem como objetivo destacar a identidade regional da cidade, reforçando sua ligação com o bioma pantaneiro.
Com a aprovação do Legislativo municipal, o processo segue agora para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que deverá autorizar a realização de um plebiscito. A consulta será organizada pela Justiça Eleitoral, e caberá à população local decidir se o município adotará o novo nome.
A proposta ganhou visibilidade nas redes sociais após o vereador Yhgor Chagas divulgar um vídeo informando sobre a decisão da Câmara. A publicação provocou debate entre os moradores, com opiniões divididas: parte da população vê a mudança como uma valorização cultural e turística, enquanto outros preferem manter o nome atual por questões históricas e de identidade.
Se aprovada no plebiscito, a cidade ará a se chamar oficialmente Rio Verde do Pantanal, numa tentativa de associá-la mais diretamente ao Pantanal sul-mato-grossense — um dos biomas mais emblemáticos e biodiversos do Brasil, com reconhecimento nacional e internacional.
A votação na Câmara é considerada a etapa mais simbólica do processo. Agora, a decisão final caberá à população de Rio Verde de Mato Grosso, que poderá definir se quer ou não marcar uma nova fase na história da cidade.
Fonte: MS Todo Dia
Rio Verde de Mato Grosso / MS
Moção de Congratulação reconhece o sucesso da tradicional exposição agropecuária de Rio Verde de Mato Grosso e a dedicação dos envolvidos no evento
13 de junho de 2025
A Câmara Municipal de Rio Verde de Mato Grosso-MS aprovou, durante a sessão ordinária desta terça-feira, 10 de junho, a Moção de Congratulação nº 053/2025, em homenagem aos organizadores da 49ª Expoverde – Exposição Agropecuária de Rio Verde de Mato Grosso.
A proposta foi apresentada pelos vereadores Robson Rodrigues Machado e Carlos da Rocha Pontes, e contou com a subscrição dos parlamentares Flávio Roberto Alves de Brito, Amauri Olartechea, José Armando da Fonseca, Laurindo Luiz Marchezan, Vanilda Lopes dos Santos, Yhgor Chagas Correia de Melo, Joanes Pimentel Vieira, Washington Jefferson de Castro e Nivaldo Henrique Pereira de Almeida.
A homenagem reconhece o empenho e a dedicação de toda a comissão organizadora, expositores, parceiros, voluntários e profissionais envolvidos na realização do evento, que é considerado uma das maiores e mais tradicionais exposições agropecuárias da região norte de Mato Grosso do Sul.
A Expoverde desempenha papel fundamental no fortalecimento do agronegócio, no fomento da economia local, na valorização das tradições culturais e na promoção de atividades que unem o campo e a cidade, movimentando diversos setores da sociedade rio-verdense.
“A Expoverde é motivo de orgulho para o nosso município. É o resultado de um trabalho coletivo feito com responsabilidade e amor pela nossa terra. Nada mais justo do que reconhecer o esforço daqueles que se dedicaram para que o evento fosse novamente um grande sucesso”, destacou o vereador Robson Rodrigues durante sua fala em plenário.
O Legislativo Municipal reiterou o compromisso de apoiar eventos que promovem o desenvolvimento econômico, social e cultural do município, e parabenizou todos os envolvidos por mais uma edição exitosa da Expoverde.
MUDANÇA
Uma decisão que vai além da política e entra para a história. Em um o que une identidade, orgulho regional e conexão com a natureza, a Câmara Municipal...
13 de junho de 2025
Uma decisão que vai além da política e entra para a história. Em um o que une identidade, orgulho regional e conexão com a natureza, a Câmara Municipal de Rio Verde de Mato Grosso aprovou a proposta de alteração do nome do município para “Rio Verde do Pantanal”. Agora, caberá à população decidir, por meio de plebiscito, se esse novo capítulo será oficialmente escrito.
A proposta, que reverbera sentimentos de pertencimento e respeito ao bioma pantaneiro, pretende alinhar o nome da cidade à sua geografia, cultura e essência natural. Localizada às margens do majestoso Rio Verde e profundamente influenciada pelo ecossistema pantaneiro, a cidade sempre foi uma guardiã do Pantanal — ainda que isso não estivesse, até então, refletido em seu nome.
A mudança carrega mais do que letras: carrega valores, identidade e reconhecimento. “Rio Verde do Pantanal” surge como uma declaração de amor à terra, às águas e à biodiversidade que moldam a vida de seus moradores. É uma forma de dizer ao Brasil e ao mundo: “Estamos aqui, no coração do Pantanal.”
Com a aprovação do projeto na Câmara, o próximo o será a consulta popular. O plebiscito será o momento em que cada voto carregará mais do que uma opinião: carregará história, memória e visão de futuro.
A iniciativa é vista como uma resposta ao desejo coletivo de maior representatividade cultural e ambiental, além de abrir portas para o turismo ecológico e valorização do patrimônio local.
Adotar “do Pantanal” no nome é mais do que um gesto simbólico: é um posicionamento estratégico e afetivo. A cidade poderá reforçar sua imagem como destino turístico, porta de entrada para o ecoturismo e símbolo de preservação ambiental. Além disso, a mudança reforça a luta por políticas públicas voltadas à proteção do bioma.
Para muitos moradores, a alteração representa também uma valorização das raízes e da alma da cidade. Afinal, o Pantanal não está apenas nos mapas — está no ar que se respira, na paisagem que encanta, na fauna que surpreende e no povo que resiste.
A data do plebiscito será anunciada em breve, e a expectativa é de ampla participação popular. Independentemente do resultado, o momento já entrou para a história do município como uma demonstração vibrante da força da democracia local.
Porque, no fim, nomes importam. Eles contam quem somos, onde vivemos e como queremos ser lembrados.
Um momento decisivo: mais que istrativo, um gesto simbólico
A Câmara Municipal aprovou o projeto que propõe a mudança do nome da cidade para “Rio Verde do Pantanal”. Agora, cabe ao povo decidir, em um plebiscito, se esse novo nome irá batizar oficialmente o município fundado em 16 de dezembro de 1953.
Criada pela Lei nº 707, a cidade nasceu a partir do distrito de Coronel Galvão, que antes pertencia aos municípios de Coxim e Corguinho. Ao longo das décadas, cresceu sob a sombra dos ipês, entre campos alagados, rios caudalosos e um céu que parece mais azul quando refletido nas águas do Pantanal sul-mato-grossense, um dos biomas mais preciosos e reconhecidos do planeta.
A mudança, no entanto, vai muito além de uma troca de palavras. Ela representa um ato de pertencimento geográfico, histórico e simbólico ao Estado de Mato Grosso do Sul. Afinal, por décadas, o nome atual confundiu turistas, veículos de imprensa, empresas e até órgãos públicos, fazendo muitos pensarem que o município pertencia ao vizinho Estado de Mato Grosso.
Agora, o “MT” sai do papel. E Rio Verde pode, enfim, se afirmar de forma clara: somos do MS. Somos do Pantanal.
Turismo e identidade: as belezas naturais de Rio Verde
Ao reforçar sua identidade pantaneira, o município também valoriza seus principais atrativos turísticos, verdadeiros cartões-postais que contribuem para sua vocação ecológica e cultural:
• Cachoeira das Sete Quedas – Localizada a apenas 12 km da área urbana, é um dos pontos mais visitados da região, com trilhas, piscinas naturais e rica biodiversidade.
• Balneário Sete Quedas – Área de lazer com infraestrutura para banhistas e turistas, ideal para o ecoturismo familiar.
• Parque Natural Municipal dos Ipês – Um espaço de preservação ambiental dentro da cidade, com trilhas ecológicas e observação de aves.
• Rio Verde – O rio que dá nome à cidade é também ponto de pesca esportiva, eios de barco e contemplação da fauna pantaneira.
• Mirante do Cruzeiro – Oferece uma vista panorâmica da cidade e de parte do Pantanal, especialmente ao pôr do sol.
• Cavalgadas e festas tradicionais – As manifestações culturais, como as cavalgadas ecológicas, resgatam a tradição sertaneja e fortalecem a identidade regional.
Esses atrativos fortalecem o potencial turístico da cidade e sustentam o argumento de que o novo nome pode impulsionar o desenvolvimento sustentável com foco no ecoturismo.
Duas visões legítimas: tradição e renovação
A proposta de alteração gerou reações intensas e distintas. Parte da população defende a mudança como forma de valorização turística, cultural e ambiental, conectando a cidade de maneira mais direta ao Pantanal — não só geograficamente, mas também em sua imagem pública e papel estratégico no ecossistema.
Outros moradores, no entanto, preferem manter o nome atual, argumentando que “Rio Verde de Mato Grosso” carrega história, tradição e afeto construído por gerações. Para esses cidadãos, mudar o nome seria, de certa forma, apagar parte de suas raízes.
A cidade se encontra, assim, entre dois sentimentos legítimos: a preservação de sua história e o desejo de evolução com uma nova identidade.
Se aprovado no plebiscito, o nome “Rio Verde do Pantanal” será não apenas uma nova denominação oficial, mas também uma ponte para o desenvolvimento turístico, ambiental e cultural da região.
Uma cidade, um bioma, uma missão
A mudança visa reforçar a identidade pantaneira do município, destacando-o como destino estratégico para o ecoturismo e como defensor do bioma. Afinal, o Pantanal não é apenas um lugar — é uma marca, uma missão, um orgulho.
A realização do plebiscito será o ápice deste processo democrático. A população será chamada a votar e escolher qual nome deseja ver nos documentos, nas placas e, principalmente, no coração da cidade.
Independentemente do resultado, o plebiscito já representa uma vitória da democracia participativa, mostrando que a identidade de uma cidade se constrói com a voz de quem a vive todos os dias.
O Pantanal, maior planície alagável do mundo e um dos biomas mais biodiversos do planeta, é parte indissociável da alma de Rio Verde. Associar o nome da cidade a essa riqueza natural pode fortalecer políticas públicas, turismo sustentável e a valorização do patrimônio ambiental.
Seja qual for o nome escolhido, Rio Verde continuará sendo uma cidade linda, rica em belezas naturais, de povo trabalhador e acolhedor. (Glenda Melo - Diário do Estado)
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