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Semana Santa: Tradição, Fé e Reflexão c602

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15 de abril de 2025

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(Glenda Melo - Diário do Estado)

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A Semana Santa é, para os cristãos de todo o mundo, o tempo mais sagrado do ano litúrgico. Não é apenas uma tradição ou uma celebração simbólica, é o coração da fé cristã. É durante esses dias que a Igreja revive, com intensidade e devoção, os últimos os de Jesus Cristo na Terra: sua paixão, morte e ressurreição.
A origem da Semana Santa remonta aos primeiros séculos do cristianismo. Desde os tempos apostólicos, os cristãos se reuniam para recordar a morte e a ressurreição de Cristo, especialmente na Páscoa. Com o tempo, a Igreja foi estruturando e expandindo essa celebração, separando os eventos em dias específicos, até formar a semana inteira que hoje conhecemos.
A semana Santa em si não é sobre ovos de páscoa, coelhinho ou peixes que você irá colocar na sua mesa, a semana santa está na maneira como tratamos o outro, sobre o respeito, sobre a forma como nos portamos na sociedade, a semana santa e todos os dias que a seguem nos colocam sobre reflexões que temos que ter no dia a dia com aqueles que convivemos.


Cada dia da Semana Santa possui um profundo significado espiritual:
Domingo de Ramos abre a semana com a recordação da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando o povo o saudava como rei, sem entender que Ele era um Rei que iria reinar do alto da cruz.
Quinta-feira Santa celebra a instituição da Eucaristia e do sacerdócio na Última Ceia. É também o momento da entrega total, do gesto humilde do lava-pés, que ensina o amor em sua forma mais concreta: o serviço.
Sexta-feira Santa é o dia da cruz. Jesus, inocente, se entrega por amor à humanidade, assumindo sobre si os pecados do mundo. A Igreja se silencia, em respeito e adoração, diante do sacrifício redentor.
Sábado Santo é o tempo do silêncio, da espera, da esperança. É a hora em que a dor da ausência se mistura com a fé na promessa.
Domingo de Páscoa, então, é o clímax: a vitória de Cristo sobre a morte. A ressurreição é o centro da fé cristã, a prova de que o amor é mais forte do que a morte, e para os cristãos de que a vida com Deus é eterna.
Embora os ovos de Páscoa estejam hoje fortemente ligados ao comércio e à tradição de presentear, sua origem está profundamente enraizada em símbolos antigos e também em significados cristãos ligados à Ressurreição de Cristo, celebrada no Domingo de Páscoa, o ponto culminante da Semana Santa.
A tradição do ovo como símbolo de vida é muito antiga, anterior até ao cristianismo. Povos antigos como os egípcios, persas e romanos já ofereciam ovos decorados como símbolo de fertilidade, renascimento e esperança.


Com a chegada do cristianismo, esse símbolo foi ressignificado:
o ovo ou a representar o túmulo fechado de Cristo, que, ao ser “rompido” com a ressurreição, deu origem a uma nova vida, a vida eterna. Assim, o ovo ou a simbolizar a vida nova que brota com a vitória de Jesus sobre a morte.
Durante a Quaresma, que é o tempo de 40 dias antes da Páscoa, os cristãos costumavam fazer jejuns rigorosos, muitas vezes deixando de consumir carne, leite e ovos. Esses ovos, que se acumulavam, eram cozidos para se conservar e, depois, consumidos no Domingo de Páscoa, como forma de celebrar o fim do jejum e a alegria da Ressurreição.
Com o tempo, especialmente na Europa, surgiu o costume de pintar e decorar os ovos, tornando-os presentes simbólicos de vida e renovação. No século XIX, com o avanço da indústria, os ovos começaram a ser feitos de chocolate, tornando-se o que conhecemos hoje: um gesto de carinho, celebração e alegria, especialmente para as crianças.
Portanto, os ovos de Páscoa não são apenas um costume comercial. Eles têm uma origem rica em simbolismo religioso e cultural, remetendo à ressurreição de Cristo, ao renascimento espiritual e à esperança de uma nova vida com Deus.
Para os cristãos a importância da Semana Santa está em sua capacidade de nos colocar dentro do Mistério Pascal: morrer com Cristo para ressuscitar com Ele. Não se trata apenas de recordar, mas de participar. Cada liturgia, cada leitura, cada gesto da Semana Santa tem o poder de tocar a alma e renovar a fé. Por isso, a Semana Santa não é um simples feriado. É um chamado à conversão, à reflexão e à comunhão com o Cristo vivo. É um convite para deixarmos que o amor de Deus transforme nossa história.
O certo é que todos os dias dentro de nós fosse semana santa, se assim fosse não aconteceria tantas guerras, maldades, absurdos que vemos diariamente nos noticiários e que nós mesmos aqui noticiamos diariamente, que possamos a cada dia buscar nossa melhoria enquanto seres humanos e que conceitos como os da semana santa deixem de ser aplicados somente no mês e na semana da páscoa.

O mundo tem um novo papa

Robert Francis Prevost é eleito como Leão XIV e promete continuidade ao legado de Francisco 2q3dl

Sob o silêncio reverente da Praça de São Pedro, o céu parecia conter o fôlego junto com milhares de fiéis. Quando a fumaça branca se ergueu da Capela...

Robert Francis Prevost é eleito como Leão XIV e promete continuidade ao legado de Francisco

10 de maio de 2025

Robert Francis Prevost é eleito como Leão XIV e promete continuidade ao legado de Francisco

 

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Sob o silêncio reverente da Praça de São Pedro, o céu parecia conter o fôlego junto com milhares de fiéis. Quando a fumaça branca se ergueu da Capela Sistina, não foi apenas o anúncio de um novo pontífice foi o começo de um novo capítulo na história da Igreja Católica.

 

O Conclave escolheu nesta semana o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost como o novo papa. Ele adotará o nome de Leão XIV, evocando força, dignidade e coragem espiritual. A escolha de Prevost, conhecido por sua humildade, sabedoria e trajetória missionária, representa mais que uma decisão dos cardeais: é um chamado do mundo por uma liderança sensível, corajosa e próxima dos povos.

 

Conhecido como o “pastor de duas pátrias”, Prevost viveu parte de sua missão no Peru, durante os anos 80, em meio a realidades duras e populações esquecidas. Ali, no coração da América Latina, ele ouviu os gritos silenciosos dos pobres, compartilhou o pão com os que nada tinham e construiu pontes entre culturas, línguas e dores. Essa vivência moldou não apenas seu sacerdócio, mas sua visão do mundo.

 

Sua proximidade com o agora papa emérito Francisco é profunda e espiritual. Como Francisco, Leão XIV traz em si a marca da simplicidade e da escuta. Mas há nele também um espírito novo firme, decidido, consciente do tempo que se abre diante da Igreja, com seus desafios morais, sociais e espirituais.

 

No momento em que apareceu à sacada da Basílica, seu olhar era sereno, mas sua presença firme. Não apenas os sinos do Vaticano ecoaram corações ressoaram pelo mundo. A esperança, há muito adormecida em meio a crises e polarizações, acendeu-se como uma chama em velas antigas.

Leão XIV será, talvez, o papa da escuta e do equilíbrio. Um homem entre dois continentes, entre dois mundos, entre fé e ação. Um líder que carrega nos ombros não apenas o manto branco, mas as dores, as expectativas e as orações de bilhões.

A Igreja renasce, não como estrutura, mas como caminho. E o mundo, neste dia testemunha o renascimento da esperança.

O novo papa tem uma árdua missão na busca pela paz e pelo fim dos conflitos que preocupam toda a humanidade. Ao novo papa: sabedoria e resiliência nessa caminhada, que seu papado seja como o de Francisco em busca de paz entre todos

os povos.

RELIGIOSO

Funeral do papa Francisco será realizado sábado, anuncia Vaticano u654w

Sepultamento será na Basílica de Santa Maria Maior.

Funeral do papa Francisco será realizado sábado, anuncia Vaticano

23 de abril de 2025

Funeral do papa Francisco será realizado sábado, anuncia Vaticano

 

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O Departamento de Celebrações Litúrgicas do Vaticano anunciou os detalhes das exéquias do papa Francisco. A cerimônia segue as indicações estabelecidas no Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, documento que rege os ritos funerários do Pontífice Romano.
Nesta quarta-feira (23), o corpo será trasladado à Basílica de São Pedro. A Missa das Exéquias será celebrada no sábado (26), seguida do sepultamento na Basílica de Santa Maria Maior.
Traslado
Amanhã, às 9h (horário local), o corpo do papa será trasladado da Capela da Casa Santa Marta até a Basílica de São Pedro. A condução da urna será precedida por um momento de oração, presidido pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana.
A procissão seguirá pela Praça Santa Marta e pela Praça dos Protormártires Romanos, saindo pelo Arco dos Sinos até a Praça de São Pedro, entrando em seguida na Basílica Vaticana pela porta central. Diante do Altar da Confissão, o cardeal camerlengo conduzirá a Liturgia da Palavra, após a qual será aberto o período de visitação à urna mortuária.
Exéquias e sepultamento
No sábado, às 10h (horário local), será celebrada a Missa das Exéquias, que marca o primeiro dia do Novendiali (novenário), os nove dias de luto e orações em honra ao Pontífice. A celebração ocorrerá no átrio da Basílica de São Pedro e será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.
Ao final da celebração eucarística, ocorrerão os ritos da Última Commendatio e da Valedictio — despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias. Em seguida, o caixão do Papa será levado novamente para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será realizada a cerimônia de sepultamento.
Diversos chefes de Estado e de governo já anunciaram oficialmente sua presença para prestar homenagem a Francisco.

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