sábado, 07 de junho, 2025
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Começou o período mais importante no calendário do catolicismo, a Quaresma, ado o carnaval começa de fato esse período de reflexão e fortalecimento espiritual.
Com o início da Quaresma, um período considerado por muitos como o mais importante do catolicismo, os fiéis entram em uma jornada de reflexão, penitência e renovação espiritual. Durante esses 40 dias, os católicos são convidados a se reconectar com sua fé por meio de práticas como o jejum, a oração intensa e a realização de obras de caridade. Este tempo de preparação remete à paixão e sacrifício de Cristo, servindo como um convite para a introspecção e o autoconhecimento.
A Quaresma é um convite para olhar para dentro e reconhecer as próprias limitações e falhas, promovendo o arrependimento e a busca por uma vida mais alinhada aos ensinamentos cristãos.
Muitas tradições incluem a prática do jejum e da abstinência, como forma de disciplina e sacrifício, incentivando os fiéis a abrirem espaço para o espiritual por meio do renúncio a certos prazeres terrenos.
Intensificar a oração e participar de momentos de comunhão na comunidade são formas de reforçar os laços com Deus e com os irmãos, fortalecendo a fé coletiva.
A Quaresma também estimula a prática da caridade, incentivando atitudes solidárias e o auxílio aos mais necessitados, como forma de viver os ensinamentos de Cristo.
Ao longo desse período, a preparação culmina na celebração da Páscoa, onde se celebra a ressurreição e a vitória da vida sobre a morte. Assim, a Quaresma não é apenas um tempo de penitência, mas também um caminho de transformação e esperança, convidando os fiéis a recomeçar e a se aproximar mais profundamente dos valores espirituais que sustentam a fé católica.
Este período é uma oportunidade valiosa para renovar o compromisso com a espiritualidade, permitindo que cada pessoa reavalie seus caminhos e se prepare para celebrar a Páscoa com um coração renovado e cheio de fé.
O mundo tem um novo papa
Sob o silêncio reverente da Praça de São Pedro, o céu parecia conter o fôlego junto com milhares de fiéis. Quando a fumaça branca se ergueu da Capela...
10 de maio de 2025
Sob o silêncio reverente da Praça de São Pedro, o céu parecia conter o fôlego junto com milhares de fiéis. Quando a fumaça branca se ergueu da Capela Sistina, não foi apenas o anúncio de um novo pontífice foi o começo de um novo capítulo na história da Igreja Católica.
O Conclave escolheu nesta semana o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost como o novo papa. Ele adotará o nome de Leão XIV, evocando força, dignidade e coragem espiritual. A escolha de Prevost, conhecido por sua humildade, sabedoria e trajetória missionária, representa mais que uma decisão dos cardeais: é um chamado do mundo por uma liderança sensível, corajosa e próxima dos povos.
Conhecido como o “pastor de duas pátrias”, Prevost viveu parte de sua missão no Peru, durante os anos 80, em meio a realidades duras e populações esquecidas. Ali, no coração da América Latina, ele ouviu os gritos silenciosos dos pobres, compartilhou o pão com os que nada tinham e construiu pontes entre culturas, línguas e dores. Essa vivência moldou não apenas seu sacerdócio, mas sua visão do mundo.
Sua proximidade com o agora papa emérito Francisco é profunda e espiritual. Como Francisco, Leão XIV traz em si a marca da simplicidade e da escuta. Mas há nele também um espírito novo firme, decidido, consciente do tempo que se abre diante da Igreja, com seus desafios morais, sociais e espirituais.
No momento em que apareceu à sacada da Basílica, seu olhar era sereno, mas sua presença firme. Não apenas os sinos do Vaticano ecoaram corações ressoaram pelo mundo. A esperança, há muito adormecida em meio a crises e polarizações, acendeu-se como uma chama em velas antigas.
Leão XIV será, talvez, o papa da escuta e do equilíbrio. Um homem entre dois continentes, entre dois mundos, entre fé e ação. Um líder que carrega nos ombros não apenas o manto branco, mas as dores, as expectativas e as orações de bilhões.
A Igreja renasce, não como estrutura, mas como caminho. E o mundo, neste dia testemunha o renascimento da esperança.
O novo papa tem uma árdua missão na busca pela paz e pelo fim dos conflitos que preocupam toda a humanidade. Ao novo papa: sabedoria e resiliência nessa caminhada, que seu papado seja como o de Francisco em busca de paz entre todos
os povos.
RELIGIOSO
Sepultamento será na Basílica de Santa Maria Maior.
23 de abril de 2025
O Departamento de Celebrações Litúrgicas do Vaticano anunciou os detalhes das exéquias do papa Francisco. A cerimônia segue as indicações estabelecidas no Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, documento que rege os ritos funerários do Pontífice Romano.
Nesta quarta-feira (23), o corpo será trasladado à Basílica de São Pedro. A Missa das Exéquias será celebrada no sábado (26), seguida do sepultamento na Basílica de Santa Maria Maior.
Traslado
Amanhã, às 9h (horário local), o corpo do papa será trasladado da Capela da Casa Santa Marta até a Basílica de São Pedro. A condução da urna será precedida por um momento de oração, presidido pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana.
A procissão seguirá pela Praça Santa Marta e pela Praça dos Protormártires Romanos, saindo pelo Arco dos Sinos até a Praça de São Pedro, entrando em seguida na Basílica Vaticana pela porta central. Diante do Altar da Confissão, o cardeal camerlengo conduzirá a Liturgia da Palavra, após a qual será aberto o período de visitação à urna mortuária.
Exéquias e sepultamento
No sábado, às 10h (horário local), será celebrada a Missa das Exéquias, que marca o primeiro dia do Novendiali (novenário), os nove dias de luto e orações em honra ao Pontífice. A celebração ocorrerá no átrio da Basílica de São Pedro e será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.
Ao final da celebração eucarística, ocorrerão os ritos da Última Commendatio e da Valedictio — despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias. Em seguida, o caixão do Papa será levado novamente para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será realizada a cerimônia de sepultamento.
Diversos chefes de Estado e de governo já anunciaram oficialmente sua presença para prestar homenagem a Francisco.