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Ato por liberdade religiosa é 1ª agenda pública de Macaé como ministra 23436d

Objetivo é pedir paz e denunciar casos de intolerância e racismo

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15 de setembro de 2024

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Agencia Brasil

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A Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, realizada anualmente no Rio de Janeiro, foi a primeira agenda pública da ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo. Nomeada na semana ada, ela compareceu à 17ª edição do ato, que aconteceu neste domingo (15).

Como tradicionalmente ocorre no terceiro fim de semana do mês de setembro, praticantes das mais variadas religiões caminharam juntos ao longo da orla da Praia de Copacabana, na zona sul da capital fluminense. A mobilização tem como objetivo pedir paz e denunciar casos de intolerância e de racismo.

"O grande desafio hoje no nosso país é a redução das desigualdades. Para mim, é muito importante estar presente nessa caminhada porque, além do direito à liberdade religiosa, toda essa gente também luta por muitas coisas: contra a fome, pelo trabalho decente e por uma política de cuidado, que talvez seja a principal pauta das nossas comunidades. Cuidar das crianças, que muitas vezes estão no trabalho infantil. Cuidar do direito da população idosa. Cuidar de quem cuida. E, na maioria das vezes, quem cuida são as mulheres", disse Macaé Evaristo.

A nova ministra é deputada estadual da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e foi nomeada para substituir Silvio Almeida. Até então titular do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, ele foi exonerado no início do mês em meio a denúncias de assédio sexual. Investigações foram abertas para apurar os fatos e ele terá direito a ampla defesa.

Rio de Janeiro (RJ), 15/09/2024 – O babalawô Ivanir dos Santos e a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo durante a 17ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio de Janeiro - A deputada federal Benedita da Silva, o babalawô Ivanir dos Santos e a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo durante a 17ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, na praia de Copacabana. Foto Tomaz Silva/Agência Brasil

Macaé falou sobre sua trajetória que a credenciou a assumir a pasta. "Eu sou professora de escola pública. Trabalhei 20 anos dentro de escolas nas comunidades mais vulneráveis de Belo Horizonte. Comecei no território de menor IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] de Belo Horizonte. Depois fui para o Aglomerado da Serra, na década de 1990, em um momento onde a comunidade tinha sua maior taxa de homicídios. Creio que temos muito trabalho a fazer. Precisamos conectar agendas, construir objetivos e metas muito claros, pra que seja possível, nesse curto espaço de tempo de dois anos, fazer diferença para cada um e cada uma nas comunidades", afirmou.

A Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa é convocada anualmente por duas entidades. Uma delas é o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap), que desde 1989 atua na promoção da cultura negra como forma de combate ao racismo e à intolerância religiosa. A outra é a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro (CCIR), fundada em 2008 inicialmente por umbandistas e candomblecistas, mas que agrega atualmente representantes das mais variadas crenças.

Rio de Janeiro (RJ), 15/09/2024 – 17ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio de Janeiro – 17ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa na praia de Copacabana.  Foto Tomaz Silva/Agência Brasil

"A intolerância cresce baseada no racismo, na homofobia, na misoginia, no antissemitismo. Temos que dar um basta nisso. E ter a ministra logo na sua primeira semana reafirma o caminho que queremos, o diálogo que queremos. No ado, ela já veio à caminhada como cidadã e militante. Veio de ônibus com o pessoal de Minas Gerais. E hoje ela está na condição de ministra. Ela recebeu o convite e confirmou antes de ser nomeada ministra", disse o babalawô Ivanir dos Santos, interlocutor da CCIR.

Segundo ele, desde a primeira edição, a caminhada tem como mote a defesa da democracia, da liberdade religiosa com equidade, da diversidade, do Estado laico e dos direitos humanos. "A fé une. Aquilo que desune não é fé. É outra coisa. E a fé está baseada no respeito, na liberdade e na equidade. A liberdade não pode ser só para um grupo, a liberdade tem que ser para todos. Equidade quer dizer o quê? Quer dizer justamente que a minha liberdade deve ser garantida e a dos outros também. Equidade é proteger aqueles mais perseguidos, aqueles que não têm esses direitos respeitados pela sociedade", acrescentou.

Homenagens

Os participantes começaram a se concentrar às 10h no posto 5 de Copacabana e, por volta das 13h, iniciaram a caminhada pela orla. Houve homenagens à professora Darci da Penha, integrante dos Agentes de Pastoral Negros (APNs), entidade com raízes na Igreja Católica. Ela morreu em maio deste ano. A homenagem póstuma a lideranças religiosas que se engajaram na luta pela paz é algo que ocorre em todas as edições. No ano ado, por exemplo, houve um tributo à líder quilombola Mãe Bernadete: tratou-se simultaneamente de resgatar o seu legado e de cobrar justiça, já que ela havia sido assassinada um mês antes, aos 72 anos.

Apesar da presença de praticantes de diferentes crenças, a maioria dos participantes era vinculada a religiões de matriz africana. No carro de som, a diversidade pautou a programação: houve apresentações de grupos culturais umbandistas, candomblecistas, católicos, evangélicos, entre outros.

Caravanas de outros estados também contribuíram para engrossar o número de manifestantes. O ato contou ainda com a presença de representantes de credos com menos expressão no país, ainda que diversos deles tenham longa tradição no mundo como o budismo, o judaísmo, o islamismo e a religião Wicca.

Rio de Janeiro (RJ), 15/09/2024 – 17ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio de Janeiro – 17ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa na praia de Copacabana.  Foto Tomaz Silva/Agência Brasil

A evangélica Andressa Oliveira afirmou que a caminhada é uma aula de harmonia, de respeito e de convivência. Liderança do Movimento Negro Evangélico, ela explica as origens da entidade. "Por meio do conhecimento, ampliamos nossa visão e aprendemos a combater o racismo a partir do olhar de evangélicos. No Brasil, sabemos que a intolerância religiosa é muito forte contra praticantes das religiões de matriz africana. E nós temos uma conexão com eles, afinal de contas somos negros".

Ela considera que a Bíblia foi "embranquecida" no período colonial. "A história bíblica é a história de um povo africano oprimido e de um Deus que se levanta para ajudá-los. Essa história sempre esteve ao nosso lado e nos foi negada pela colonização. Então, buscamos fortalecer a negritude do cristianismo e a atualidade dessa mensagem para quem luta contra o racismo".

Veja galeria de fotos da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa

17ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa

Tomaz Silva/Agência Brasil

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O mundo tem um novo papa

Robert Francis Prevost é eleito como Leão XIV e promete continuidade ao legado de Francisco 2q3dl

Sob o silêncio reverente da Praça de São Pedro, o céu parecia conter o fôlego junto com milhares de fiéis. Quando a fumaça branca se ergueu da Capela...

Robert Francis Prevost é eleito como Leão XIV e promete continuidade ao legado de Francisco

10 de maio de 2025

Robert Francis Prevost é eleito como Leão XIV e promete continuidade ao legado de Francisco

 

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Sob o silêncio reverente da Praça de São Pedro, o céu parecia conter o fôlego junto com milhares de fiéis. Quando a fumaça branca se ergueu da Capela Sistina, não foi apenas o anúncio de um novo pontífice foi o começo de um novo capítulo na história da Igreja Católica.

 

O Conclave escolheu nesta semana o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost como o novo papa. Ele adotará o nome de Leão XIV, evocando força, dignidade e coragem espiritual. A escolha de Prevost, conhecido por sua humildade, sabedoria e trajetória missionária, representa mais que uma decisão dos cardeais: é um chamado do mundo por uma liderança sensível, corajosa e próxima dos povos.

 

Conhecido como o “pastor de duas pátrias”, Prevost viveu parte de sua missão no Peru, durante os anos 80, em meio a realidades duras e populações esquecidas. Ali, no coração da América Latina, ele ouviu os gritos silenciosos dos pobres, compartilhou o pão com os que nada tinham e construiu pontes entre culturas, línguas e dores. Essa vivência moldou não apenas seu sacerdócio, mas sua visão do mundo.

 

Sua proximidade com o agora papa emérito Francisco é profunda e espiritual. Como Francisco, Leão XIV traz em si a marca da simplicidade e da escuta. Mas há nele também um espírito novo firme, decidido, consciente do tempo que se abre diante da Igreja, com seus desafios morais, sociais e espirituais.

 

No momento em que apareceu à sacada da Basílica, seu olhar era sereno, mas sua presença firme. Não apenas os sinos do Vaticano ecoaram corações ressoaram pelo mundo. A esperança, há muito adormecida em meio a crises e polarizações, acendeu-se como uma chama em velas antigas.

Leão XIV será, talvez, o papa da escuta e do equilíbrio. Um homem entre dois continentes, entre dois mundos, entre fé e ação. Um líder que carrega nos ombros não apenas o manto branco, mas as dores, as expectativas e as orações de bilhões.

A Igreja renasce, não como estrutura, mas como caminho. E o mundo, neste dia testemunha o renascimento da esperança.

O novo papa tem uma árdua missão na busca pela paz e pelo fim dos conflitos que preocupam toda a humanidade. Ao novo papa: sabedoria e resiliência nessa caminhada, que seu papado seja como o de Francisco em busca de paz entre todos

os povos.

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Funeral do papa Francisco será realizado sábado, anuncia Vaticano u654w

Sepultamento será na Basílica de Santa Maria Maior.

Funeral do papa Francisco será realizado sábado, anuncia Vaticano

23 de abril de 2025

Funeral do papa Francisco será realizado sábado, anuncia Vaticano

 

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O Departamento de Celebrações Litúrgicas do Vaticano anunciou os detalhes das exéquias do papa Francisco. A cerimônia segue as indicações estabelecidas no Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, documento que rege os ritos funerários do Pontífice Romano.
Nesta quarta-feira (23), o corpo será trasladado à Basílica de São Pedro. A Missa das Exéquias será celebrada no sábado (26), seguida do sepultamento na Basílica de Santa Maria Maior.
Traslado
Amanhã, às 9h (horário local), o corpo do papa será trasladado da Capela da Casa Santa Marta até a Basílica de São Pedro. A condução da urna será precedida por um momento de oração, presidido pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana.
A procissão seguirá pela Praça Santa Marta e pela Praça dos Protormártires Romanos, saindo pelo Arco dos Sinos até a Praça de São Pedro, entrando em seguida na Basílica Vaticana pela porta central. Diante do Altar da Confissão, o cardeal camerlengo conduzirá a Liturgia da Palavra, após a qual será aberto o período de visitação à urna mortuária.
Exéquias e sepultamento
No sábado, às 10h (horário local), será celebrada a Missa das Exéquias, que marca o primeiro dia do Novendiali (novenário), os nove dias de luto e orações em honra ao Pontífice. A celebração ocorrerá no átrio da Basílica de São Pedro e será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.
Ao final da celebração eucarística, ocorrerão os ritos da Última Commendatio e da Valedictio — despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias. Em seguida, o caixão do Papa será levado novamente para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será realizada a cerimônia de sepultamento.
Diversos chefes de Estado e de governo já anunciaram oficialmente sua presença para prestar homenagem a Francisco.

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