Reprodução/Divulgação
Lourenço Xavier, de 54 anos, autor do 15º feminicídio deste ano em Mato Grosso do Sul, afirmou à Polícia Civil que incendiou e matou Eliana Guanes, de 59 anos, porque a vítima simplesmente "falava mal dele". O crime ocorreu na sexta-feira no Pantanal da Nhecolândia, em Corumbá.
De acordo com o delegado Jean Castro, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Corumbá, o autor confesso afirmou que a mulher "falava mal" dele. No sábado, ao Diário Corumbaense, o delegado contou que ele havia proposto um relacionamento à vítima, mas teria ouvido "não". "Ele afirmou que [o crime] não foi premeditado, foi tudo repentino".
Conforme o delegado, testemunha contou que Eliana estava sentada, quando Lourenço chegou por trás e jogou combustível sobre ela. A vítima, então, saiu correndo e Lourenço a seguiu. A testemunha relatou que ainda tentou segurá-lo com um cinto, mas ele se desvencilhou, alcançou a vítima e ateou fogo.
O autor tem agens pela polícia por furto, porte ilegal de arma e violência doméstica, segundo o delegado.
A mulher chegou a ser socorrida e encaminhada a Santa Casa de Campo Grande, devido à gravidade, mas não resistiu aos ferimentos. O filho, de 29 anos, contou ao Campo Grande News que já havia alertado a mãe sobre os riscos de continuar trabalhando na fazenda.
O caso foi registrado como feminicídio, o 15º neste ano em Mato Grosso do Sul. No fim de maio, João Augusto Borges de Almeida foi preso por matar e carbonizar os corpos de Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e da filha, Sophie Eugênia, de apenas 10 meses. Em depoimento, o autor confesso chegou a dizer que sentia "ódio da filha".
CGNEWS
Policia
Acusado de 24 anos teria invadido a casa da vítima, cometido agressões físicas e feito ameaças com imagens de arma de fogo.
10 de junho de 2025
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Ponta Porã, cumpriu na manhã desta terça-feira (10) mandado de prisão preventiva contra um homem de 24 anos, investigado por perseguição, ameaças e lesões corporais no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Conforme as investigações, a vítima, de 30 anos, manteve um relacionamento de aproximadamente dez anos com o autor, com quem teve três filhas. Após o fim definitivo da relação, motivado por episódios de traição e instabilidade, o homem ou a ameaçar e perseguir a ex-companheira de forma insistente.
Segundo a mulher, ele enviava mensagens constantes por aplicativo de celular, inicialmente com pedidos para reatar o relacionamento. Com o tempo, as mensagens evoluíram para ameaças de morte, xingamentos e envio de imagens de uma arma de fogo.
Com medo de ser agredida, a vítima chegou a buscar refúgio na casa de familiares. No entanto, o autor conseguiu invadir a residência, pulando o muro e ando o imóvel pela janela. Dentro da casa, a mulher foi surpreendida e agredida com socos, tapas e tentativa de estrangulamento, resultando em lesões e sangramento.
Diante da gravidade dos fatos e da reincidência das condutas, a autoridade policial representou pela prisão preventiva, que foi prontamente deferida pelo Poder Judiciário.
A Delegacia de Atendimento à Mulher destacou o compromisso com o enfrentamento da violência de gênero e orienta que mulheres em situação de risco procurem imediatamente os canais oficiais de denúncia, garantindo proteção e e às vítimas.
Policia
Adolescente acabou engravidando do padrasto
9 de junho de 2025
Um casal de 46 e 45 anos foi condenado pela Justiça pelo estupro de uma adolescente de 13 anos, em Campo Grande. A mãe da menina sabia dos abusos, e inclusive, participava do crime. A vítima acabou engravidando do padrasto.
A sentença foi publicada no Diário da Justiça desta segunda-feira (9). O crime ocorreu entre 2018 até o dia janeiro de 2019, na residência do casal. Conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público Estadual), o abuso foi descoberto após familiares receberem no grupo de conversas no WhatsApp um vídeo da garota praticando atos sexuais com sua mãe e padrasto.
A menina na época afirmou que foram gravados quatro vídeos. A vítima alegou que o réu era namorado da sua mãe, mas eles brigaram e se separaram. Foi quando a vítima começou a se aproximar do réu, até que ficaram juntos morando na mesma casa. Ela engravidou do réu.
A vítima diz que seu filho nasceu em 2020, mas o réu não quis reconhecer a criança com medo de ser preso.A mãe contou que após o fim do relacionamento com o homem, ela continuou morando com ele na mesma casa, e que o relacionamento durou três anos.
O homem foi condenado a de 35 anos e nove meses de reclusão, e 46 dias-multa, em regime fechado. Já a mulher foi condenada a 29 anos e 6 meses de reclusão e 10 dias-multa, em regime fechado.
Midiamax
MAIS LIDAS
