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Polícia

Após 'chuva que sumiu com provas', ex-prefeito e mais sete são condenados à prisão em Camapuã

Escândalo foi revelado pela Operação Tempestade, em 2015

14 JAN 2025 • POR MMN/PCS • 18h00
Ex-prefeito de Camapuã Marcelo Pimentel Duailibi   Divulgação/Arquivo

A Justiça condenou oito pessoas a penas de prisão somadas em 75 anos e a devolver R$ 4,6 milhões em Camapuã – cidade a 200 km de Coxim. Entre eles, o ex-prefeito Marcelo Pimentel Duailibi e uma ex-secretária de istração.


O escândalo foi revelado em 2015 após a Operação Tempestade revelar desvio de dinheiro público. O caso chamou atenção devido ao fato de os acusados terem sumido com documentos e contratos e colocado a culpa na chuva. As investigações confirmaram que a tempestade causou danos no prédio da prefeitura, mas não nos materiais desaparecidos.


O grupo fraudava licitações de obras públicas no município.
Entre as condenações estão imputados crimes como organização criminosa, prorrogação indevida de contrato, peculato, corrupção iva, corrupção ativa e crime de responsabilidade de prefeito, apropriação de bens e rendas públicas.


Entre os condenados estão: José Augusto de Sousa, Juliana Alves Marques, Luiz Alberto Pires Moreira, Maria dos Santos Alves, Paulo Reginaldo Marques Filho, Rildo Pereira de Oliveira e Rosicleide Gonçalves da Costa.
Além das penas de reclusão e detenção, todos os condenados deverão reparar os danos materiais e morais causados ao município de Camapuã, conforme a sentença. A decisão também prevê a perda de cargos públicos e a suspensão dos direitos políticos dos réus enquanto perdurarem os efeitos da condenação.


Os condenados podem recorrer da sentença.