sábado, 07 de junho, 2025
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A quarta-feira (4) em Coxim será marcada por temperaturas elevadas e céu encoberto ao longo de todo o dia, segundo a previsão meteorológica. A mínima registrada será de 20°C, com máxima atingindo os 36°C, tendência de elevação nos próximos dias.
A umidade relativa do ar também apresenta variação significativa, oscilando entre 90% nas primeiras horas da manhã e caindo para 30% durante a tarde, o que exige atenção especial à hidratação e aos cuidados com a saúde, especialmente de crianças e idosos.
Durante todo o dia, o céu permanecerá com muitas nuvens, sem previsão de chuva. O vento sopra fraco, com direção predominante do nordeste (NE) ao leste (E), tanto no período da tarde quanto à noite. Pela manhã, os ventos sopram de norte-nordeste (N-NE).
Apesar da nebulosidade persistente, as temperaturas elevadas mantêm o tempo abafado, típico do período de transição climática na região norte de Mato Grosso do Sul.
Fonte: Mikaela Loni
Meio Ambiente
Um forte estrondo e tremor de terra "sacudiu" Bonito, a 297 km de Campo Grande, na manhã da última terça-feira (3). O relato de moradores é que os tremores...
5 de junho de 2025
Um forte estrondo e tremor de terra "sacudiu" Bonito, a 297 km de Campo Grande, na manhã da última terça-feira (3). O relato de moradores é que os tremores aconteceram tanto na área urbana, quanto na zona rural do município.
De acordo com o Centro de Sismologia da USP (Universidade de São Paulo), a magnitude do terremoto foi de 1.7 MLv (Magnitude Local vertical, também da escala Richter). É o décimo sismo registrado em 2025 no Estado.
"Meu Deus do céu. Tremeu tudo aqui. As crianças saíram correndo, assustadas", afirma Yolanda Prantl, do Coletivo Unidos Serra da Bodoquena, grupo que atua em defesa do meio ambiente. Ela estava no Instituto Família Legal, no Bairro BNH.
A região é marcada pela atividade de mineradoras, com relatos frequentes de explosões.
"Falei com a PMA [Polícia Militar Ambiental] e disseram que essas empresas de mineração têm licença ambiental para implodir, que foi feito um estudo", diz Yolanda.
Noutro relato, o morador conta que estava a 18 km de Bonito, na MS-382, quando escutou o estrondo forte. "Foi um tremor fora do comum", diz Marc Laurent Zayas Colas. Ele é turismólogo e sócio proprietário da Fazenda Iguassu. "A mineração está chegando com muito vigor na região, sem muitos problemas para se instalar. A região toda já foi prospectada, se não haver uma regulamentação da atividade será o fim de Bonito", lamenta.
Moradora que estava na Biblioteca Municipal de Bonito conta que a vibração ressoou a estrutura toda.
Conforme a professora Edna Maria Facincani, da Faculdades de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo e Geografia da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), existe sismo por detonação, mas a propagação da onda no sismograma é diferente. "Quando é de detonação e quando é de sismo. Esse não é por detonação. Esse é sismo mesmo".
Apesar da baixa magnitude, as pessoas perceberam o tremor, diferente dos demais casos do ano. " Quando o hipocentro é muito raso, as pessoas sentem", diz a pesquisadora.
A média da profundidade do hipocentro é em torno de 5 km de profundidade para Mato Grosso do Sul.
Neste ano, o Estado registrou dez tremores de terra, sendo o segundo em Bonito. Antes, a terra tremeu por lá em 19 de abril. Os demais municípios são Sonora, Miranda, Rio Negro, Ponta Porã e Corumbá.
Meio Ambiente
A punição para quem provocar incêndio em floresta e em outras formas de vegetação poderá ser aumentada, ando de reclusão de 2 a 4 anos para...
4 de junho de 2025
A punição para quem provocar incêndio em floresta e em outras formas de vegetação poderá ser aumentada, ando de reclusão de 2 a 4 anos para reclusão de 3 a 6 anos e multa, conforme prevê o projeto de Lei (PL) 3330/24, aprovado na última segunda-feira (2) pela Câmara dos Deputados. A proposta, que ainda precisa ar pelo Senado, também proíbe o infrator de contratar com o poder público pelo prazo de cinco anos, após o trânsito em julgado da sentença.
Os deputados aprovaram um texto substitutivo ao projeto do deputado Gervásio Maia (PSB-PB). A proposta, relatada pelo deputado Patrus Ananias (PT-MG), determina ainda o agravamento da pena de um terço à metade, se o crime for praticado expondo a perigo iminente e direto a população e a saúde pública em centros urbanos; atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do poder público, a regime especial de uso; por duas ou mais pessoas.
O mesmo agravamento poderá incidir se o crime for praticado expondo a perigo iminente e direto espécies que constem em lista oficial de espécies raras ou ameaçadas de extinção e com a finalidade de obter vantagem pecuniária para si ou para outrem. A pena é aumentada até o dobro, se o crime resulta a morte de alguém.
No caso de ter sido praticado expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro, o crime terá o aumento da pena de um sexto a um terço. Se for culposo, ou seja, praticado sem dolo ou intenção, a pena será de detenção, de um a dois anos, e multa.
Patrus Ananias disse que o projeto estabelece uma penalização mais adequada para os criminosos ambientais, com responsabilização penal, istrativa e econômica dos infratores.
“A continuidade dessas práticas, muitas vezes facilitada pela falta de punições mais eficazes, representa um desafio que precisa ser enfrentado com a colaboração de toda a sociedade e das autoridades públicas”, destacou o relator.
O projeto não aplica punição nos casos em que a queima for controlada e prescrita, nem devido a seu uso tradicional e adaptativo. Ou seja, quando for aplicada visando o devido manejo ambiental.
O deputado disse ainda que muitos incêndios são causados por grupos criminosos e que o crime compromete o desenvolvimento econômico sustentável, intensifica desigualdades sociais e afeta a saúde pública, em virtude da emissão de poluentes e da destruição de ecossistemas.
“Grande parte desses incêndios decorre de atos criminosos, com registros audiovisuais comprovando a ação deliberada de incendiários, frequentemente associados a organizações criminosas que exploram ilicitamente recursos naturais. Essas organizações, muitas vezes, são as mesmas que praticam grilagem de terras, extração ilegal de madeira, mineração clandestina e tráfico de animais silvestres, atividades que geram lucros elevados à custa de danos socioambientais irreparáveis”, apontou.