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Pantanal registra maior redução percentual de supressão vegetal entre biomas brasileiros em 2024 k5645

MapBiomas Alerta aponta queda de 58,6% na área desmatada do Pantanal, atribuída a fiscalização e nova legislação ambiental.

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16 de maio de 2025

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do idest

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A supressão vegetal no bioma Pantanal registrou em 2024 a maior redução percentual entre todos os biomas brasileiros, conforme dados do MapBiomas Alerta apresentados em 15 de maio. A área desmatada caiu de 56.304 hectares em 2023 para 23.295 hectares no ano ado, uma queda de 58,6%.

Monitoramento e nova legislação colaboram para resultado 2r10w

O secretário-adjunto de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul (Semadesc), Artur Falcette, participou da reunião em Brasília (DF) que apresentou o relatório. Ele destacou que o resultado é fruto da combinação de fatores, entre eles o monitoramento por satélite realizado pelo Imasul, que permite detectar alterações em tempo real, e a implementação da nova Lei do Pantanal, que reforçou regras ambientais na região.

“Esse resultado não é fruto de um único fator. A sequência de novas regulamentações, a fiscalização, e o monitoramento eficiente pelo Imasul, que cobre 100% do território estadual, contribuíram para essa redução”, afirmou Falcette.

Como funciona o sistema MapBiomas Alerta 16d20

O MapBiomas Alerta compila informações de diversos sistemas oficiais e independentes que monitoram o desmatamento no Brasil por meio de imagens de satélite com diferentes resoluções. O sistema registra áreas de supressão vegetal sem considerar se a ação foi autorizada ou não pelos órgãos ambientais. O uso da terra para atividades rurais é permitido desde que respeitadas as áreas de preservação obrigatórias, conforme legislação vigente.

Lei do Pantanal: marco na proteção do bioma 336k

Jaime Verruck, titular da Semadesc, lembrou que a nova Lei do Pantanal, aprovada em dezembro de 2023 e vigente desde fevereiro de 2024, foi fundamental para a contenção da supressão vegetal. A legislação classifica o Pantanal como área prioritária para compensação ambiental, exige preservação mínima de 50% das áreas florestais e de cerrado, e 40% nas formações campestres.

Além disso, condiciona a autorização para supressão à aprovação do Cadastro Ambiental Rural, ausência de infrações ambientais recentes e análise de impacto ambiental para supressões acima de 500 hectares. Cultivos agrícolas exóticos como soja e cana-de-açúcar estão proibidos, salvo em casos de subsistência.

Verruck também destacou a criação do Fundo do Clima Pantanal, que financia programas de pagamento por serviços ambientais a moradores da região, incentivando a preservação.


Foto: Saul Schramm/Secom/Arquivo

Queda histórica no desmatamento em todo o país 3y721w

O Pantanal foi o bioma que mais se destacou na redução da supressão vegetal em 2024, após um período de crescimento acelerado, com a área desmatada chegando a 56.304 hectares em 2023. A tendência foi revertida, apontando uma queda de 58,6% no ano seguinte.

Este foi o primeiro ano desde o início da série histórica do MapBiomas em que houve redução no desmatamento em todo o território nacional. A Mata Atlântica manteve-se estável, enquanto o Pampa e o Cerrado registraram quedas expressivas de 42,1% e 41,2%, respectivamente. Amazônia e Caatinga também apresentaram redução, porém em menor proporção, com 16,8% e 13,4%.

Artur Falcette ressaltou que, apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito, sobretudo no reconhecimento e apoio aos produtores rurais que colaboram com a conservação do bioma Pantanal.

MEIO AMBIENTE

Cachoeira em Pedro Gomes agora tem proteção definitiva após luta contra hidrelétrica 2z4444

Criação de Reserva Particular do Patrimônio Natural oficializa proteção permanente da Água Branca, a 2ª maior cachoeira de MS

Cachoeira em Pedro Gomes agora tem proteção definitiva após luta contra hidrelétrica

7 de junho de 2025

Cachoeira em Pedro Gomes agora tem proteção definitiva após luta contra hidrelétrica

 

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A cachoeira Água Branca, uma das paisagens naturais mais emblemáticas de Pedro Gomes, a 305 quilômetros de Campo Grande, está oficialmente protegida de forma definitiva. A medida foi oficializada na quinta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, com a da Portaria nº 2.081 pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

O documento cria a RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Água Branca, reconhecendo o valor ambiental da área e encerrando definitivamente o risco de instalação de uma represa hidrelétrica que, por quase duas décadas, ameaçou comprometer a integridade da cachoeira.

Com 29,26 hectares de extensão, a RPPN fica situada na Estância Dallas, propriedade do produtor rural Nelson Mira Martins e de sua esposa, Edir Martins Mira. A unidade será istrada pelo casal, conforme determina a portaria do ICMBio. A proteção da área é fruto de uma longa mobilização que começou nos anos 2000, quando surgiu um projeto para instalar uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica) no córrego Cipó.

A barragem desviaria até 80% do fluxo da cachoeira, afetando diretamente sua beleza cênica, biodiversidade, potencial turístico e até o microclima local. O empreendimento chegou a obter licença prévia em 2021, concedida pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), mas foi suspenso em maio de 2024 após forte pressão da comunidade, do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e de organizações ambientais.

O encerramento do projeto da usina e a transformação da área em RPPN representam uma vitória histórica para a conservação ambiental na região da Serra de Maracaju. A cachoeira Água Branca é a segunda maior do estado, com mais de 80 metros de queda livre.

Localizada a aproximadamente 10 quilômetros da nascente do córrego Cipó, está inserida na sub-bacia Piquiri-Correntes, que contribui para o abastecimento do Pantanal, e faz parte do Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari, uma das áreas prioritárias para preservação na Bacia do Alto Paraguai.

A luta pela proteção começou com a decisão do próprio Nelson, ainda nos anos 1980, de adquirir terras na região já pensando em preservar a cachoeira. Em 1991, ele conseguiu comprar o lote que inclui a queda d'água e, desde então, manteve o local praticamente intocado, com o sonho de um dia construir uma pousada voltada para o turismo ecológico. Esse plano foi interrompido quando surgiram as primeiras propostas para instalação da PCH, que ele recusou.

"Quando comprei, já deixei essa parte pensando em construir uma pousada no futuro. Mas aí parou tudo com a situação da PCH, que queria criar uma usina e acabar com 80% da cachoeira. Ia investir como? Aí ficou dez anos essa briga", relatou Nelson ao portal Ecoa. Durante o processo, ele acompanhou peritos, promotores e técnicos em diversas vistorias para demonstrar os impactos ambientais que seriam causados pela barragem.

Além da expressiva queda d'água, a área da RPPN abriga vegetação que remete à Mata Atlântica de interior, com solos areníticos e relevo típico da Serra de Maracaju.

A fauna é rica, com destaque para espécies de aves migratórias que utilizam o local como refúgio. A criação da unidade de conservação não apenas garante a integridade ecológica da cachoeira, mas também viabiliza um novo ciclo econômico para Pedro Gomes e região, baseado no turismo sustentável.

A expectativa do proprietário é que a segurança jurídica proporcionada pela Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN, finalmente permita avançar com o projeto da pousada, além de atrair visitantes interessados em trilhas ecológicas, observação de aves, esportes de aventura como rapel e visitas a cavernas ainda inexploradas.

A próxima etapa, agora que a RPPN foi oficialmente criada, será a elaboração do plano de manejo, documento técnico que estabelecerá as diretrizes para uso da área, incluindo limites para visitação, infraestrutura necessária e estratégias de conservação. A implantação das trilhas, sinalização, pontos de observação e instalações básicas, como energia e internet, dependerá da finalização desse plano.

Outro benefício indireto será o aumento da arrecadação municipal por meio do ICMS Ecológico, mecanismo de compensação financeira aos municípios que preservam o meio ambiente. Para Pedro Gomes, trata-se de uma oportunidade de desenvolver uma nova frente econômica, associando proteção ambiental, geração de emprego e valorização do território.

 

MEIO AMBIENTE

Sol firme e temperaturas em alta marcam o sábado em Coxim 1q6727

Coxim terá um sábado de tempo aberto e firme neste 7 de junho, ideal para atividades ao ar livre. A previsão aponta sol predominante ao longo do dia, sem risco de chuva, com os...

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7 de junho de 2025

          Sol firme e temperaturas em alta marcam o sábado em Coxim

 

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Coxim terá um sábado de tempo aberto e firme neste 7 de junho, ideal para atividades ao ar livre. A previsão aponta sol predominante ao longo do dia, sem risco de chuva, com os termômetros registrando temperaturas em elevação e sensação de calor durante a tarde.

A manhã começa com clima ameno, mínima de 18°C, e céu praticamente sem nuvens. Ao longo do dia, o calor ganha força, com máxima prevista de 30°C. A umidade relativa do ar deve oscilar entre 50% e 90%, mantendo níveis ainda confortáveis, mas já indicando o início do tempo seco típico do inverno no Centro-Oeste.

Especialistas recomendam o uso de protetor solar, bonés, roupas leves e hidratação constante. Como o tempo seco deve se intensificar nos próximos dias, é importante também evitar queimadas e ficar atento a sinais de desconforto respiratório, especialmente em crianças e idosos.

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