sábado, 07 de junho, 2025
(67) 99983-4015
NUNCA MAIS! Os 373.712 mil eleitores que elegeram Soraya Thronicke (Podemos) tem novo motivo para se indignarem. A senadora destinou R$ 8 milhões para uma (pasmem!) ONG carioca voltada a agricultura familiar. Nestas eleições Soraya é persona non grata nos 78 municípios. Daí ela deve-se manter distante dos palanques. Só atrapalharia.
‘RENOVAÇÃO’: Sob a influência desse discurso e bandeira o eleitor deste Brasil já cometeu bobagens sem tamanho e que custaram caro a cada um de nós - nas Câmaras, Prefeituras, Câmara Federal, Senado e no Planalto. O caso da Soraya é emblemático no combate as temidas decepções e surpresas. Como se diz: Ela não!!!!
AGEPREV: São quase 80 mil servidores e pensionistas, A previsão de gasto superior a R$ 4 bilhões em 2024 e com déficit de quase R$ 12 bilhões. Para evitar rombo maior, o Estado injeta perto de R$3 bilhões por ano a mais de sua cota obrigacional. Conclusão: reduzir hoje a cota de 14% dos aposentados seria inviável segundo o Governo.
JUÍZO: Pés no chão, o presidente da Alems – deputado Gerson Claro (PSDB) lembra que a iniciativa para reduzir a contribuição previdenciária é exclusiva do Executivo. Pelo PL a ser proposto, será pago abono de R$300,00 para quem ganha até o teto do INSS. Quem fatura 3 salários (4.236,00) e recolhe R$593,00 para a Previdência terá a compensação de quase 50%.
‘AMIGOS DO...’: Veículos já circulam com adesivos de pretensos candidatos a vereança na tentativa até ingênua de propagar nomes. Na maioria das vezes trata-se de pessoas de condições aquém que o cargo exige. Mas a pratica faz parte do jogo onde os ‘pretendentes’ não percebem que estão sendo usados pelos seus incentivadores.
CORUMBÁ-DOURADOS: Nem ‘Mãe Diná’ advinharia. Dr. Gabriel A. Oliveira sai do MDB, ingressa no PSB do deputado Paulo Duarte com aval do PSDB e é candidato a prefeito tendo como vice a ex-deputada federal Bia Cavassa (PSDB). Em Dourados o vice governador Barbozinha volta ao cenário pelo PSD e é candidato a prefeito.
LUCIMAR PIONEIRO: Hoje temos mais de duzentos sites de notícias. Mas tudo começou com jornalista visionário Lucimar do Couto ao criar o Campo Grande News, onde nossa coluna é publicada há mais de 20 anos. Nesta semana o site mudou para casa nova. O Campo Grande News inaugurou uma nova fase do jornalismo de MS.
CAMINHO-1: Tenho ouvido políticos, colegas e assessores sobre a posição do PT nas eleições da capital. O deputado federal Vander Loubet (PT) defende o protagonismo da sigla na capital e em Dourados – de olho em 2026. Ele critica a gula do PSDB e deixa a fresta para caminhar com com Rose Modesto, (União Brasil), que é da base do Governo.
CAMINHO-2: O PT trabalha com vários institutos de pesquisas avaliando a aceitação e a rejeição de todos nomes possíveis. Pelos números sabe-se das dificuldades da deputada Camila Jara (PT) num eventual 2º turno devido ao eleitorado conservador da capital. Esse parece ser o xis da questão. O próprio Vander reconhece isso.
CAMINHO-3: É questão resolvida de que o PT não aceita conversa com o MDB de Puccinelli por questões históricas. Aliás, os petistas tem a avaliação do potencial e da rejeição oceânica do MDB nas pesquisas qualitativas. Quanto as chances de acerto com o PSDB não há clima para estender a parceria que o PT tem na istração Riedel.
CAMINHO-4: Vander olha na eleição ao Senado em 2026 e quer construir bases em Campo Grande e Dourados principalmente. Tentará usufruir das obras do Governo Lula e sabe que a aproximação do senador Nelsinho (PSD) com o Governo Estadual e ao PSDB reforçará a concorrência. Nelsinho deve ser parceiro de Reinaldo (PSDB) para o Senado.
SENADO: No sexto mandato na Câmara, Vander mira o Senado. Sabe - terá que mostrar serviço. É sabedor das dificuldades devido a postura conservadora de outros protagonistas do cenário político. Dependerá do ‘padrinho Lula’ para conquistar uma cadeira também disputada por Azambuja e Nelsinho. Como diria Napoleão Bonaparte: ‘très compliqué’.
REPRISE: Como é de hábito nestes meses que antecedem os pleitos municipais, vereadores, prefeitos e candidatos transitam pela Assembleia Legislativa. Com seus deputados eles tratam de detalhes sobre o quadro eleitoral de suas cidades. No papo com eles ouvi aquela velha reclamação: o alto custo da campanha.
SEM HIPOCRISIA: Político experiente nas narrativas políticas de sua cidade com menos de 6 mil habitantes lembrava: ‘quanto menor o colégio eleitoral, maiores as chances do voto custar mais caro’. Precavidos, os candidatos priorizam os votos mais baratos no início da campanha. Os mais caros, de eleitores indecisos, ficam para o final da campanha. É assim
DIVIDIDAS: Basta a confirmação das candidaturas a prefeito para que a divisão social das cidades ocorra. Não se compra no supermercado e farmácia do adversário; até ao abastecer o carro se prestigia o companheiro - assim por diante. Convidar um adversário para ser padrinho de casamento da filha? Nem pensar. Até nos velórios é visível os efeitos da opção política.
JANELA PARTIDÁRIA: Ela vem sendo aproveitada na capital e interior. Ela termina no dia 5 e até agora 16 vereadores de Campo Grande já mudaram de partido. PP e PSDB, com 8 e 7 edis respectivamente, seguidos pelo MDB com 3 - devem ter as maiores bancadas. Evidente que em nenhum dos casos o eleitor não foi consultado
ANÁLISE: Partido político virou lenço de papel: após ser usado ele é simplesmente descartado. A legislação muda para satisfazer os interesses questionáveis sem a preocupação de transmitir à sociedade organizada a devida cultura. Eu pergunto: será que os políticos já leram o estatuto de suas respectivas siglas partidárias? Duvido.
Aléx Viana
Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do...
14 de fevereiro de 2025
Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do mundo, com mais de 800 mil pessoas presas no sistema penitenciário.
A consequência desse punitivismo exacerbado está no crescente número de demandas judiciais nos Tribunais Superiores, para se ter uma ideia o STF julgou mais HCs nos últimos 15 anos do que nos 100 primeiros anos de sua existência. No ano 2000 o STF recebeu 970 HCs, já em 2023 recebeu 2.760. O STJ no ano 2000 recebeu 3.087, e, em 2023 recebeu 18.227 HCs. Portanto é inquestionável que a demanda dos Tribunais Superiores aumentou consideravelmente.
Esse aumento da demanda vem motivando muitas reclamações dos Ministros. Mas o problema não é a demanda em si, mas, sim, a causa dela. Não existe na nossa cultura jurídica uma cultura de respeito aos precedentes judiciais, vou além, não existe uma cultura de respeito a Constituição e ao Código de Processo Penal. Após 35 anos da promulgação da Constituição de 1988 ainda se discute nos Tribunais o direito da defesa ter o aos autos.
No Brasil os direitos e garantias fundamentais do ser humano não são respeitados, aqui se pratica uma prestação jurisdicional personalíssima, onde o juiz cria uma norma processual própria. Até as prerrogativas da advocacia são transgredidas todos os dias, inclusive pelo STF. Réu e Advogado são tratados como inimigos de Estado.
Mas qual a razão dessa cultura? Certamente a razão mais significativa é a aporofobia, o ódio do sistema em desfavor do pobre. É impossível visualizar os dados e não enxergar que a desigualdade social e a ignorância do povo são as maiores condicionantes da nossa situação atual.
A matéria penal mais tratada no âmbito jurisdicional é relacionada ao tráfico de drogas, nela podemos observar que somente 11,25% das prisões por tráfico advém de investigações prévias, 88,75% advém de prisão em flagrante, desse número 75% são realizados pela polícia militar, e, somente, 15,49% são realizados pela polícia civil. Em suma o sistema enxuga gelo através da polícia militar prendendo peão. (Sentenciando o tráfico: o papel dos juízes no grande encarceramento / Marcelo Semer. – 1.ed. – São Paulo : Trirant lo Blanch, 2019, p. 158/159)
Como o sistema penal mira somente o pobre, o que é inquestionável ao se observar os dados, vigora no país a ideia de que a vida do pobre não tem muito valor, é por isso que a regra em primeira e segunda instância é prender e deixar preso, é por isso que vigora a ideia de que os fins justificam os meios, em que os direitos e garantias fundamentais são relativizados em prol da punição.
É impossível não rememorar Victor Hugo em “O ÚLTIMO DIA DE UM CONDENADO”, que no prefácio se critica que a abolição da guilhotina ocorreu para salvar nobres, isto é, enquanto os guilhotinados eram pobres estava tudo bem: “Se a tivessem proposto, essa desejável abolição, não por conta de quatro ministros despencados das Tuileries em Vincennes, mas por conta do primeiro salteador vindo, por conta de um desses miseráveis que os senhores mal olham quando cruzam com eles na rua, a quem não dirigem a palavra, cujo convívio empoeirado evitam instintivamente, um desse miseráveis, cuja infância maltrapilha correu descalça por ruas lamacentas (...)”.
Assim, não há dúvida que estamos vivendo um choque entre a ideia classista e punitivista do andar de baixo e a ideia progressista do andar de cima. Enquanto o STJ e o STF não efetivamente solidificar a cultura de precedentes, vamos continuar nessa queda de braço, que as instâncias inferiores saem ganhando quando os ministros não deferem de plano a liminar, haja vista o tempo que leva o julgamento do mérito de um HC.
Bispo
No quinto domingo do Tempo Comum, a Diocese de Coxim viveu uma forte experiência vocacional. No Centro Emaús, local de retiro, formação e oração, aconteceu...
14 de fevereiro de 2025
No quinto domingo do Tempo Comum, a Diocese de Coxim viveu uma forte experiência vocacional. No Centro Emaús, local de retiro, formação e oração, aconteceu o Encontro Diocesano de Catequese, reunindo mais de 120 catequistas para um momento de aprendizado e preparação. Com alegria e fé, esses catequistas se fortaleceram espiritualmente para mais um ano de missão, especialmente no acompanhamento das crianças que iniciarão sua caminhada cristã.
Além desse encontro formativo, a diocese também celebrou vocações específicas ao ministério sacerdotal. Dois novos seminaristas, Matheus e Edgar, ingressaram no Seminário Propedêutico, em Dourados, dando o primeiro o concreto em sua caminhada de discernimento. Já o seminarista Paulo Henrique recebeu a ordem do leitorado, um grau da ordem menor, fortalecendo ainda mais seu compromisso com a Igreja. Com a graça de Deus, vemos as vocações florescerem em nossa diocese, um sinal da presença amorosa do Pai que continua a chamar operários para sua messe.
A palavra “vocação” vem do latim vocatio, onis, que significa chamada ou convite. A vocação é um dom da graça divina, que se manifesta de forma sutil em nossos corações, como um sussurro do Senhor. No entanto, essa chamada exige uma resposta, um “sim” generoso e consciente. Embora a vocação seja uma iniciativa de Deus, cabe a cada um acolhê-la e cultivá-la com oração e discernimento. Como nos ensina a Lumen Gentium, “a vocação de todos os fiéis é um chamado à santidade dentro da Igreja”.
Muitas vezes, reduzimos a vocação apenas ao chamado sacerdotal, mas a Igreja nos ensina que há diversas vocações, todas essenciais para a edificação do Reino de Deus. Além da vocação presbiteral, temos a vida consagrada, o matrimônio e até mesmo os diversos ministérios leigos, como o serviço catequético. Cada um, segundo seu carisma, é chamado a testemunhar Cristo no mundo, respondendo ao chamado divino com generosidade e fidelidade.
Diante dessa riqueza vocacional, somos convidados a rezar pelas vocações e a incentivar aqueles que sentem o chamado de Deus. Assim como Jesus disse a Simão Pedro: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca” (Lc 5,4), somos desafiados a confiar na vontade do Senhor e responder ao Seu chamado com coragem. E, para aqueles que hesitam, vale lembrar as palavras de Cristo: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens” (Lc 5,10).
Que possamos, como comunidade de fé, ser um solo fértil onde as vocações possam germinar e dar frutos. Que a graça do Espírito Santo fortaleça todos os que disseram “sim” ao chamado do Senhor, para que possam servir com amor e dedicação na missão que lhes foi confiada.
TV Divino, Pastoral da Comunicação da Catedral São José