sábado, 07 de junho, 2025
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BELEZA: Analisando as declarações de vereadores da capital ao justificarem a troca de partidos, percebe-se de que com a abertura da janela partidária, alguns deles pulam pra fora e outros pra dentro. Mas o interessante ou curioso nisso tudo é que eles jamais batem a cabeça. Ao final todos eles devem sair levando alguma vantagem. LEI DE MURPHY: “Se algo tem a chance remota de dar errado, certamente dará errado”. A tese do engenheiro americano pode ser aplicada na estratégia eleitoral. Por analogia é maior a chance da fatia do pão cair com a parte da manteiga virada para a parte de baixo. Concluindo: é algo que não deu certo e que poderia ter sido evitado.
ENTENDA: O engenheiro Edward Murphy foi chamado para investigar as causas da desaceleração rápida em pilotos de aeronaves que registrava a frequência cardíaca e a oxigenação deles. Descobriu que a instalação do aparelho estava errada e aí disse aquela frase conclusiva. Também na política - a escolha equivocada remete-nos a Lei de Murphy.
CLARO!‘ É cedo para avaliação conclusiva’. Até que se registrem as candidaturas a prefeito vai tempo. No caso da capital, os dirigentes partidários não podem ignorar o ‘clima fora das salas refrigeradas a ar’. A opinião pública há de ser levada em conta. Ela pode descobrir e denunciar o erro como relata a Lei de Murphy, evitando o pior (nas urnas).
PERGUNTAS: Quem será o candidato a vice da prefeita Adriane Lopes? O PT caminhará com Rose Modesto ou lançará Camila Jara? Qual o rumo do MDB? Tenta o último suspiro com Puccinelli ou será mero coadjuvante? Qual o vice mais provável de Beto Pereira? Quais partidos nanicos conseguirão ter candidatura própria? Como se comportarão as lideranças do PL?
SORAYA THRONICKE: ‘Ex-senadora do Bolsonaro’. No saguão da Assembleia Legislativa perguntaram-me: ‘em qual palanque ela estará nestas eleições? ’ Apesar de filiada ao Podemos, não tem espaço nos grupos políticos. Impressionante, no lugar de atrair votos pode até provocar desgastes. Chegando ao final da linha. Lei do retorno. ATENTOS: Os deputados Lia Nogueira (PSDB), Pedro Caravina (PSDB) e Rinaldo Modesto (Podemos) criticaram o conteúdo do livro ‘Avesso da Pele’ distribuído pelo MEC à Rede Estadual. A obra faz abordagem inadequada da sexualidade aos alunos do ensino médio. Indignados, pediram a sua imediata retirada das bibliotecas estaduais, o que aconteceu na quinta feira por determinação direta do governador Riedel.
BEM-VINDO: O número de personalidades presentes à posse do deputado Paulo Duarte (PSB) reflete seu prestígio. De perfil técnico ligado as finanças, Paulo terá papel importante nas tratativas da futura regulamentação da Reforma Tributária. Avesso ao radicalismo, ele transita bem entre todas as cores partidárias. Uma boa aquisição.
REPARAÇÃO: No art. 225 § 4º da Carta Magna, constam como patrimônio nacional a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira. O atento deputado Roberto Hashioka (União Brasil) tem proposta para alterar o texto incluindo o termo Pantanal Sul-Matogrossense que foi omitido no texto oficial. Ato que valoriza nossa cultura, pois dois terços do pantanal está no MS.
DOURADOS: Após as últimas eleições o PL de Dourados está embalado e quer ser protagonista no pleito municipal. Neste sábado, o presidente do diretório municipal, deputado federal Rodolfo Nogueira e sua mulher Gianni Nogueira – presidente do Diretório Mulher, comandam ato de filiação na Câmara Municipal. Fala-se em união e entusiasmo da militância.
TEMPESTADE: O anteprojeto da Reforma do Código Civil que pretende refundar a visão social de pessoa e de família causando revolta entre juristas católicos. Algumas premissas no texto aparentam perverter a essência da sociedade, atendem os anseios progressistas de grupos identitários sem buscar o contraditório. Incentivo a divisão do país entre esquerda e direita.
NA MOSCA: Tributação elevada é um convite para evasão fiscal. Um exemplo disso é o tabaco. Sua desproporcional tributação, no Brasil, produziu um gigantesco mercado ilegal. Como não paga impostos, esse mercado desfruta de uma enorme vantagem competitiva sobre o mercado legal. O mais grave é que os mais pobres são os que mais consomem esses produtos ilegais. (Everardo Maciel – ex-secretário da Receita Federal)
CONTINHAS: Só quem é organizado percebe os estragos dos chamados pequenos valores, que somados, formam um montante razoável. Normalmente parte da receita mensal do cidadão acaba comprometida com débitos autorizados ou com os cartões de credito. Com tanta facilidade em gastar é difícil formar um patrimônio.
CONCORDO: A vida de hoje é mais sedutora através do marketing comercial que induz o consumidor a gastar até o que ele ainda não ganhou. Ignora os juros embutidos (por dentro) nas prestações fixas do automóvel, TV e geladeira. É o apelo convincente de que esse é o caminho de sucesso do capitalismo feliz
JOSÉ SARAMAGO: “Até aqui cheguei. De agora em diante, Cuba seguirá seu rumo e eu fico onde estou. Discordar é um direito que se encontra e se encontrará inscrito com tinta invisível em todas declarações de direitos humanos adas, presentes e futuras. Discordar é um ato irrenunciável de consciência (...) Cuba não ganhou nenhuma batalha fuzilando esses três homens, mas perdeu minha confiança, fraudou minhas esperanças, destruiu minhas ilusões.” (escrito em 2003)
Aléx Viana
Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do...
14 de fevereiro de 2025
Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do mundo, com mais de 800 mil pessoas presas no sistema penitenciário.
A consequência desse punitivismo exacerbado está no crescente número de demandas judiciais nos Tribunais Superiores, para se ter uma ideia o STF julgou mais HCs nos últimos 15 anos do que nos 100 primeiros anos de sua existência. No ano 2000 o STF recebeu 970 HCs, já em 2023 recebeu 2.760. O STJ no ano 2000 recebeu 3.087, e, em 2023 recebeu 18.227 HCs. Portanto é inquestionável que a demanda dos Tribunais Superiores aumentou consideravelmente.
Esse aumento da demanda vem motivando muitas reclamações dos Ministros. Mas o problema não é a demanda em si, mas, sim, a causa dela. Não existe na nossa cultura jurídica uma cultura de respeito aos precedentes judiciais, vou além, não existe uma cultura de respeito a Constituição e ao Código de Processo Penal. Após 35 anos da promulgação da Constituição de 1988 ainda se discute nos Tribunais o direito da defesa ter o aos autos.
No Brasil os direitos e garantias fundamentais do ser humano não são respeitados, aqui se pratica uma prestação jurisdicional personalíssima, onde o juiz cria uma norma processual própria. Até as prerrogativas da advocacia são transgredidas todos os dias, inclusive pelo STF. Réu e Advogado são tratados como inimigos de Estado.
Mas qual a razão dessa cultura? Certamente a razão mais significativa é a aporofobia, o ódio do sistema em desfavor do pobre. É impossível visualizar os dados e não enxergar que a desigualdade social e a ignorância do povo são as maiores condicionantes da nossa situação atual.
A matéria penal mais tratada no âmbito jurisdicional é relacionada ao tráfico de drogas, nela podemos observar que somente 11,25% das prisões por tráfico advém de investigações prévias, 88,75% advém de prisão em flagrante, desse número 75% são realizados pela polícia militar, e, somente, 15,49% são realizados pela polícia civil. Em suma o sistema enxuga gelo através da polícia militar prendendo peão. (Sentenciando o tráfico: o papel dos juízes no grande encarceramento / Marcelo Semer. – 1.ed. – São Paulo : Trirant lo Blanch, 2019, p. 158/159)
Como o sistema penal mira somente o pobre, o que é inquestionável ao se observar os dados, vigora no país a ideia de que a vida do pobre não tem muito valor, é por isso que a regra em primeira e segunda instância é prender e deixar preso, é por isso que vigora a ideia de que os fins justificam os meios, em que os direitos e garantias fundamentais são relativizados em prol da punição.
É impossível não rememorar Victor Hugo em “O ÚLTIMO DIA DE UM CONDENADO”, que no prefácio se critica que a abolição da guilhotina ocorreu para salvar nobres, isto é, enquanto os guilhotinados eram pobres estava tudo bem: “Se a tivessem proposto, essa desejável abolição, não por conta de quatro ministros despencados das Tuileries em Vincennes, mas por conta do primeiro salteador vindo, por conta de um desses miseráveis que os senhores mal olham quando cruzam com eles na rua, a quem não dirigem a palavra, cujo convívio empoeirado evitam instintivamente, um desse miseráveis, cuja infância maltrapilha correu descalça por ruas lamacentas (...)”.
Assim, não há dúvida que estamos vivendo um choque entre a ideia classista e punitivista do andar de baixo e a ideia progressista do andar de cima. Enquanto o STJ e o STF não efetivamente solidificar a cultura de precedentes, vamos continuar nessa queda de braço, que as instâncias inferiores saem ganhando quando os ministros não deferem de plano a liminar, haja vista o tempo que leva o julgamento do mérito de um HC.
Bispo
No quinto domingo do Tempo Comum, a Diocese de Coxim viveu uma forte experiência vocacional. No Centro Emaús, local de retiro, formação e oração, aconteceu...
14 de fevereiro de 2025
No quinto domingo do Tempo Comum, a Diocese de Coxim viveu uma forte experiência vocacional. No Centro Emaús, local de retiro, formação e oração, aconteceu o Encontro Diocesano de Catequese, reunindo mais de 120 catequistas para um momento de aprendizado e preparação. Com alegria e fé, esses catequistas se fortaleceram espiritualmente para mais um ano de missão, especialmente no acompanhamento das crianças que iniciarão sua caminhada cristã.
Além desse encontro formativo, a diocese também celebrou vocações específicas ao ministério sacerdotal. Dois novos seminaristas, Matheus e Edgar, ingressaram no Seminário Propedêutico, em Dourados, dando o primeiro o concreto em sua caminhada de discernimento. Já o seminarista Paulo Henrique recebeu a ordem do leitorado, um grau da ordem menor, fortalecendo ainda mais seu compromisso com a Igreja. Com a graça de Deus, vemos as vocações florescerem em nossa diocese, um sinal da presença amorosa do Pai que continua a chamar operários para sua messe.
A palavra “vocação” vem do latim vocatio, onis, que significa chamada ou convite. A vocação é um dom da graça divina, que se manifesta de forma sutil em nossos corações, como um sussurro do Senhor. No entanto, essa chamada exige uma resposta, um “sim” generoso e consciente. Embora a vocação seja uma iniciativa de Deus, cabe a cada um acolhê-la e cultivá-la com oração e discernimento. Como nos ensina a Lumen Gentium, “a vocação de todos os fiéis é um chamado à santidade dentro da Igreja”.
Muitas vezes, reduzimos a vocação apenas ao chamado sacerdotal, mas a Igreja nos ensina que há diversas vocações, todas essenciais para a edificação do Reino de Deus. Além da vocação presbiteral, temos a vida consagrada, o matrimônio e até mesmo os diversos ministérios leigos, como o serviço catequético. Cada um, segundo seu carisma, é chamado a testemunhar Cristo no mundo, respondendo ao chamado divino com generosidade e fidelidade.
Diante dessa riqueza vocacional, somos convidados a rezar pelas vocações e a incentivar aqueles que sentem o chamado de Deus. Assim como Jesus disse a Simão Pedro: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca” (Lc 5,4), somos desafiados a confiar na vontade do Senhor e responder ao Seu chamado com coragem. E, para aqueles que hesitam, vale lembrar as palavras de Cristo: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens” (Lc 5,10).
Que possamos, como comunidade de fé, ser um solo fértil onde as vocações possam germinar e dar frutos. Que a graça do Espírito Santo fortaleça todos os que disseram “sim” ao chamado do Senhor, para que possam servir com amor e dedicação na missão que lhes foi confiada.
TV Divino, Pastoral da Comunicação da Catedral São José