sábado, 07 de junho, 2025

WhatsApp

(67) 99983-4015

Portal da transparencia

Entrevista

A+ A-

"O Futuro da Saúde em Coxim: Secretária Revela Projetos e Investimentos" 2q1p3b

Icone Calendário

21 de fevereiro de 2025

Icone Autor

(Glenda Melo- Diário do Estado)

Continue Lendo...

Nossa entrevistada da semana é a nova Secretária de Saúde de Coxim, Fernanda Berigo, 37 anos, casada com Welmer da Silva Amorim, 38 anos, e mãe do pequeno Fernando Berigo Silva Amorim de 1 ano e 11 meses.
Graduada em Enfermagem em 2011 pela FAMA (Faculdade Mineirense) pós-graduada em Gestão hospitalar, Unidade de Terapia Intensiva e Urgência e Emergência. Possui uma vasta experiência e relevantes serviços prestados ao serviço do SAMU na categoria de Unidade de e Avançado (USA) no estado de Go (2011 e 2012).
Trabalhou também na Fundação Hospitalar de Costa Rica onde foi Responsável Técnica da equipe de enfermagem e após nomeada para o cargo de Diretora Geral da Fundação Hospital de Costa Rica (2013 à 2020)
A secretária recebeu nossa reportagem para esclarecer alguns assuntos relacionados a saúde de Coxim e também nos colocar a par dos trabalhos entregues por sua equipe nesse 1 mês e 19 dias desde que assumiu a pasta. Desde já o jornal Diário do Estado agradece por nos receber para nos conceder essa entrevista.

Secretária de Saúde Fernanda Berigo acompanhada da Secretária adjunta Lucimara Mourão e a Coordenadora da Atenção Primária das Unidades de Saúde Joenir Farias de Souza

Diário do Estado: Secretária, como chegou até a senhora o convite para assumir uma pasta tão importante como a pasta da saúde?
Fernanda Berigo:
Glenda, eu já trabalhava há 4 anos no hospital regional de Coxim como Diretora de atenção a saúde, o convite veio por parte do prefeito Dr Edilson Magro e do vice-prefeito Flávio Dias, em um primeiro momento conversamos, e após outras conversas me senti honrada com o convite e aceitei esse que sem dúvida até agora foi o maior desafio da minha vida, e aqui estou eu, há exatos 1 mês e 19 dias na condução dessa pasta como você mesma disse tão importante.

Diário do Estado: A senhora pode nos falar como encontrou a pasta da saúde?
Fernanda Berigo:
Bom, fizemos uma restruturação da pasta como um todo, na parte organizacional de RH, de funções de setores e serviços de uma forma que a gente conseguisse caminhar com tranquilidade, mas a realidade e que estamos caminhando e fazendo essa transição ao mesmo tempo, para que a gente conseguisse levar na ponta que é o paciente um serviço humanizado e técnico que se aperfeiçoa todos os dias.

Diário do Estado: Para senhora, quais as principais dificuldades hoje no município?
Fernanda Berigo:
Sabemos que as pessoas que procuram as unidades de saúde estão aflitas por atendimento, não estão lá por estar, precisam estar lá, entendemos que nem sempre o serviço será ágil, nosso trabalho é interligado com muitas coisas que não dependem só de nós, as equipes das unidades de saúde do hospital, vetores, vigilância sanitária trabalham de forma incansável para oferecer o melhor para a população de Coxim, mas como disse, muitas coisas dependem de liberação de vagas, sistemas que algumas vezes deixam de funcionar, mas gostaria de dizer a população que estamos aqui todos os dias para oferecer o melhor e corrigir erros e solucionar problemas, nosso maior foco é resolver as demandas reprimidas, com a ajuda recente do Governo do Estado MS estamos conseguindo zerar as filas por ultrassom e ressonância, para se ter uma ideia os pacientes que precisam do especialista de ombro estão sendo atendidos, não temos esse profissional em Coxim, mas eles estão sendo encaminhados para tratamentos em outros locais.

Prédio da Secretaria de Saúde de Coxim - MS

Diário do Estado: Qual a dificuldade em trazer certos especialistas para Coxim, como especialista em ombro, neurologista entre outros?
Fernanda Berigo:
Logística Glenda, apenas isso, muitos profissionais não querem vir para cidades pequenas, eles sabem que cidades pequenas não pagam o que os grandes centros e capitais pagam, vamos atrás dos especialistas mas sempre recebemos a mesma resposta, cidades do interior não conquista a grande maioria, e isso não depende do poder público, não podemos forcar ninguém morar em um lugar que não quer, isso também prejudica nosso trabalho, pois a partir disso acontecem os encaminhamentos para capital e outros locais.

Diário do Estado: Hoje secretaria, qual o número de médicos para atender as unidades de saúde de Coxim?
Fernanda Berigo:
Temos 7 unidades, 9 equipes, temos 13 médicos em Coxim, e 1 que atende a zona rural, 1 vez por semana o médico acompanhado de dentista e enfermeiros vai para zona rural, ou seja, zona rural tem atendimento toda semana. A unidade do pequi é aquela que possui uma demanda maior, lá 3 médicos fazem atendimento da população, Santa Maria possui 2 médicos para atendimento, Tótó 2 médicos, Senhor Divino 2 médicos, Flávio Garcia 1 médico.
Na policlínica funcionam nossas especialidades que contam com o seguinte corpo clínico: Ortopedistas 4, Ginecologista 4, Clínico Geral 1, médico dos programas 1, infectologista 1, otorrino 1, pediatra 2 e também existem os atendimentos com as credenciadas para exames laboratoriais, vascular 1 e urologista 1, esse é o nosso quadro em Coxim, e esses profissionais são verdadeiros heróis pois ainda se dedicam com amor e respeito aos seus pacientes.

Diário do Estado: Secretária, na última quarta-feira (19) um vídeo de um médico repercutiu na cidade de Coxim sobre os atendimentos nas unidades de saúde e em uma em especifico, a senhora pode nos explicar e sobretudo a população de Coxim como é feita essa conta de quantos pacientes um médico precisa atender mês?
Fernanda Berigo:
Ótima pergunta Glenda, existe um parecer da CREMEPE 17/2021 que diz que: Um médico de ESF deve ser responsável por no máximo 4.000 pessoas e quanto a esta área desta unidade citada no vídeo há 3.715 pessoas cadastradas e vinculadas a segunda portaria GM/MS 3493 de 10 de abril de 2024, a faixa de pessoas vinculadas e acompanhadas por equipe de saúde da família e equipe de atenção primaria a saúde deve ser de 2.500 a 3.750 pessoas.

Fernanda Berigo, filho da secretária, e mascotes do combate à Dengue

Diário do Estado: Sobre as medicações secretária, existem medicações faltando nos postos de saúde de Coxim?
Fernanda Berigo:
Não faltam medicações, pode acontecer de faltar algum remédio com miligrama especifica, mas medicações não estão em falta e o que o paciente não encontrar de miligrama nos postos pode encontrar nas farmácias que fazem parte da farmácia popular, que é o programa do governo que distribui medicamentos gratuitos.

Diário do Estado: Nosso centro de hemodiálise, quando entrará em funcionamento?
Fernanda Berigo:
Se tudo correr bem, até o final de 2025 ele estará funcionando, essa é a nossa projeção, conseguimos através do Governo do Estado que tem sido um grande parceiro de Coxim 10 novas  máquinas para hemodiálise, ideal para Coxim são 21 máquinas, mas esperamos ainda com a parceria dos vereadores de Coxim conseguir as maquinas que faltam, hoje 40% da obra de construção já foi concluída, temos o nefrologista que já atende no hospital regional que irá acompanhar os pacientes no novo centro, estamos otimistas que até final de 2025 essas famílias que precisam pegar a estrada para ir para capital possam fazer seus tratamentos no conforto da sua cidade, próximos dos seus parentes, isso faz toda diferença no tratamento.

Diário do Estado: Vamos falar um pouco agora sobre o “Núcleo de Educação Permanente do município de Coxim” como foi criado e qual sua função?
Fernanda Berigo:
Esse projeto é dedicado para os nossos funcionários da atenção primária de saúde, um projeto lindo que foi criado pelo ex secretário de saúde Flávio Dias, hoje vice-prefeito de Coxim, ele é um projeto de acolhimento, capacitação e um olhar de empatia e gratidão para todos os funcionários da área de saúde de Coxim que cuidam da nossa gente, mas que também precisam ser cuidados e valorizados.

Fernanda Berigo e seu esposo, Welmer Amorim

Diário do Estado: A senhora optou aqui na secretaria por uma equipe técnica e coesa no sentido de humanização no tratamento do paciente que vem buscar informação, marcar um exame ou simplesmente buscar uma informação, a senhora que humanizar o atendimento seja a grande missão da saúde no Brasil, no nosso estado e aqui em Coxim?
Fernanda Berigo:
Glenda, eu acredito que tudo pode ser resolvido com diálogo, educação, respeito e principalmente com empatia, pois quando nos colocamos no lugar do automaticamente pensamos: “gostaria de ser tratado assim” tudo acontece de maneira mais tranquila, problemas são resolvidos e dificuldades vencidas por isso eu acredito que se conseguirmos humanizar o atendimento e fazer o paciente se sentir cuidado colheremos bons frutos agora e nas próximas gerações.

Diário do Estado: O tempo de espera por uma consulta ou um exame, as filas, agendamentos de consultas, tudo isso a senhora acha que humanizando a rede pode melhorar?
Fernanda Berigo:
Tenho certeza que sim, como eu te disse no inicio da nossa conversa eu cheguei há menos de 2 meses, tudo esta se estruturando, estamos tomando pé das coisas, organizando, não existe avanço sem organização, não posso ser leviana, irresponsável em tratar assuntos que falam de vidas humanas sem uma organização da casa, sem saber o que ficou que precisa ser resolvido e as coisas novas que chegam todos os dias para serem resolvidas, gestão é organizar e trabalhar, é isso que estamos fazendo.

“Estamos só no começo muita coisa vai ser feita e o povo de Coxim vai perceber as mudanças positivas em Coxim. ”

Diário do Estado: Todos alinhados? Vigilância sanitária, Controle de Vetores, todos alinhados para os desafios dessa nova gestão?
Fernanda Berigo:
Sinto muita vontade de todos da área da saúde de Coxim em fazermos mudanças significativas em prol da população, a equipe esta ciente das responsabilidades que nos chegam diariamente, mas estamos prontos e dispostos, seja no mutirão da dengue, seja nas campanhas de vacinação, seja no combate a Zica, chicungunha, campanha da raiva, todas as ações serão organizadas com responsabilidade pautando sempre pela qualidade e dever para com a população de Coxim, o que pedimos é um pouco de paciência e compreensão, sabemos que não é fácil mas estamos trabalhando todos os dias para melhorar e seguir no caminho de melhoria e avanços para saúde de Coxim.

Diário do Estado: Gostaria que a senhora fizesse suas considerações finais secretaria por favor
Fernanda Berigo:
Glenda, primeiro gostaria de agradecer pela oportunidade que o Jornal Diário do Estado nos proporcionou em esclarecer algumas informações técnicas que muitas vezes a população não tem conhecimento, como eu disse tenho certeza absoluta que estamos no caminho certo, claro não agradaremos todos, terão pessoas insatisfeitas, terão pessoas satisfeitas e isso faz parte do processo que vivemos, mas o que peco é a confiança da população de Coxim no nosso trabalho, também não poderia deixar de agradecer toda a equipe da secretaria de saúde de Coxim, todos sem exceção tem se esforçado para fazer o melhor pela cidade e pela nossa gente, sem essa equipe nada seria possível, as equipes das unidades de saúde todos os funcionários, todos os funcionários também do hospital Regional, em suma; todos os funcionários da saúde de Coxim que sempre estão prontos para atender quem precisa e que escolheram como missão cuidar de vidas. Agradecer a Josenir Farias de Souza a nossa responsável e nossa Coordenadora da atenção primária das unidades de saúde, a Lucimara Gomes Mourão, Secretária Adjunta aqui comigo na missão todos os dias, todos eles são os que fazem o serviço continuar, melhorar e se aprimorar, muito obrigada pela oportunidade, estamos sempre a disposição.

Fernanda Berigo, seu esposo Welmer Amorim e o pequeno Fernando
 

Entrevista

A médica, a mãe e a mulher por trás do jaleco: A inspiradora trajetória da psiquiatra Camila Molina 1t631e

Nossa entrevista da semana é com uma mulher que carrega, em cada gesto e palavra, a delicadeza e a força de quem escolheu cuidar da mente e da alma das pessoas. Recebemos com muito...

A médica, a mãe e a mulher por trás do jaleco: A inspiradora trajetória da psiquiatra Camila Molina

6 de junho de 2025

A médica, a mãe e a mulher por trás do jaleco: A inspiradora trajetória da psiquiatra Camila Molina

 

Continue Lendo...

Nossa entrevista da semana é com uma mulher que carrega, em cada gesto e palavra, a delicadeza e a força de quem escolheu cuidar da mente e da alma das pessoas.
Recebemos com muito carinho a médica Camila Molina Kern, de 37 anos, psiquiatra formada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, uma profissional dedicada, que faz da escuta e do acolhimento as bases do seu trabalho.
Mas, além da médica, conhecemos também a mulher, a esposa e a mãe: Camila é casada com o também médico Felipe Gomes Ferreira, com quem construiu uma linda família. Juntos, são pais do Matheus, de 7 anos, e da pequena Maitê, de 3 anos, dois grandes amores que, segundo ela, dão ainda mais sentido à sua missão de cuidar das pessoas.
Hoje, vamos conversar sobre sua trajetória, os desafios e encantos da psiquiatria, e sobre o equilíbrio entre a profissão e a maternidade. Seja muito bem-vinda, doutora Camila é uma alegria ter você conosco!

Diário do Estado: Como a senhora definiria saúde mental e qual a sua importância na vida cotidiana?
Dra. Camila:
Saúde mental é um conjunto de aspectos da vida emocional, social, psicológica que afeta a forma como interpretamos, sentimos e nos comportamos. 

Diário do Estado:  Quais são os principais fatores que influenciam a saúde mental de uma pessoa?
Dra. Camila:
Autoconhecimento seria o principal fator, seguido de capacidade de lidar com emoções ditas negativas, como tristeza e raiva e sem dúvida, manter relacionamentos saudáveis (não me refiro a relacionamentos românticos apenas, mas amizades e vínculos familiares). 

Diário do Estado:  Quais as diferenças fundamentais entre um transtorno psiquiátrico e uma fase difícil da vida?
Dra. Camila:
Fase difícil da vida é um processo absolutamente natural e esperado, tende a ser ageiro e não afeta significativamente a capacidade de trabalho, interação social, sono e apetite. Já os transtornos mentais são patológicos, ou seja, interferem significativamente na qualidade de vida do paciente, e tendem a piorar com o ar do tempo se não houver intervenção adequada. 

Diário do Estado:  Como é realizado o diagnóstico de um transtorno psiquiátrico? Quais critérios são utilizados? 
Dra. Camila:
Os critérios diagnósticos variam conforme a doença, mas seguem manuais validados internacionalmente. Atualmente utilizamos o DSM 5. Para isso são realizadas avaliações clinicas durante os atendimentos e caso haja indicação também podem ser solicitados exames complementares. 

Diário do Estado:  Quais são os principais tratamentos disponíveis atualmente para as doenças psiquiátricas? 
Dra. Camila:
Medicamentos e psicoterapia são amplamente estudados e validados como ferramentas altamente eficazes para uma ampla gama de doenças. 

Diário do Estado:  Qual é o papel da medicação no tratamento de transtornos mentais? E qual o papel da psicoterapia? 
Dra. Camila:
São complementares, na maioria das vezes essas duas modalidades de tratamento são necessárias para alcançar um controle eficaz das doenças. 

Diário do Estado:  Como saber quando é a hora certa de procurar ajuda psiquiátrica?
Dra. Camila:
Quando perceber que existe um prejuízo em sua qualidade de vida, quando perceber que as estratégias adotadas por iniciativa própria não estão sendo eficazes, quando o tempo de sofrimento está muito arrastado. 

Diário do Estado:  Quais são os transtornos psiquiátricos mais comuns no Brasil atualmente? E em Coxim a maioria dos seus atendimentos, pacientes, quais os maiores encaminhamentos?
Dra. Camila:
Os transtornos psiquiátricos mais comuns no Brasil seguem os mesmos padrões observados no restante do mundo, com algumas particularidades ligadas a fatores socioeconômicos. Em primeiro lugar estão os transtornos de ansiedade como transtorno de ansiedade generalizada, fobias, transtorno de pânico; seguidos por transtorno depressivo e na sequência transtornos por uso de substancias. Em Coxim  observo a mesma prevalência citada acima. 

Diário do Estado:  O que caracteriza a depressão e como ela pode ser diferenciada de uma tristeza comum?
Dra. Camila:
Apesar de compartilharem alguns aspectos são condições muito distintas. A tristeza é uma condição normal e ageira e frequentemente apresenta um gatilho identificável. Além disso a pessoa consegue manter sua funcionalidade, mesmo que com alguma dificuldade. Na  depressão existe um prejuízo significativo, duradouro, podendo interferir em sono, apetite, pensamentos, capacidade de trabalho, podendo ainda levar a pensamentos suicidas. Na depressão nem sempre existe um fator desencadeante identificável. 

Diário do Estado:  A ansiedade está cada vez mais presente na sociedade. Quais são os sinais de que ela se tornou um transtorno?
Dra. Camila:
Sentir-se ansioso eventualmente é fisiológico, ou seja, normal e saudável, pois é uma resposta do corpo a um estimulo estressor. Quando se observa uma recorrência frequente dessa sensação, ou quando ela se torna muito intensa a ponte de atrapalhar sua vida cotidiana pode se tratar de uma doença. 

Diário do Estado:  Quais são os principais desafios no diagnóstico e tratamento da esquizofrenia?
Dra. Camila:
Acredito que o maior desafio esteja ligado a questões culturais, preconceitos, que atrasam ou impedem o correto e precoce tratamento, que fará toda a diferença na evolução da doença. 

Diário do Estado:  Como o transtorno bipolar se manifesta e qual é a importância do tratamento contínuo?
Dra. Camila:
O transtorno bipolar é uma doença bastante complexa, que apresenta diversas formas de manifestação, mas para facilitar o entendimento a resumimos como uma doença que é caracterizada por oscilações entre fases de depressão  e hipo/mania, sendo necessário que o paciente fique algumas semanas mantendo as características de um destes polos. A importância do tratamento contínuo visa a estabilização do humor para que a pessoa tenha uma vida absolutamente normal, sem sintomas. 

Diário do Estado:  Quais medidas podem ser adotadas para prevenir transtornos psiquiátricos?
Dra. Camila:
Hábitos simples como o investimento em vínculos afetivos saudáveis, a prática de atividades físicas, investimento em sono de qualidade, alimentação equilibrada, evitar consumo de álcool ou demais substancias psicoativas e prática de meditação funcionam como um excelente arsenal para evitar o adoecimento. Não se trata de evitar todo tipo de sofrimento emocional possível, mas sim de desenvolver ferramentas de enfrentamento. 

Diário do Estado:  Como a sociedade pode combater o estigma relacionado às doenças mentais?
Dra. Camila:
Acredito que atitudes como a sua, de convidar um profissional da área para falar sobre o assunto, ajudam a desmistificar a ideia de que doença mental é sinônimo de loucura. 

Diário do Estado:  Qual a importância das redes de apoio (família, amigos, comunidade) na recuperação de pacientes com transtornos mentais? 
Dra. Camila:
Essas são as primeiras estruturas que a pessoa adoecida encontrará para enfrentar a doença, portanto são de suma importância, devendo encorajar seu ente querido a buscar ajuda o mais breve possível e evitar emitir julgamentos  ou falas preconceituosas. 

Diário do Estado:  De que forma a cultura e a sociedade influenciam na percepção e no tratamento das doenças psiquiátricas?
Dra. Camila:
A percepção cultural sobre o que é normal  ou patológico influencia a forma como os sintomas são interpretados  e até a forma de buscar ajuda. Já escutei diversas vezes de pacientes que demoraram a iniciar o tratamento por considerar que psiquiatra deve ser acionado somente em última instância, após terem esgotado todas as outras tentativas. Algumas sociedades interpretam sintomas psicóticos como possessões e sintomas depressivos ou ansiosos como falhas espirituais ou morais. 

Diário do Estado:  Como a pandemia de COVID-19 impactou a saúde mental da população?
Dra. Camila:
Trouxe um impacto profundo na saude mental da população mundial, devido a fatores como isolamento social, medo do adoecimento, morte de entes queridos, perdas financeiras e sensação de incerteza prolongada. De acordo com a OMS houve um aumento de no mínimo 25% dos transtornos ansiosos e depressivos.            

    

Diário do Estado:  Quais são os principais desafios que a psiquiatria enfrenta atualmente?
Dra. Camila:
Acredito que os principais desafios estejam ligados ao o escasso de serviços de qualidade. As filas para consultas em serviços públicos são longas, muitas vezes sem profissionais treinados. Além disso os medicamentos raramente são encontrados na rede publica, o que dificulta ainda mais o amplo o da população a um tratamento digno e eficaz. 

Diário do Estado:  Como a senhora vê o futuro da psiquiatria, considerando os avanços tecnológicos e científicos?
Dra. Camila:
Muito tem se investido em estudos e avanços tecnológicos que facilitem e tornem mais precisos os diagnósticos e tratamentos  psiquiátricos, mas acredito que nada substituirá a necessidade de acolhimento, empatia e vinculo que somente um bom profissional pode proporcionar aos seus pacientes. 

Diário do Estado:  Que mensagem a senhora gostaria de deixar para quem enfrenta problemas de saúde mental, mas ainda sente medo ou vergonha de procurar ajuda?
Dra. Camila:
Diria que as doenças mentais são como outra qualquer, ou seja, levam a alterações em estruturas e bioquímica cerebral, portanto, assim como você procuraria um ortopedista para tratar um osso quebrado, um psiquiatra vai cuidar do seu adoecimento psíquico. É natural sentir receio das coisas que não conhecemos bem, mas procurando um profissional que te traga segurança, te faça sentir respeitado e demonstre possuir o conhecimento adequado fará uma grande diferença em sua qualidade de vida. 

Diário do Estado:  Suas considerações finais para o Jornal Diário do Estado
Dra. Camila:
Gostaria de parabenizar ao jornal Diário do estado pela iniciativa em falar sobre adoecimento mental, ajudando a reduzir o estigma e o sofrimento das pessoas que lidam com esta dor.  Também quero agradecer ao espaço que me foi oferecido e dizer que estou muito satisfeita em trazer esses esclarecimentos a população coxinense.  

Confira a Entrevista na Integra: 

Entrevista

Samuel Oliveira: 36 Anos no Ar - A Vida, a Paixão e os Bastidores da Voz Mais Marcante de Coxim 3k1334

Nosso entrevistado da semana é um dos profissionais mais respeitados em seu segmento em Coxim e exemplo de dedicação pela profissão. Samuel Severino Oliveira, 51...

Samuel Oliveira: 36 Anos no Ar - A Vida, a Paixão e os Bastidores da Voz Mais Marcante de Coxim

30 de maio de 2025

Samuel Oliveira: 36 Anos no Ar - A Vida, a Paixão e os Bastidores da Voz Mais Marcante de Coxim

 

Continue Lendo...

Nosso entrevistado da semana é um dos profissionais mais respeitados em seu segmento em Coxim e exemplo de dedicação pela profissão.
Samuel Severino Oliveira, 51 anos, formado em Marketing, casado com Marileide Vaz, Locutor e empreendedor, pai de 3 filhos Tainá, Eduardo e Maria Clara.
Com 36 anos de dedicação ao rádio, Samuel Oliveira se tornou muito mais do que um locutor: ele é um símbolo de credibilidade, carisma e amor pela profissão. Sua trajetória é feita de histórias inesquecíveis, desafios superados, e um compromisso inabalável com a informação, a música e a companhia diária aos ouvintes.
Samuel sem dúvida é uma das figuras mais queridas e respeitadas de Coxim, fazendo o que mais ama: comunicar, emocionar e transformar o cotidiano das pessoas através da força da sua voz.
Hoje, vamos conhecer um pouco mais sobre o homem por trás do microfone, suas memórias, aprendizados e a visão de quem dedicou mais de três décadas a esse meio tão poderoso e essencial.
 

Diário do Estado: Como nasceu a sua paixão pelo rádio e pela locução? Você se lembra do momento em que decidiu seguir essa carreira?
Samuel Oliveira:
Minha paixão pelo rádio surgiu muito cedo, acredito que entre os meus 14 e 15 anos.
Nessa idade, eu gostava muito de uma rádio que havia lá em Campo Grande, e tinha um locutor em específico que eu irava demais! Me lembro que, sempre que ia a Campo Grande, fazia questão de gravar a voz dele, gravar as músicas dessa rádio, etc.
E com toda essa inspiração, comecei com uma brincadeira, em um aparelho de som conhecido na época como “3 em 1”. Nele, eu conectava um microfone, me juntava com um amigo que também se interessava por essa área da comunicação e a gente brincava de fazer as famosas paqueras. Levamos esse atempo até para o restaurante onde trabalhávamos na época, e agíamos como se realmente fôssemos locutores.

E foi nesse mesmo restaurante que conheci a Rosi Paiva, que era a gerente da rádio na época. Eu disse a ela que tinha muito interesse nessa área e ela falou para eu ar na rádio e gravar um piloto. E foi aí que tudo começou.
Fui aprovado e meu primeiro programa era das 20h às 00h. Comecei sem experiência nenhuma, mas com muito interesse em aprender.

Diário do Estado: Quais foram os maiores desafios que você enfrentou no início da sua trajetória como locutor?
Samuel Oliveira:
Acho que os principais desafios vinham do fato de que a gente tinha pouco o à informação, pouco contato com as rádios de fora, como as de São Paulo, que eram referência para todas as rádios.
Naquela época, não existia um curso, por exemplo, para a gente se aperfeiçoar. Aprendemos tudo na raça mesmo, e acredito que, se fosse nos tempos de hoje, essa jornada seria um pouco mais leve.

Diário do Estado: Nestes mais de 20 anos de carreira, qual foi o momento mais marcante ou emocionante para você?
Samuel Oliveira:
Tive vários momentos muito marcantes e de muita emoção, mas um que me marcou foi saber que conseguimos ajudar cerca de 110 famílias, na época, através de uma campanha que fizemos para arrecadar cestas básicas, que durou cerca de dois anos.
Outro momento marcante foi o falecimento da minha mãe. Quando aconteceu, eu estava ao vivo no programa e meu irmão tentava de todas as formas falar comigo, até que conseguiu, já no final do programa.

Diário do Estado: Como você vê a evolução do rádio desde que começou a trabalhar até hoje? O que mudou na forma de comunicar?
Samuel Oliveira:
A evolução do rádio é tremenda. Antigamente, tínhamos que fazer tudo manualmente, com os aparelhos todos analógicos.
Dava realmente muito trabalho fazer um programa naquela época, já que tudo era manual.
As propagandas que tínhamos que soltar eram através de fitas, cartucheiras.

E tudo era feito com discos de vinil. Tínhamos uma programadora, que era uma pessoa contratada só para fazer a programação.
Então, se eram 12 músicas para tocar no programa, eu chegava e haviam 12 discos separados, que iam para o sonoplasta, e ele era encarregado de cuidar dessa parte de colocar as músicas e as propagandas, e eu ficava com uma via de tudo para a gente conduzir o programa.
Mas, às vezes, tínhamos que fazer um programa sozinhos.
Então, numa situação dessas, eu precisava narrar o programa, trocar disco, trocar propaganda — praticamente fazer tudo ao mesmo tempo.
Por isso, às vezes, brinco que os locutores de hoje em dia são todos “nutelas”, porque, de fato, hoje um computador faz quase tudo. Então o rádio basicamente mudou da água para o vinho.

Diário do Estado: Quais habilidades considera essenciais para quem quer ser um bom locutor atualmente?
Samuel Oliveira:
A nossa forma de se comunicar mudou muito. Antigamente, tínhamos uma visão de que os bons locutores tinham que ter uma voz super grossa, até porque eles eram as nossas referências da época.
Acredito que, hoje em dia, o essencial é você ser carismático, saber tratar bem as pessoas, ter muita empatia e carinho. Até porque hoje temos muita facilidade de interação com os ouvintes, por meio das redes sociais, então você acaba criando uma relação muito próxima.
Me lembro que, antigamente, nossa forma de se comunicar com os ouvintes era através de cartas escritas à mão, que eles deixavam em um ponto de coleta, e a gente recebia entre 30 a 60 dias depois.
Então, hoje em dia, com toda essa tecnologia, é esperado que você seja uma pessoa atenciosa e carismática.

Diário do Estado: Como é a sua rotina de trabalho na Band FM de Coxim? Quais são os bastidores que o público não vê?
Samuel Oliveira:
Minha rotina começa logo cedo, com o meu programa na Vale, o “Programa do Samuca”.
Ele vai das 7h às 8h30, e eu me divirto muito lá. Acho que não tem forma melhor de começar o dia.
E ao meio-dia, tenho meu outro programa na Band FM, chamado Band Cidade, que apresento junto com meu amigo Camilo Bressan, uma pessoa por quem tenho um carinho enorme e que me ensinou e ajudou muito a evoluir.
Sobre os bastidores, acho que o que resume tudo é a correria. Às vezes, os ouvintes acham que, nos intervalos, estamos de boa, mas aproveitamos esse tempo para organizar quais informações do dia são interessantes para ar, quais textos vamos falar, porque tudo precisa ser escolhido com muito critério. É uma responsabilidade enorme estar no nosso lugar propagando informações.

Diário do Estado: O que mais te motiva a continuar no ar todos os dias?
Samuel Oliveira:
O que me motiva, com certeza, é o carinho e reconhecimento do meu trabalho. É sair na rua, encontrar meus ouvintes, ter um de perto, fora as participações diárias pelas redes sociais.
Acho todo esse contato próximo com as pessoas essencial, e é muito bom saber que nosso trabalho está alcançando muitos lugares que antigamente não atingíamos, graças à evolução do rádio.

Diário do Estado: Você acredita que o rádio local cumpre um papel importante na comunidade? De que forma isso se manifesta em Coxim?
Samuel Oliveira:
Sim, acredito que o rádio é fundamental, cumprindo o seu papel importantíssimo de informar, trazer conteúdo e entretenimento de qualidade para a população.
O que seria de nós sem o rádio? Ele é o companheiro da dona de casa, do pessoal do comércio, da fazenda. Tem um papel enorme na vida das pessoas.
Um exemplo de situação em que o rádio cumpriu um papel muito legal em Coxim foi na apuração das eleições municipais, quando tivemos uma participação gigantesca dos ouvintes, não só diretamente pelo rádio, mas também pela nossa transmissão no YouTube.
Com certeza, o rádio é um grande veículo de comunicação e contribui muito para a sociedade coxinense.

Diário do Estado: Qual foi o programa ou projeto que você apresentou com mais orgulho até hoje na Band FM? Por quê?
Samuel Oliveira:
Atualmente, participo de dois programas que me trazem muito orgulho e alegria, mas a Band FM tem um lugar especial no meu coração, porque fazer parte dela é a realização de um sonho de infância, que eu via como algo muito distante.
Então, o programa Band Cidade, que apresento com o Camilo Bressan, é motivo de muito orgulho e gratidão para mim.

Diário do Estado: Como você adapta a sua comunicação para se conectar com o público de Coxim e região?
Samuel Oliveira:
Eu procuro fazer uma comunicação bem popular, sem muita formalidade, buscando falar a língua do povo, justamente para me conectar mais com as pessoas.

Diário do Estado: Com a popularização dos podcasts e das plataformas digitais, como você enxerga o futuro do rádio tradicional?
Samuel Oliveira:
Hoje o rádio está ando por uma transformação. Temos vários outros meios de comunicação que tomaram seu espaço, principalmente os podcasts.
Mas nós, que somos do rádio, temos a obrigação de acompanhar a evolução da tecnologia.
Um exemplo prático dessa mudança é que, nos programas de entrevistas da rádio, praticamente os transformamos em podcasts.
Nossos ouvintes têm a opção de escutar a gente na rádio e acompanhar a transmissão ao vivo por outras plataformas, como YouTube e Facebook. Usamos essa evolução tecnológica a nosso favor.
E, sobre o futuro do rádio, enxergo um futuro brilhante. Acredito que o rádio vai seguir firme e forte, conquistando diversos outros espaços na sociedade.
Mas, para isso, precisamos ter a mente aberta e realmente usar a tecnologia a nosso favor, sem nos apegar tanto às “tradições”.

Diário do Estado: Você já pensou ou tem interesse em migrar ou complementar sua atuação com outras mídias, como podcast ou YouTube?
Samuel Oliveira:
Talvez “migrar” não seja a palavra certa, mas com certeza já pensei em complementar minha atuação com outras mídias, principalmente depois que percebi que precisamos acompanhar essa evolução.
Então, aos poucos, venho mudando isso. Como disse anteriormente, busco transformar meus programas no formato de podcast, deixando tudo salvo para que as pessoas assistam quando e onde quiserem. Tenho interesse em usar isso para agregar ainda mais — e quem sabe um dia fazer um podcast voltado exclusivamente para as mídias sociais.

Diário do Estado: Na sua opinião, o que o rádio oferece que nenhuma outra mídia consegue entregar?
Samuel Oliveira:
O rádio tem uma proximidade que nenhuma outra mídia consegue replicar.
Para muita gente, é uma companhia constante — seja no carro, em casa ou no trabalho — e fala direto com o ouvinte, no ritmo da vida real.
É instantâneo, ível e humano. A voz no rádio cria um laço de confiança, de intimidade, que não vemos da mesma forma em outras plataformas.

Diário do Estado: Como você vê a importância da voz na era atual, em que a imagem e o vídeo são tão valorizados?
Samuel Oliveira:
A voz é extremamente essencial, independentemente das evoluções da era atual. A voz carrega muita emoção, credibilidade, e nos conecta com as pessoas de uma forma que, muitas vezes, uma imagem não consegue sozinha.
Principalmente com o crescimento dos podcasts, audiolivros, etc., podemos ver um verdadeiro renascimento da voz.
A imagem pode até chamar a atenção, mas é a voz que sustenta a imagem e cria o vínculo.

Diário do Estado: Quem foram ou ainda são suas maiores referências no mundo da locução e comunicação?
Samuel Oliveira:
Tive como referência, no início da minha jornada como locutor, uma pessoa que eu escutava aqui na cidade: o saudoso “Tio Zé Potoca”. Ele fazia uma festa no rádio, tudo de forma manual, e essa criatividade me fez enxergá-lo como uma referência.

Diário do Estado: Como você se prepara antes de entrar no ar? Tem algum ritual ou técnica específica?
Samuel Oliveira:
Antigamente, usávamos algumas técnicas para melhorar a voz, inclusive uma chamada técnica da caneta. Mas hoje em dia, não tenho nenhum ritual específico. A gente apenas tenta manter a saúde em dia e ter atenção com os alimentos que vamos consumir, etc.

Diário do Estado: Qual característica ou estilo você acredita que diferencia sua locução das demais?
Samuel Oliveira:
Uma das características que acho que diferencia a minha locução é fazer algo mais informal. Me sinto conversando com amigos mesmo quando estou me comunicando com os ouvintes. Sempre busco agir com muita naturalidade.

Diário do Estado: Tem alguma situação engraçada ou curiosa que viveu no estúdio e que pode compartilhar com a gente?
Samuel Oliveira:
Uma das situações engraçadas que vivi foi um dia em que estava fazendo a divulgação de uma empresa no programa Band Cidade.
Eu estava falando os valores promocionais, elogiando os preços, e de repente me deparei com o valor de um produto que estava muito caro. Não consegui disfarçar e acabei soltando minha opinião no ar. Esse dia é motivo de muitas risadas até hoje.

Diário do Estado: Que conselho você daria para quem está começando agora na área de locução ou sonha em trabalhar no rádio?
Samuel Oliveira:
Meu conselho para quem quer começar é: buscar informação, estudar muito e fazer o que puder para se especializar na área. Inclusive fazer um curso de vendas, para conseguir conciliar tudo isso.
Mas não desista, corra atrás, procure uma oportunidade — se for pra ser, vai dar certo.

Diário do Estado: Depois de tantos anos no ar, qual é a principal lição que o rádio te ensinou, como profissional e como pessoa?
Samuel Oliveira:
O rádio me ensinou muitas coisas. Foi como uma faculdade para mim.
Tudo eu aprendi na prática, sabe?
O rádio me ensinou a ser um ser humano melhor, a ter mais empatia pelas pessoas, já que, com o rádio, conheci diversas histórias e diferentes realidades que me moldaram para ser quem sou hoje. Eu, de fato, aprendi muito.
Afinal, comecei no rádio com 16 anos, e apesar de uma pausa nesse período, sigo aqui vivendo essa profissão linda. Se eu pudesse, com certeza faria tudo de novo!

Diário do Estado: Considerações finais:
Samuel Oliveira:
Primeiro, quero agradecer a você, Glenda, e ao Diário do Estado, por me darem essa oportunidade de compartilhar um pouco da minha vida e da minha experiência na comunicação e no rádio.
Muito obrigado, Elô e Rubens Dantas — só tenho a agradecer a essa equipe.
Agora, quero agradecer ao Sr. Toninho e à Dona Tânia, que foram quem me deram a oportunidade de começar na rádio. Devo muito a eles.
E já aproveitando, agradeço muito ao Toni, que é o atual diretor, por continuar me dando a oportunidade de estar no rádio todos os dias. Ele é uma pessoa que me ajuda, me ensina muito e me faz crescer como profissional.
Também quero agradecer a toda a equipe da rádio, meus companheiros diários, que dividem essa jornada comigo e a tornam mais leve. E, claro, quero agradecer aos meus ouvintes, que são o combustível de tudo isso. Muito obrigado!

 

Confira a entrevista na integra: 

Icone enqute

Enquete 6bk5s

Você está satisfeito(a) com o serviço prestado pela CCR-MS Via?