sábado, 07 de junho, 2025

WhatsApp

(67) 99983-4015

Portal da transparencia

Dom Otair Nicoletti

A+ A-

Tome sua Cruz - Tu és o Messias...O Filho do Homem deve sofrer muito. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos (Mc 8,27-35) h3x45

Icone Calendário

13 de setembro de 2024

Continue Lendo...

Tome sua Cruz - Tu és o Messias...O Filho do Homem deve sofrer muito. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos (Mc 8,27-35) - Naquele tempo, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: "Quem dizem os homens que eu sou?" 28Eles responderam: "Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas". 29Então ele perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?"
Pedro respondeu: "Tu és o Messias". 30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. 31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito,
ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: "Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens". 34Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: "Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la". Palavra da Salvação, Glória a Vós Senhor!

MENSAGEM - Nesse mês dedicado à Bíblia, somos convidados a valorizar ainda mais a Palavra de Deus em nossa vida de cristãos. O tema central das leituras bíblicas de hoje é: O Caminho escolhido por Cristo e O Caminho apontado por Cristo a seus seguidores... A Primeira Leitura fala do "Servo de Javé" (Is 50,5-9) Os judeus tinham uma ideia triunfalista do Messias, esperavam um grande rei, que iria devolver ao povo glórias perdidas, um personagem importante, que iria resolver todos os problemas. Nunca imaginaram um messias humilde e sofredor. Isaías apresenta um profeta anônimo, chamado por Deus a testemunhar a Palavra da salvação e que, para cumprir essa missão, enfrenta a perseguição, a tortura, a morte. Mas Ele confia no Senhor. Por isso, mesmo quando acusado, tem certeza da vitória. Os primeiros cristãos viram neste "Servo Sofredor" a figura de Jesus. No Evangelho, Jesus faz o 1º Anúncio da Paixão. (Mc 8,27-35) O texto reflete a mentalidade triunfalista dos judeus e dos apóstolos. Tem três partes: A Confissão de Pedro, o Anúncio da Paixão e o Convite de Jesus para seu Seguimento e as Condições… Jesus está a CAMINHO de Jerusalém: Uma pergunta: Quem é Jesus? Para o Povo: É apenas um HOMEM, convocado por Deus e enviado ao mundo com uma missão, como os PROFETAS do Antigo Testamento. Para o Grupo: É o MESSIAS libertador que Israel esperava. Pedro acerta na resposta, mas erra logo em seguida na prática... O CAMINHO de Jesus: Jesus explica aos discípulos que a sua Missão messiânica a pela CRUZ. Pedro reage e tenta afastar Jesus do Plano do Pai. Jesus lhe responde: "Vai para trás de mim, Satanás..." O CAMINHO dos discípulos: é semelhante. Deve RENUNCIAR a si mesmo, tomar a CRUZ e SEGUIR Jesus, no caminho do Amor, da entrega e do dom da Vida. Quem é capaz de dar a vida a Deus e aos irmãos, ganha a vida eterna... O texto nos ilustra a lógica dos homens (Pedro) e a lógica de Deus (Jesus). A lógica dos homens aposta no poder, no domínio, no êxito, dinheiro, fama... A lógica de Deus aposta na entrega da vida a Deus e aos irmãos, assumindo os valores do Reino e vivendo no amor, na partilha, no serviço, na solidariedade, na humildade, na simplicidade. 
QUEM É JESUS? O que "os homens" dizem de Jesus? Muitos vêem em Jesus um HOMEM bom, um MESTRE irável, um grande LIDER REVOLUCIONÁRIO, preocupado em construir uma sociedade mais justa e fraterna. “Um homem" extraordinário, mas um HOMEM apenas. Quem é Cristo para nós? A pergunta de Cristo aos discípulos no evangelho é muito atual: "Mas vós, quem dizeis que eu sou?" Jesus não deseja que paremos naquilo que se diz dele, mas que tenhamos um encontro pessoal com ele e o sigamos. Assim a nossa resposta sobre sua identidade não será a projeção da nossa inteligência, mas uma profissão de fé, que brota de um coração e de uma mente iluminada pelo Espírito Santo, como aconteceu a Pedro. Pode acontecer que o nosso pensamento sobre Cristo não corresponda realmente à sua identidade, assim como Pedro não queria ouvi-lo falar de sofrimento e de morte; mas se aceitamos estar com ele, de ser seus discípulos, aos poucos descobriremos o sentido profundo de suas palavras e de suas ações e compreenderemos o seu amor infinito pela humanidade. Cristo continua a convidar discípulos para segui-lo... E as condições são ainda hoje as mesmas: Renúncia e Cruz... Sem a Cruz, é impossível entender quem é Jesus e o que significa segui-lo. Na Segunda Leitura Tiago lembra que o seguimento de Jesus se realiza com gestos concretos de amor, de partilha, de serviço e de solidariedade. (Tg 2.14-18) 
Que tipo de Cristo imaginamos? Um Cristo fácil, ou um Cristo difícil? Uma Religião sem cruz, sem desafios, sem canseiras, grandiosa, milagreira, ou comprometida e solidária? O que significa a Cruz em nossa vida? Uma desgraça… Ou uma oportunidade de libertação e de salvação? Qual a nossa atitude diante da cruz? Tomamos a cruz com tranquila e humilde aceitação? Ou tentamos, como Pedro, fugir do sofrimento? Ou carregamos a contragosto e até revoltados? Renunciamos a nós mesmos em favor dos outros? Ou talvez sejamos nós a CRUZ para os outros? Nós carregamos a cruz toda vez que sacrificamos a nós mesmos para praticar o bem e fazer alguém feliz. Sinto-me de fato um "Seguidor de Cristo?" 
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 15.09.2024
 

Bispo

O Papa: mesmo que a nossa história pareça arruinada, com Deus podemos recomeçar 6b1p3z

Dando continuidade ao Ciclo de Catequeses para este Jubileu 2025 sobre o tema "Jesus Cristo nossa Esperança", Francisco dedicou sua reflexão, nesta quarta-feira (26/03),...

O Papa: mesmo que a nossa história pareça arruinada, com Deus podemos recomeçar

28 de mar�o de 2025

O Papa: mesmo que a nossa história pareça arruinada, com Deus podemos recomeçar

 

Continue Lendo...

Dando continuidade ao Ciclo de Catequeses para este Jubileu 2025 sobre o tema "Jesus Cristo nossa Esperança", Francisco dedicou sua reflexão, nesta quarta-feira (26/03), à Samaritana dentro da sequência "A vida de Jesus. Os Encontros".
Depois de refletir, na semana ada, sobre o encontro de Jesus com Nicodemos, que foi procurá-lo, "refletimos sobre aqueles momentos em que parece que Jesus estava bem ali nos esperando, naquela encruzilhada da nossa vida. São encontros que nos surpreendem e, a princípio, podemos até ficar um pouco desconfiados: tentamos ser prudentes e entender o que está acontecendo", escreve o Papa no texto.
"Provavelmente, essa também foi a experiência da mulher samaritana, mencionada no quarto capítulo do Evangelho de João", afirma Francisco. "Ela não esperava encontrar um homem no poço ao meio-dia; na verdade, ela não esperava encontrar ninguém. De fato, ela vai buscar água no poço numa hora incomum, quando está muito quente. Talvez essa mulher tenha vergonha de sua vida, talvez tenha se sentido julgada, condenada, não compreendida e, por isso, tenha se isolado, rompido relações com todos."
"Para ir da Judeia para a Galileia, Jesus poderia ter escolhido outro caminho e não ter atravessado Samaria. Teria sido até mais seguro, dadas as relações tensas entre judeus e samaritanos", escreve o Papa. "Mas, ele quer ar por ali e para naquele poço, naquela hora! Jesus nos espera e se faz encontrar justamente quando pensamos que para nós já não há esperança. O poço, no antigo Oriente Médio, é um lugar de encontro, onde às vezes são arranjados casamentos, é um local de noivado. Jesus quer ajudar esta mulher a entender onde procurar a verdadeira resposta ao seu desejo de ser amada", ressalta.
"O tema do desejo é fundamental para compreender este encontro. Jesus é o primeiro a expressar o seu desejo: “Dá-me de beber!” Para iniciar um diálogo, Jesus faz-se ar por fraco, deixando assim a outra pessoa à vontade, garantindo que não se assusta. A sede é frequentemente, também na Bíblia, a imagem do desejo. Mas aqui Jesus tem sede, primeiramente, da salvação daquela mulher. «Mas, se Jesus lhe pediu do que beber – diz Santo Agostinho – era da fé dela que Ele tinha sede»."
"Se Nicodemos fora ter com Jesus à noite, aqui Jesus encontra a mulher samaritana ao meio-dia, a hora em que há mais luz. É realmente um momento de revelação", ressalta o Pontífice. "Jesus dá-se a conhecer a ela como o Messias e também ilumina a sua vida. Ajuda-a a reler a sua história, complicada e dolorosa, de uma nova forma: teve cinco maridos e agora está com um sexto que não é marido. O número seis não é aleatório, mas geralmente indica imperfeição. Talvez seja uma alusão ao sétimo marido, aquele que poderá finalmente satisfazer o desejo desta mulher de ser verdadeiramente amada. E esse noivo só pode ser Jesus."
"Ao perceber que Jesus conhece a sua vida, a mulher muda a conversa para a questão religiosa que dividia judeus e samaritanos. Isto também nos acontece, por vezes, enquanto rezamos: no momento em que Deus toca a nossa vida com os seus problemas, por vezes perdemo-nos em reflexões que nos dão a ilusão de uma oração bem-sucedida. Na verdade, nós criamos barreiras de proteção. Mas o Senhor é cada vez maior, e àquela mulher samaritana, a quem segundo as normas culturais nem sequer devia ter falado, dá a mais alta revelação: fala-lhe do Pai, que deve ser adorado em espírito e verdade. E quando ela, mais uma vez surpreendida, observa que é melhor esperar o Messias sobre estas coisas, Ele diz-lhe: “Sou eu, quem fala contigo”. É como uma declaração de amor: Aquele que estás à espera sou eu. Aquele que pode finalmente responder ao teu desejo de seres amada", escreve o Papa.
"Neste momento a mulher apressa-se a chamar o povo da aldeia, pois é precisamente da experiência de se sentir amada que surge a missão. E que mensagem poderia ela ter trazido senão a sua experiência de ser compreendida, acolhida, perdoada? É uma imagem que nos deveria fazer refletir sobre a nossa procura de novas formas de evangelizar."
"Tal como uma pessoa apaixonada, a samaritana esquece o seu cântaro aos pés de Jesus. O peso daquela ânfora na sua cabeça, de cada vez que regressava a casa, lembrava-a da sua condição, da sua vida atribulada. Mas agora o cântaro é colocado aos pés de Jesus. O ado já não é um fardo; ela está reconciliada. E assim também acontece conosco: para irmos anunciar o Evangelho, precisamos primeiro de depositar aos pés do Senhor o peso da nossa história, entregar-Lhe o peso do nosso ado. Só as pessoas reconciliadas podem levar o Evangelho".
Por fim, o Papa convida a não a esperança. "Mesmo que a nossa história pareça pesada, complicada, talvez até mesmo arruinada, temos sempre a possibilidade de a entregar a Deus e recomeçar a nossa caminhada. Deus é misericórdia e espera-nos sempre!"
 

Bispo

Como bem viver a Quaresma 2c1t4b

O tempo da Quaresma é um tempo de conversão e mudança de vida. Inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, sendo este um tempo litúrgico em que nos preparamos para a Semana...

Como bem viver a Quaresma

7 de mar�o de 2025

Como bem viver a Quaresma

 

Continue Lendo...

O tempo da Quaresma é um tempo de conversão e mudança de vida. Inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, sendo este um tempo litúrgico em que nos preparamos para a Semana Maior de nossa fé, a Semana Santa, que tem seu ponto alto no Tríduo Pascal, permitindo-nos três dias de profunda vivência: a Quinta-feira Santa, Sexta-feira da Paixão, Sábado de Aleluia e a Páscoa do Nosso Senhor.
Para bem viver a Quaresma, é necessário traçar pilares e acreditar na real transformação, que podem ser exercitadas durante os quarenta dias, de maneira mais profunda, na oração, jejum e caridade ou esmola, tudo em espera da Ressurreição do Nosso Salvador.
Só se pode ter uma vivência melhor se existir um contato intenso, então é necessário que tenhamos maiores e melhores momentos de oração e intimidade com Deus. Jejum, se abster de algo que o fiel gosta muito, para que ao invés de depositar todo seu desejo/prazer sobre o alimento, deposite tudo ao Senhor, é necessário que o irmão(ã) tenha em mente que esse desejo não o vença durante esses quarenta dias e que ao acabar esse período não volte comendo/bebendo/jogando de maneira mais exagerada do que iniciou a Quaresma.
E por fim, a caridade/esmola, com o dinheiro que você gastava comprando, por exemplo, um refrigerante - que agora você absteve-se – converta e doe a um irmão que precisa, com toda certeza tudo isso fará a diferença na vida dele. É importante estender as mãos para os irmãos mais necessitados.
Toda penitência deve nos levar à conversão, que deve durar a vida toda. É necessário, ao início de tudo, que nos façamos a seguinte pergunta: No que eu preciso me converter? É importante que façamos um exame de consciência: será que eu preciso ter um momento de maior intimidade com Deus? Então, busquemos rezar mais e de maneira mais profunda. Será que tenho a soberba ou sou desumilde? Propunhamos realizar mais obras de caridade com os irmãos, meditemos sobre a vida e deixemo-nos entregar nas mãos do Senhor.
Mesmo vivendo este belo tempo litúrgico de conversão, o domingo segue sendo o Domingo, Dia do Senhor, portanto, não deve se fazer jejum ou penitência, lembrando que isso não deve ser visto como um alívio de dor, mas apenas uma vivência que o Dia Maior nos proporciona. Recorda-te, queremos a conversão, busque alegria em Cristo e não nos prazeres.
Na Quaresma, nós, o povo de Deus, vamos em busca do Senhor. Durante todo esse período, é necessário que mergulhemos sobre esse recolhimento e as dores que Cristo sofreu por nós. Por isso, ao chegar à igreja, veremos uma diferente “ornamentação”, prevalecendo a cor litúrgica roxa, que simboliza recolhimento e dor, e menos flores. Coloquemo-nos em oração e sejamos vigilantes para bem viver essa Santa Quaresma. Apenas no quarto domingo da Quaresma, mudamos a cor litúrgica para rosa, para simbolizar a alegria, lembrando para nós que Cristo ressuscitou, encorajando-nos para essa vinda do Salvador.
Para bem viver a Quaresma, nós somos convidados a fazer jejum ou a abstinência de carne na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da Paixão. Esse exercício se comporta da seguinte forma: jejum, apenas uma refeição completa e, se necessário, mais duas simples em proporções menores que o habitual (para homens e mulheres entre 18 e 59 anos). A abstinência, faça a escolha de uma alimentação simples e pobre, abstendo-se de carne (para homens e mulheres a partir de 14 anos). Vale lembrar que estão dispensados do jejum: doentes, grávidas e trabalhadores com árduo trabalho braçal ou intelectual.
Santa e abençoada Quaresma a todos! 

Icone enqute

Enquete 6bk5s

Você está satisfeito(a) com o serviço prestado pela CCR-MS Via?