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A PALAVRA DE DEUS - Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos (Mc 7,31-37) 664q3s

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6 de setembro de 2024

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A PALAVRA DE DEUS - Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos (Mc 7,31-37) Naquele tempo, 31Jesus saiu de novo da região de Tiro, ou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. 32Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. 33Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. 34Olhando para o céu, suspirou e disse: "Efatá!", que quer dizer: "Abre-te!" 35Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade. 36Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. 37Muito impressionados, diziam: "Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar". Palavra da Salvação, Glória a Vós Senhor! – 

MENSAGEM - Dentro do mês de setembro, dedicado à Bíblia, na Primeira leitura, o Profeta anuncia ao povo sofrido do exílio um sinal da iminência da sua libertação: a cura de surdos, mudos, coxos e cegos. (Is 35,4-7) Para os judeus, esses sinais serão sinal que chegou o Messias. Na Segunda Leitura, Tiago convida a não discriminar as pessoas e a acolher com especial bondade os pequenos e os pobres. (Tg 2,15)
No Evangelho temos a realização da profecia da 1ª leitura: (Mc 7,31-37) Jesus abre os ouvidos e solta a língua de um surdo-mudo. E o povo, entusiasmado, vê nessa cura um SINAL da presença do Poder salvífico do Messias e exclama: "Tudo ele tem feito bem. Faz os surdos ouvirem e os mudos falarem". Como na "criação", quando Deus viu que tudo era bom. (Gn 1,31) Quem é o surdo-mudo? É uma pessoa incapaz de escutar... de falar... (a palavra). O que seriamos nós sem o uso da PALAVRA? A Palavra é o meio por excelência de comunicação do homem… A CRIANÇA não precisa só de alimento, ela necessita também de palavras de carinho; Os NAMORADOS têm necessidade de traduzir em palavras os sentimentos de seu coração; A Palavra acompanha o nascimento e o desenvolvimento de todo AMOR e AMIZADE; Até os MUDOS convertem seus gestos em palavras. Há palavras vazias que não dizem nada, mas há também palavras, que carregam todo o peso de uma existência. Deus também fez uso da Palavra. Não quis apenas que sua palavra fosse lida e ouvida. Quis que fosse também vista, andando no meio dos homens. Ele próprio SE FEZ PALAVRA, na pessoa de Jesus Cristo. E essa Palavra de Deus ainda hoje a encontramos em parte escrita num livro que chamamos de BÍBLIA… Muito se perdeu ao longo da história… Muito ainda permanece escondida em nossos corações e aguarda que a escutemos e a anunciemos. (surdos e mudos???) É o que nos lembra São Tiago: "Acolhei com humildade a Palavra que lhes foi plantada no coração". (Tg 1,21) 
Quem são os surdos e mudos de hoje? Diante da REALIDADE em que vivemos: São os que ficam indiferentes, vivem fechados no seu mundo, de ouvidos fechados às propostas de Deus e de coração fechado aos irmãos. Nada veem, nada escutam, nada falam... Preferem que sua voz só seja ouvida na hora de rezar, permanecendo cegos, surdos e mudos aos problemas da vida real. 
O Surdo-mudo representa os que não se preocupam em comunicar, em partilhar a vida, em dialogar... E Cristo convoca a ouvir o clamor dos que sofrem e a falar em defesa da justiça, dos direitos humanos, na honestidade pública. Quantas pessoas continuam sendo surdos-mudos!
Diante da FAMÍLIA: São os que não têm tempo para escutar, nem para falar e quando falam é bronca... Quantos pais, mães, filhos, surdos mudos!
Diante da BÍBLIA: São os que têm os ouvidos e a boca fechados à Palavra de Deus... São os que não leem, não escutam, não estudam, não anunciam... Quantos católicos surdos-mudos! 
Que tal valorizar um pouco mais a Bíblia nesse mês?  No Rito do Batismo, há uma oração muito significativa: (Efatá). "O Senhor Jesus, que fez os surdos ouvirem e os mudos falarem, te conceda que possas logo ouvir a Palavra e professar a fé para louvor e glória de Deus Pai." Desde o Batismo, nossos ouvidos se abriram para escutar a Palavra e a nossa língua se soltou para professar a fé e louvar o Senhor. 
Nossos ouvidos estão atentos à Palavra divina e nossa boca é Palavra de oração permanente? O Evangelho de hoje nos fala do milagre do surdo-mudo. Jesus tocou os ouvidos e a boca do doente e ele começou a escutar e a falar. A Missão da Igreja é trazer e apresentar essas pessoas a Jesus para que Ele as liberte de todos os males... Peçamos a Cristo, que toque também NOSSOS OUVIDOS para que se tornem sensíveis em escutar sua Palavra,
NOSSOS LÁBIOS para que se tornem entusiastas em anunciá-la e
NOSSAS MÃOS para que nos tornemos generosos em testemunhá-la…
NOSSOS PÉS, para que desperte em nós novo ardor missionário...  
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 08.09.2024
 

Bispo

O Papa: mesmo que a nossa história pareça arruinada, com Deus podemos recomeçar 6b1p3z

Dando continuidade ao Ciclo de Catequeses para este Jubileu 2025 sobre o tema "Jesus Cristo nossa Esperança", Francisco dedicou sua reflexão, nesta quarta-feira (26/03),...

O Papa: mesmo que a nossa história pareça arruinada, com Deus podemos recomeçar

28 de mar�o de 2025

O Papa: mesmo que a nossa história pareça arruinada, com Deus podemos recomeçar

 

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Dando continuidade ao Ciclo de Catequeses para este Jubileu 2025 sobre o tema "Jesus Cristo nossa Esperança", Francisco dedicou sua reflexão, nesta quarta-feira (26/03), à Samaritana dentro da sequência "A vida de Jesus. Os Encontros".
Depois de refletir, na semana ada, sobre o encontro de Jesus com Nicodemos, que foi procurá-lo, "refletimos sobre aqueles momentos em que parece que Jesus estava bem ali nos esperando, naquela encruzilhada da nossa vida. São encontros que nos surpreendem e, a princípio, podemos até ficar um pouco desconfiados: tentamos ser prudentes e entender o que está acontecendo", escreve o Papa no texto.
"Provavelmente, essa também foi a experiência da mulher samaritana, mencionada no quarto capítulo do Evangelho de João", afirma Francisco. "Ela não esperava encontrar um homem no poço ao meio-dia; na verdade, ela não esperava encontrar ninguém. De fato, ela vai buscar água no poço numa hora incomum, quando está muito quente. Talvez essa mulher tenha vergonha de sua vida, talvez tenha se sentido julgada, condenada, não compreendida e, por isso, tenha se isolado, rompido relações com todos."
"Para ir da Judeia para a Galileia, Jesus poderia ter escolhido outro caminho e não ter atravessado Samaria. Teria sido até mais seguro, dadas as relações tensas entre judeus e samaritanos", escreve o Papa. "Mas, ele quer ar por ali e para naquele poço, naquela hora! Jesus nos espera e se faz encontrar justamente quando pensamos que para nós já não há esperança. O poço, no antigo Oriente Médio, é um lugar de encontro, onde às vezes são arranjados casamentos, é um local de noivado. Jesus quer ajudar esta mulher a entender onde procurar a verdadeira resposta ao seu desejo de ser amada", ressalta.
"O tema do desejo é fundamental para compreender este encontro. Jesus é o primeiro a expressar o seu desejo: “Dá-me de beber!” Para iniciar um diálogo, Jesus faz-se ar por fraco, deixando assim a outra pessoa à vontade, garantindo que não se assusta. A sede é frequentemente, também na Bíblia, a imagem do desejo. Mas aqui Jesus tem sede, primeiramente, da salvação daquela mulher. «Mas, se Jesus lhe pediu do que beber – diz Santo Agostinho – era da fé dela que Ele tinha sede»."
"Se Nicodemos fora ter com Jesus à noite, aqui Jesus encontra a mulher samaritana ao meio-dia, a hora em que há mais luz. É realmente um momento de revelação", ressalta o Pontífice. "Jesus dá-se a conhecer a ela como o Messias e também ilumina a sua vida. Ajuda-a a reler a sua história, complicada e dolorosa, de uma nova forma: teve cinco maridos e agora está com um sexto que não é marido. O número seis não é aleatório, mas geralmente indica imperfeição. Talvez seja uma alusão ao sétimo marido, aquele que poderá finalmente satisfazer o desejo desta mulher de ser verdadeiramente amada. E esse noivo só pode ser Jesus."
"Ao perceber que Jesus conhece a sua vida, a mulher muda a conversa para a questão religiosa que dividia judeus e samaritanos. Isto também nos acontece, por vezes, enquanto rezamos: no momento em que Deus toca a nossa vida com os seus problemas, por vezes perdemo-nos em reflexões que nos dão a ilusão de uma oração bem-sucedida. Na verdade, nós criamos barreiras de proteção. Mas o Senhor é cada vez maior, e àquela mulher samaritana, a quem segundo as normas culturais nem sequer devia ter falado, dá a mais alta revelação: fala-lhe do Pai, que deve ser adorado em espírito e verdade. E quando ela, mais uma vez surpreendida, observa que é melhor esperar o Messias sobre estas coisas, Ele diz-lhe: “Sou eu, quem fala contigo”. É como uma declaração de amor: Aquele que estás à espera sou eu. Aquele que pode finalmente responder ao teu desejo de seres amada", escreve o Papa.
"Neste momento a mulher apressa-se a chamar o povo da aldeia, pois é precisamente da experiência de se sentir amada que surge a missão. E que mensagem poderia ela ter trazido senão a sua experiência de ser compreendida, acolhida, perdoada? É uma imagem que nos deveria fazer refletir sobre a nossa procura de novas formas de evangelizar."
"Tal como uma pessoa apaixonada, a samaritana esquece o seu cântaro aos pés de Jesus. O peso daquela ânfora na sua cabeça, de cada vez que regressava a casa, lembrava-a da sua condição, da sua vida atribulada. Mas agora o cântaro é colocado aos pés de Jesus. O ado já não é um fardo; ela está reconciliada. E assim também acontece conosco: para irmos anunciar o Evangelho, precisamos primeiro de depositar aos pés do Senhor o peso da nossa história, entregar-Lhe o peso do nosso ado. Só as pessoas reconciliadas podem levar o Evangelho".
Por fim, o Papa convida a não a esperança. "Mesmo que a nossa história pareça pesada, complicada, talvez até mesmo arruinada, temos sempre a possibilidade de a entregar a Deus e recomeçar a nossa caminhada. Deus é misericórdia e espera-nos sempre!"
 

Bispo

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O tempo da Quaresma é um tempo de conversão e mudança de vida. Inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, sendo este um tempo litúrgico em que nos preparamos para a Semana...

Como bem viver a Quaresma

7 de mar�o de 2025

Como bem viver a Quaresma

 

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O tempo da Quaresma é um tempo de conversão e mudança de vida. Inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, sendo este um tempo litúrgico em que nos preparamos para a Semana Maior de nossa fé, a Semana Santa, que tem seu ponto alto no Tríduo Pascal, permitindo-nos três dias de profunda vivência: a Quinta-feira Santa, Sexta-feira da Paixão, Sábado de Aleluia e a Páscoa do Nosso Senhor.
Para bem viver a Quaresma, é necessário traçar pilares e acreditar na real transformação, que podem ser exercitadas durante os quarenta dias, de maneira mais profunda, na oração, jejum e caridade ou esmola, tudo em espera da Ressurreição do Nosso Salvador.
Só se pode ter uma vivência melhor se existir um contato intenso, então é necessário que tenhamos maiores e melhores momentos de oração e intimidade com Deus. Jejum, se abster de algo que o fiel gosta muito, para que ao invés de depositar todo seu desejo/prazer sobre o alimento, deposite tudo ao Senhor, é necessário que o irmão(ã) tenha em mente que esse desejo não o vença durante esses quarenta dias e que ao acabar esse período não volte comendo/bebendo/jogando de maneira mais exagerada do que iniciou a Quaresma.
E por fim, a caridade/esmola, com o dinheiro que você gastava comprando, por exemplo, um refrigerante - que agora você absteve-se – converta e doe a um irmão que precisa, com toda certeza tudo isso fará a diferença na vida dele. É importante estender as mãos para os irmãos mais necessitados.
Toda penitência deve nos levar à conversão, que deve durar a vida toda. É necessário, ao início de tudo, que nos façamos a seguinte pergunta: No que eu preciso me converter? É importante que façamos um exame de consciência: será que eu preciso ter um momento de maior intimidade com Deus? Então, busquemos rezar mais e de maneira mais profunda. Será que tenho a soberba ou sou desumilde? Propunhamos realizar mais obras de caridade com os irmãos, meditemos sobre a vida e deixemo-nos entregar nas mãos do Senhor.
Mesmo vivendo este belo tempo litúrgico de conversão, o domingo segue sendo o Domingo, Dia do Senhor, portanto, não deve se fazer jejum ou penitência, lembrando que isso não deve ser visto como um alívio de dor, mas apenas uma vivência que o Dia Maior nos proporciona. Recorda-te, queremos a conversão, busque alegria em Cristo e não nos prazeres.
Na Quaresma, nós, o povo de Deus, vamos em busca do Senhor. Durante todo esse período, é necessário que mergulhemos sobre esse recolhimento e as dores que Cristo sofreu por nós. Por isso, ao chegar à igreja, veremos uma diferente “ornamentação”, prevalecendo a cor litúrgica roxa, que simboliza recolhimento e dor, e menos flores. Coloquemo-nos em oração e sejamos vigilantes para bem viver essa Santa Quaresma. Apenas no quarto domingo da Quaresma, mudamos a cor litúrgica para rosa, para simbolizar a alegria, lembrando para nós que Cristo ressuscitou, encorajando-nos para essa vinda do Salvador.
Para bem viver a Quaresma, nós somos convidados a fazer jejum ou a abstinência de carne na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da Paixão. Esse exercício se comporta da seguinte forma: jejum, apenas uma refeição completa e, se necessário, mais duas simples em proporções menores que o habitual (para homens e mulheres entre 18 e 59 anos). A abstinência, faça a escolha de uma alimentação simples e pobre, abstendo-se de carne (para homens e mulheres a partir de 14 anos). Vale lembrar que estão dispensados do jejum: doentes, grávidas e trabalhadores com árduo trabalho braçal ou intelectual.
Santa e abençoada Quaresma a todos! 

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