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Curso de produção artesanal de embutidos e defumados capacita famílias na AAVC de Coxim 5w4343

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23 de maio de 2025

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(Glenda Melo - Diário do Estado)

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A Associação (AAVC) de Coxim foi palco, nesta semana, de um importante curso de capacitação na área de produção artesanal de embutidos e defumados de suínos. A iniciativa, realizada em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), teve como principal objetivo oferecer às famílias participantes a oportunidade de aprender técnicas tradicionais e profissionais na arte de transformar carne suína em produtos de alto valor agregado.
Durante quatro dias intensos de aulas teóricas e práticas, dez alunas participaram da capacitação, adquirindo conhecimentos sobre a preparação de diversos tipos de embutidos, como linguiças, paios e salames, além de técnicas fundamentais de cura e defumação. O curso também abordou boas práticas de manipulação, higiene e segurança alimentar, essenciais para a qualidade dos produtos.
O professor Francisco mais conhecido como Chicão, veio diretamente de Campo Grande (MS) para ministrar o curso. Com anos de experiência na área de carnes e derivados, Chicão destacou a importância da iniciativa:
“Mais do que ensinar uma técnica, estamos transmitindo uma cultura, uma tradição que fortalece a autonomia das famílias. É muito gratificante ver a dedicação das alunas e perceber que elas podem transformar esse aprendizado em uma oportunidade de renda ou melhoria na alimentação familiar”, afirmou.
Um dos pontos altos do curso será neste sábado, quando os produtos elaborados pelas alunas ao longo da formação serão servidos na tradicional feijoada da AAVC.
Entre as alunas, a satisfação é evidente. Lucileide Souza, de 36 anos, contou que sempre teve interesse em aprender sobre embutidos, mas nunca havia tido essa oportunidade, além de não utilizar produtos industrializados e agora artesanais.
“Eu sempre gostei de cozinhar, mas nunca imaginei que conseguiria fazer linguiça ou defumar carne com tanta qualidade. Agora penso até em produzir para vender e ajudar na renda da minha família”, revelou, emocionada.
Já Maria Madalena, de 64 anos, vê no curso uma oportunidade de resgatar tradições familiares.
Agora, com esse curso, quero voltar a fazer em casa e ensinar aos meus netos. É um aprendizado que fica para a vida toda”, destacou.
Segundo a organização, a proposta vai além da qualificação profissional: busca fomentar o empreendedorismo local e fortalecer a segurança alimentar das famílias. A expectativa é que novas turmas sejam abertas nos próximos meses, ampliando ainda mais o alcance e os benefícios desse tipo de formação.
A AAVC há anos oferece para população Coxinense a oportunidade de cursos e capacitações, um projeto lindo que leva dignidade e independência para milhares de famílias coxinenses. (Glenda Melo - Diário do Estado)

Oportunidade

Com salário de R$ 3,8 mil, Governo de MS abre 230 vagas para soldado temporário do Corpo de Bombeiro 1z554j

Inscrições vão até 26 de junho e são destinadas a candidatos com ensino médio completo; atuação será em apoio aos bombeiros efetivos.

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1 de junho de 2025

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O Governo de Mato Grosso do Sul abriu nesta sexta-feira (30) o processo seletivo para 230 vagas de soldados temporários do Corpo de Bombeiros Militar. O salário previsto é de R$ 3.815,88. As inscrições vão até 26 de junho de 2025 e devem ser feitas exclusivamente pela internet.

Inscrições devem ser feitas online 6nx3x

Os interessados devem se inscrever pelo site www.econcursoms.ms.gov.br, onde também deverão enviar os documentos exigidos para avaliação curricular.

Conforme o edital, podem participar brasileiros com ensino médio completo, desde que atendam aos critérios previstos na seleção e na Lei nº 6.300, de 5 de setembro de 2024, que regulamenta a atuação dos praças temporários.

Atribuições dos soldados temporários 3g5a38

Os aprovados irão atuar em atividades de apoio aos bombeiros militares de carreira, como combate a incêndios urbanos e florestais, atendimento em urgências e emergências pré-hospitalares, resgate e salvamento de pessoas, prevenção de afogamentos e ações de defesa civil.

Também poderão desempenhar funções istrativas, atendimento em centrais de comunicação, gestão de riscos e atendimento a emergências com produtos perigosos. Todos os serviços serão supervisionados por militares efetivos.

Curso de formação é etapa obrigatória 261x4v

Os candidatos classificados dentro do número de vagas após todas as etapas do processo serão convocados para o Curso de Formação, que é obrigatório para assumir a função.

Edital disponível online 71465m

O edital completo com todas as informações está disponível para consulta no site da Sejusp. e aqui.

Aléx Viana

A queda de braço entre o andar de cima e o andar de baixo e a cultura de precedentes 1r3024

Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do...

A queda de braço entre o andar de cima e o andar de baixo e a  cultura de precedentes

14 de fevereiro de 2025

A queda de braço entre o andar de cima e o andar de baixo e a  cultura de precedentes

 

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Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do mundo, com mais de 800 mil pessoas presas no sistema penitenciário.
A consequência desse punitivismo exacerbado está no crescente número de demandas judiciais nos Tribunais Superiores, para se ter uma ideia o STF julgou mais HCs nos últimos 15 anos do que nos 100 primeiros anos de sua existência. No ano 2000 o STF recebeu 970 HCs, já em 2023 recebeu 2.760. O STJ no ano 2000 recebeu 3.087, e, em 2023 recebeu 18.227 HCs. Portanto é inquestionável que a demanda dos Tribunais Superiores aumentou consideravelmente.
Esse aumento da demanda vem motivando muitas reclamações dos Ministros. Mas o problema não é a demanda em si, mas, sim, a causa dela. Não existe na nossa cultura jurídica uma cultura de respeito aos precedentes judiciais, vou além, não existe uma cultura de respeito a Constituição e ao Código de Processo Penal. Após 35 anos da promulgação da Constituição de 1988 ainda se discute nos Tribunais o direito da defesa ter o aos autos.
No Brasil os direitos e garantias fundamentais do ser humano não são respeitados, aqui se pratica uma prestação jurisdicional personalíssima, onde o juiz cria uma norma processual própria. Até as prerrogativas da advocacia são transgredidas todos os dias, inclusive pelo STF. Réu e Advogado são tratados como inimigos de Estado.
Mas qual a razão dessa cultura? Certamente a razão mais significativa é a aporofobia, o ódio do sistema em desfavor do pobre. É impossível visualizar os dados e não enxergar que a desigualdade social e a ignorância do povo são as maiores condicionantes da nossa situação atual.
A matéria penal mais tratada no âmbito jurisdicional é relacionada ao tráfico de drogas, nela podemos observar que somente 11,25% das prisões por tráfico advém de investigações prévias, 88,75% advém de prisão em flagrante, desse número 75% são realizados pela polícia militar, e, somente, 15,49% são realizados pela polícia civil. Em suma o sistema enxuga gelo através da polícia militar prendendo peão. (Sentenciando o tráfico: o papel dos juízes no grande encarceramento / Marcelo Semer. – 1.ed. – São Paulo : Trirant lo Blanch, 2019, p. 158/159)
Como o sistema penal mira somente o pobre, o que é inquestionável ao se observar os dados, vigora no país a ideia de que a vida do pobre não tem muito valor, é por isso que a regra em primeira e segunda instância é prender e deixar preso, é por isso que vigora a ideia de que os fins justificam os meios, em que os direitos e garantias fundamentais são relativizados em prol da punição.
É impossível não rememorar Victor Hugo em “O ÚLTIMO DIA DE UM CONDENADO”, que no prefácio se critica que a abolição da guilhotina ocorreu para salvar nobres, isto é, enquanto os guilhotinados eram pobres estava tudo bem: “Se a tivessem proposto, essa desejável abolição, não por conta de quatro ministros despencados das Tuileries em Vincennes, mas por conta do primeiro salteador vindo, por conta de um desses miseráveis que os senhores mal olham quando cruzam com eles na rua, a quem não dirigem a palavra, cujo convívio empoeirado evitam instintivamente, um desse miseráveis, cuja infância maltrapilha correu descalça por ruas lamacentas (...)”.
Assim, não há dúvida que estamos vivendo um choque entre a ideia classista e punitivista do andar de baixo e a ideia progressista do andar de cima. Enquanto o STJ e o STF não efetivamente solidificar a cultura de precedentes, vamos continuar nessa queda de braço, que as instâncias inferiores saem ganhando quando os ministros não deferem de plano a liminar, haja vista o tempo que leva o julgamento do mérito de um HC.
 

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