domingo, 08 de junho, 2025
(67) 99983-4015
A democracia se fortalece com a participação ativa dos cidadãos, e os jovens desempenham um papel fundamental nesse processo. O voto não é apenas um direito, mas um poderoso instrumento de transformação social, permitindo que a juventude tenha voz na definição do futuro do país.
Nos últimos anos, temos visto mudanças significativas na política, impulsionadas pelo engajamento dos jovens. Quando essa parcela da população se mobiliza, temas como educação, meio ambiente, empregabilidade e direitos humanos ganham destaque nos debates eleitorais. O voto jovem tem o potencial de renovar a política, trazendo novas perspectivas e exigindo dos governantes soluções para os problemas que afetam essa geração.
No entanto, ainda enfrentamos desafios, como o desinteresse e a descrença no sistema político. Muitos jovens sentem que seu voto não faz diferença, mas a história mostra o contrário. Em diversas eleições, a participação da juventude foi determinante para mudanças importantes. Cada voto conta, e deixar de votar significa abrir mão do direito de decidir os rumos do país.
Para votar de forma consciente, é essencial buscar informações sobre os candidatos, suas propostas e histórico. Redes sociais, debates, entrevistas e fontes confiáveis de notícia são ferramentas valiosas para ajudar na escolha. O voto informado e responsável é um ato de cidadania que fortalece a democracia.
Portanto, mais do que um dever, o voto é uma oportunidade para os jovens construírem o futuro que desejam. Ao exercer esse direito, eles mostram que são agentes de mudança e que sua participação é essencial para um país mais justo e representativo.
Diante disso, o TRE está convocando os jovens de Coxim que ainda não tiraram seu título de eleitor para adiantar o processo e evitar fila. Conversamos com Marco Túlio Teixeira chefe do cartório eleitoral de Coxim que nos reou como está o cronograma de atendimento aos jovens de Coxim e região que pretendem fazer seu título de eleitor. Lembrando que com 15 anos já é possível tirar o título, ando a poder votar com 16 anos.
Para mais informações, entre em contato pelo número 67- 99678-4567, atendimento das 12 às 18H. A 12ª Zona Eleitoral - Coxim/MS fica localizada na rua General Mendes de Moraes, n.º 86, Jardim Aeroporto.
Justiça
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes decretou ontem quarta-feira (4) a prisão da deputada Carla Zambelli que anunciou ter deixado o país. Moraes determinou...
5 de junho de 2025
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes decretou ontem quarta-feira (4) a prisão da deputada Carla Zambelli que anunciou ter deixado o país.
Moraes determinou ainda o bloqueio dos aportes (inclusive o diplomático) e do salário de deputada e de qualquer outra verba de gabinete paga pela Câmara. Os recursos serão destinados ao pagamento das multas impostas pela condenação por invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Responsabilidade
Assim como crianças, idosos têm direito à proteção integral e prioridade nos cuidados, conforme Estatuto
4 de junho de 2025
A legislação brasileira estabelece deveres dos filhos para com os pais idosos, e descumpri-los pode levar a processos judiciais. Tanto o Estatuto do Idoso quanto o Código Penal preveem consequências para quem abandona material ou afetivamente os pais na velhice. Em casos extremos, filhos podem ser obrigados a pagar pensão alimentícia, responder criminalmente ou até enfrentar ações por abandono afetivo.
“Da mesma maneira que um pai pode ser responsabilizado por negligenciar um filho, os filhos também podem ser responsabilizados pelos pais. O abandono material, por exemplo, é crime”, explica a advogada Lauane Ferreira Rocha, especialista em Direito de Família, em entrevista ao Campo Grande News.
Conforme o Estatuto do Idoso, a pessoa, com mais de 60 anos, devem ter direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões. Além disso, pessoas idosas possuem o direito ao exercício de atividade profissional, ao recebimento de aposentadoria, moradia digna e ao transporte gratuito.
De acordo com o artigo 244 do Código Penal, a pena para o abandono material é de detenção de 1 a 4 anos e multa. O estatuto reforça esse dever, determinando que a família tem responsabilidade solidária pelo cuidado da pessoa idosa, tanto no aspecto emocional quanto financeiro.
Em situações em que há mais de um filho, a responsabilidade é dividida. “Se o caso vai parar na Justiça, todos os irmãos entram nessa cota. A obrigação é compartilhada. É uma responsabilidade enquanto família, tanto financeira quanto afetiva”, esclarece a advogada.
Segundo Lauane, é comum que apenas um filho assuma os cuidados, enquanto os demais se afastam. No entanto, a Justiça entende que todos têm o dever legal de garantir condições mínimas ao pai ou à mãe que envelheceu.
Casos em que o idoso não cumpriu com suas obrigações parentais no ado também geram dúvidas. Segundo a advogada, há mecanismos para que o filho seja desresponsabilizado, especialmente quando há histórico de abandono afetivo ou violência.
Questionada sobre o caso que repercutiu na última semana, da filha que se recusou a aceitar o genitor em casa, Lauane explica que é necessário que existam registros de agressões, ausência parental ou outras provas.
“Ela não teve esse direito assegurado no ado, e agora se vê coagida judicialmente a arcar com os cuidados. Por exemplo, uma medida protetiva, se tivesse sido registrada, ajudaria a comprovar esse abandono”, destacou ela.
Além disso, é possível solicitar a retirada do sobrenome do pai em casos de abandono afetivo, como forma de rompimento oficial da ligação com aquele que não exerceu a paternidade.
A Constituição, o Estatuto do Idoso e o Código Civil reconhecem o idoso como alguém que merece proteção prioritária, assim como as crianças. “É o mesmo artigo que diz que a família deve garantir tudo a uma criança. Depois, ele apenas muda de sujeito e a a tratar da pessoa idosa. São os mesmos direitos, só que invertidos no tempo”, observa a advogada.