sábado, 07 de junho, 2025
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A chia é uma semente rica em gorduras saudáveis, vitaminas, proteínas e minerais, que ajuda a manter a saúde intestinal, facilita o ganho de massa muscular e fortalece os ossos, além de outros benefícios.
A chia também é rica em fibras que formam uma espécie de gel no estômago, aumentando o tempo de digestão dos alimentos e prolongando a saciedade. É, por isso, uma ótima opção para ajudar no emagrecimento. Veja como usar as fibras para emagrecer.
As sementes de chia são comercializadas em lojas de produtos naturais e supermercados, podendo ser usadas na sua forma natural, em iogurtes, pães e bolos, ou na forma de farinha, que pode ser usada em sucos, vitaminas e panquecas, por exemplo. Saiba como usar a farinha de chia.
Benefícios da chia para a saúde
O consumo da chia promove os seguintes benefícios para a saúde:
1. Controlar a glicose
Devido ao elevado teor de fibras, a chia diminui a velocidade de absorção dos carboidratos, controlando os níveis de glicemia no sangue e prevenindo o surgimento da resistência à insulina e diabetes.
Além disso, a chia também ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue de pessoas que já possuem a diabetes.
2. Combater a prisão de ventre
A chia ajuda a combater a prisão de ventre, porque é rica em fibras solúveis, um tipo de fibra que absorve água para as fezes, hidratando-as e tornando-as mais macias, facilitando a evacuação.
No entanto, para se obter esse benefício é importante beber bastante água ao longo do dia e consumir as sementes, de preferência, hidratadas. Saiba a quantidade de água recomendada para evitar a prisão de ventre.
3. Promover a perda de peso
A chia promove a perda de peso, porque absorve uma grande quantidade de água no estômago, formando um tipo de gel que aumenta o tempo de digestão dos alimentos e diminui a fome ao longo do dia.
4. Ajudar no ganho de massa muscular
Por ser rica em proteínas, a chia participa da formação dos músculos, ajudando no ganho de massa muscular. Conheça outras proteínas que promovem o ganho de massa muscular.
Além disso, a chia também tem ótimas quantidades de ômega 3, uma gordura saudável que diminui a inflamação muscular causada pelos exercícios físicos, melhorando o rendimento durante os treinos.
5. Evitar o envelhecimento precoce
A chia contém ácido clorogênico e ácido cafeico, compostos com ação antioxidante que combatem o excesso de radicais livres, um dos responsáveis pelos danos causados às células saudáveis da pele, prevenindo as rugas, a flacidez e o envelhecimento precoce.
Além disso, por conter ótimas quantidades de ômega 3, a chia também ajuda a manter a pele hidratada, macia e sem rugas. Descubra todos os benefícios do ômega 3 para a saúde.
6. Fortalecer o sistema imunológico
A chia fortalece o sistema imunológico, por ser rica em zinco, um mineral com ação antioxidante e anti-inflamatória, que participa da formação e função das células do sistema imunológico, ajudando a diminuir o tempo de duração de gripes e resfriados, além de ajudar na cicatrização de feridas. Veja uma lista com outros alimentos ricos em zinco.
7. Prevenir doenças cardiovasculares
A chia tem ótimas quantidades de ômega 3 e ômega 6, gorduras saudáveis com ação antioxidante e anti-inflamatória, que impedem a oxidação das células de gordura, controlando os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue, e prevenindo, assim, doenças cardiovasculares, como aterosclerose, infarto e insuficiência cardíaca.
Além disso, a chia é rica em potássio, um mineral que ajuda a eliminar o excesso de sódio circulante no sangue, prevenindo a pressão alta.
8. Fortalecer os ossos
Por ter ótimas quantidades de cálcio, potássio e magnésio, a chia ajuda a manter a saúde dos ossos, prevenindo a osteopenia e a osteoporose, além de complicações, como quedas e fraturas.
9. Melhorar o humor
A chia ajuda a melhorar o humor por ser rica em triptofano, um aminoácido que participa da produção de serotonina, um neurotransmissor que atua no sistema nervoso regulando o humor e o bem estar. Veja outros alimentos ricos em triptofano.
10. Manter a saúde dos olhos
Por conter vitamina A, a chia ajuda a manter a saúde da visão, pois evita o surgimento de xeroftalmia, uma doença causada pela deficiência dessa vitamina e que pode provocar secura, manchas brancas nos olhos e dificuldade de enxergar em ambientes escuros, por exemplo.
Como consumir chia na sua dieta
Consuma no máximo 2 colheres de sopa de chia por dia, tome muita água ou consuma a chia em forma de gel, acrescente a chia a saladas de frutas, iogurtes e vitaminas, enriqueça a salada com chia, utilize a chia inteira ou a farinha de chia no preparo de massas e pães.
Aléx Viana
Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do...
14 de fevereiro de 2025
Não se tem dúvida de que no Brasil impera o recrudescimento no âmbito penal, é por isso que o país tem a 3ª maior população carcerária do mundo, com mais de 800 mil pessoas presas no sistema penitenciário.
A consequência desse punitivismo exacerbado está no crescente número de demandas judiciais nos Tribunais Superiores, para se ter uma ideia o STF julgou mais HCs nos últimos 15 anos do que nos 100 primeiros anos de sua existência. No ano 2000 o STF recebeu 970 HCs, já em 2023 recebeu 2.760. O STJ no ano 2000 recebeu 3.087, e, em 2023 recebeu 18.227 HCs. Portanto é inquestionável que a demanda dos Tribunais Superiores aumentou consideravelmente.
Esse aumento da demanda vem motivando muitas reclamações dos Ministros. Mas o problema não é a demanda em si, mas, sim, a causa dela. Não existe na nossa cultura jurídica uma cultura de respeito aos precedentes judiciais, vou além, não existe uma cultura de respeito a Constituição e ao Código de Processo Penal. Após 35 anos da promulgação da Constituição de 1988 ainda se discute nos Tribunais o direito da defesa ter o aos autos.
No Brasil os direitos e garantias fundamentais do ser humano não são respeitados, aqui se pratica uma prestação jurisdicional personalíssima, onde o juiz cria uma norma processual própria. Até as prerrogativas da advocacia são transgredidas todos os dias, inclusive pelo STF. Réu e Advogado são tratados como inimigos de Estado.
Mas qual a razão dessa cultura? Certamente a razão mais significativa é a aporofobia, o ódio do sistema em desfavor do pobre. É impossível visualizar os dados e não enxergar que a desigualdade social e a ignorância do povo são as maiores condicionantes da nossa situação atual.
A matéria penal mais tratada no âmbito jurisdicional é relacionada ao tráfico de drogas, nela podemos observar que somente 11,25% das prisões por tráfico advém de investigações prévias, 88,75% advém de prisão em flagrante, desse número 75% são realizados pela polícia militar, e, somente, 15,49% são realizados pela polícia civil. Em suma o sistema enxuga gelo através da polícia militar prendendo peão. (Sentenciando o tráfico: o papel dos juízes no grande encarceramento / Marcelo Semer. – 1.ed. – São Paulo : Trirant lo Blanch, 2019, p. 158/159)
Como o sistema penal mira somente o pobre, o que é inquestionável ao se observar os dados, vigora no país a ideia de que a vida do pobre não tem muito valor, é por isso que a regra em primeira e segunda instância é prender e deixar preso, é por isso que vigora a ideia de que os fins justificam os meios, em que os direitos e garantias fundamentais são relativizados em prol da punição.
É impossível não rememorar Victor Hugo em “O ÚLTIMO DIA DE UM CONDENADO”, que no prefácio se critica que a abolição da guilhotina ocorreu para salvar nobres, isto é, enquanto os guilhotinados eram pobres estava tudo bem: “Se a tivessem proposto, essa desejável abolição, não por conta de quatro ministros despencados das Tuileries em Vincennes, mas por conta do primeiro salteador vindo, por conta de um desses miseráveis que os senhores mal olham quando cruzam com eles na rua, a quem não dirigem a palavra, cujo convívio empoeirado evitam instintivamente, um desse miseráveis, cuja infância maltrapilha correu descalça por ruas lamacentas (...)”.
Assim, não há dúvida que estamos vivendo um choque entre a ideia classista e punitivista do andar de baixo e a ideia progressista do andar de cima. Enquanto o STJ e o STF não efetivamente solidificar a cultura de precedentes, vamos continuar nessa queda de braço, que as instâncias inferiores saem ganhando quando os ministros não deferem de plano a liminar, haja vista o tempo que leva o julgamento do mérito de um HC.
Bispo
No quinto domingo do Tempo Comum, a Diocese de Coxim viveu uma forte experiência vocacional. No Centro Emaús, local de retiro, formação e oração, aconteceu...
14 de fevereiro de 2025
No quinto domingo do Tempo Comum, a Diocese de Coxim viveu uma forte experiência vocacional. No Centro Emaús, local de retiro, formação e oração, aconteceu o Encontro Diocesano de Catequese, reunindo mais de 120 catequistas para um momento de aprendizado e preparação. Com alegria e fé, esses catequistas se fortaleceram espiritualmente para mais um ano de missão, especialmente no acompanhamento das crianças que iniciarão sua caminhada cristã.
Além desse encontro formativo, a diocese também celebrou vocações específicas ao ministério sacerdotal. Dois novos seminaristas, Matheus e Edgar, ingressaram no Seminário Propedêutico, em Dourados, dando o primeiro o concreto em sua caminhada de discernimento. Já o seminarista Paulo Henrique recebeu a ordem do leitorado, um grau da ordem menor, fortalecendo ainda mais seu compromisso com a Igreja. Com a graça de Deus, vemos as vocações florescerem em nossa diocese, um sinal da presença amorosa do Pai que continua a chamar operários para sua messe.
A palavra “vocação” vem do latim vocatio, onis, que significa chamada ou convite. A vocação é um dom da graça divina, que se manifesta de forma sutil em nossos corações, como um sussurro do Senhor. No entanto, essa chamada exige uma resposta, um “sim” generoso e consciente. Embora a vocação seja uma iniciativa de Deus, cabe a cada um acolhê-la e cultivá-la com oração e discernimento. Como nos ensina a Lumen Gentium, “a vocação de todos os fiéis é um chamado à santidade dentro da Igreja”.
Muitas vezes, reduzimos a vocação apenas ao chamado sacerdotal, mas a Igreja nos ensina que há diversas vocações, todas essenciais para a edificação do Reino de Deus. Além da vocação presbiteral, temos a vida consagrada, o matrimônio e até mesmo os diversos ministérios leigos, como o serviço catequético. Cada um, segundo seu carisma, é chamado a testemunhar Cristo no mundo, respondendo ao chamado divino com generosidade e fidelidade.
Diante dessa riqueza vocacional, somos convidados a rezar pelas vocações e a incentivar aqueles que sentem o chamado de Deus. Assim como Jesus disse a Simão Pedro: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca” (Lc 5,4), somos desafiados a confiar na vontade do Senhor e responder ao Seu chamado com coragem. E, para aqueles que hesitam, vale lembrar as palavras de Cristo: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens” (Lc 5,10).
Que possamos, como comunidade de fé, ser um solo fértil onde as vocações possam germinar e dar frutos. Que a graça do Espírito Santo fortaleça todos os que disseram “sim” ao chamado do Senhor, para que possam servir com amor e dedicação na missão que lhes foi confiada.
TV Divino, Pastoral da Comunicação da Catedral São José