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Motociclista morre após ser atingido por carreta na BR-163 em Coxim 691p3h

(*) Matéria em atualização.

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12 de dezembro de 2024

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Maikon Leal e Luma Danielle Centurion

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Na manhã de hoje, quinta-feira (12), um grave acidente resultou na morte do salgadeiro Hélio Sapiência, de 65 anos, na BR-163, na altura da rotatória com a BR-359, em Coxim.

De acordo com as informações iniciais, Hélio conduzia uma motocicleta Yamaha Factor pela BR-359 e aguardava no cruzamento para atravessar a rodovia.

Após permitir a agem de um caminhão que seguia no sentido norte-sul, ele arrancou, mas não percebeu a aproximação de uma carreta Scania que trafegava no sentido sul-norte. A moto acabou colidindo com os eixos traseiros do cavalo mecânico da carreta.

Testemunhas relataram que o motociclista observou apenas um dos sentidos da rodovia, sem verificar o tráfego em ambos os lados. O motorista da carreta, natural de Rondonópolis e com 47 anos, afirmou que viu o motociclista e tentou evitar o acidente desviando o “cavalinho”, mas não conseguiu impedir a colisão. A carreta transportava uma carga de adubo, carregada no Rio Grande do Sul, com destino a Rondonópolis.

Hélio, que era conhecido na região por vender salgados no Posto Taquari, havia informado momentos antes que iria em casa buscar mais produtos.

Infelizmente, a trajédia ocorreu nesse intervalo. O impacto foi fatal, causando múltiplas fraturas que levaram à morte instantânea do motociclista.

Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e de resgate compareceram ao local. O trânsito foi parcialmente interditado para os trabalhos periciais, e o caso segue em investigação para apurar as circunstâncias do acidente. O motorista da carreta permaneceu no local e não sofreu ferimentos.

 

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Um acidente de trânsito envolvendo duas motocicletas mobilizou equipes de resgate na tarde desta quinta-feira (5), no centro de Coxim. A colisão ocorreu em uma das vias mais movimentadas da região, quando uma vendedora que retornava ao trabalho colidiu com um entregador de supermercado.

De acordo com as informações apuradas no local, o entregador do supermercado não sofreu ferimentos e dispensou atendimento médico. Já a vendedora sofreu algumas escoriações e precisou ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros. Ela foi encaminhada consciente ao Hospital Regional de Coxim, onde ou por exames médicos para avaliação de possíveis lesões, ela segue fora de perigo.

Testemunhas relataram que o acidente aconteceu em um cruzamento, mas as causas ainda serão apuradas pelas autoridades competentes. A Polícia Militar foi acionada para organizar o trânsito e registrar a ocorrência.

O trânsito ficou parcialmente interditado durante o atendimento, mas foi rapidamente normalizado.

Este é mais um alerta para a necessidade de atenção redobrada de motoristas e motociclistas, especialmente em áreas centrais de grande fluxo de veículos e pedestres.

Acidente

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Mato Grosso do Sul já contabiliza, só em 2025, 114 mortes no trânsito o segundo pior índice em seis anos, segundo dados oficiais da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O número assusta e reforça uma triste constatação: apesar dos veículos mais modernos e das campanhas educativas cada vez mais frequentes, o comportamento humano segue como a principal causa dessa tragédia cotidiana.

Entre os dias 1º e 25 de maio deste ano, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 97 acidentes e 14 mortes apenas nas rodovias federais que cortam o Estado. Para a corporação, ultraagens perigosas, uso do celular ao volante, ausência de cinto de segurança e embriaguez são os principais fatores que transformam ruas e estradas em campos de batalha.

E quantas famílias inclusive de Coxim estão chorando neste momento por perder algum ente querido ou amigo pela imprudência de alguns no trânsito?

Mas os efeitos dessa epidemia não se restringem às estatísticas de óbitos: atingem, com força, o já fragilizado sistema de saúde pública. O Hospital Adventista do Pênfigo, referência no atendimento de traumas em Campo Grande, gasta R$ 3 milhões por ano apenas com cirurgias decorrentes de acidentes de trânsito. São, em média, 160 pacientes por mês e um custo de R$ 1.520 por procedimento, despesas bancadas por contratos públicos.

Na Santa Casa, maior hospital de referência do Estado, a situação é ainda mais grave. Operando com um déficit mensal de R$ 13 milhões, a unidade chegou a bloquear a entrada de novos pacientes, diante da falta de insumos cirúrgicos. O cenário de sobrecarga tem dias e horários previsíveis: finais de semana, feriados e festas, quando o número de vítimas do trânsito explode e domina os prontos-socorros.

Enquanto as unidades de saúde contam os prejuízos e istram a superlotação, o poder público ite a ausência de um diagnóstico claro sobre os custos dessa violência. A Secretaria Estadual de Saúde revelou que não realiza qualquer estimativa consolidada sobre os gastos com atendimento a vítimas de acidentes. Já a Prefeitura de Campo Grande sequer respondeu aos pedidos de informação. Em contraste, São Paulo, maior cidade do país, gastou R$ 35 milhões em 2024 com atendimento a vítimas de trânsito; o Sistema Único de Saúde (SUS), R$ 314 milhões em todo o país  números que especialistas apontam como subestimados.

 

Esse abismo entre ações pontuais de conscientização e a realidade brutal das estradas evidencia o que especialistas classificam como um problema enraizado: uma cultura de impunidade e irresponsabilidade social. Como lembrou o filósofo Paul Virilio: “quando você inventa o navio, também inventa o naufrágio”. O automóvel, símbolo de liberdade e progresso, tornou-se também uma arma letal diante da falência ética em seu uso e da fragilidade da regulação pública.

Os dados do Atlas da Violência 2024 confirmam a tendência: entre 2018 e 2023, as mortes por acidentes de trânsito em Mato Grosso do Sul aumentaram 20,9%. O índice revela não apenas falhas individuais, mas um colapso mais amplo de infraestrutura, fiscalização e, sobretudo, de priorização da vida nas políticas públicas.

“O trânsito é um espelho da sociedade”, afirma Renato Campestrini, especialista em segurança viária do Observatório Nacional de Segurança Viária. “Quando vemos esses números, estamos vendo também a falência de um pacto coletivo por civilidade.”

No centro dessa tragédia estão vidas interrompidas e famílias devastadas, mas também um Estado que, ao negligenciar a prevenção e a fiscalização, transfere aos hospitais lotados e mal financiados a fatura de sua omissão.

Mudar esse quadro exige mais do que campanhas publicitárias pontuais em datas simbólicas como o Maio Amarelo. É necessário um compromisso contínuo com investimentos em infraestrutura, fiscalização rigorosa, educação cidadã e políticas públicas que realmente coloquem a dignidade humana e o direito à vida no centro da gestão do trânsito, com isso vidas importantes para todos nós poderão ser preservadas.

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